segunda-feira, 27 de novembro de 2006

notícia

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Recebi hoje a notícia, abaixo reproduzida, numa newsletter do Diário Digital.
Porque Oeiras é uma das principais estações de comboio da Linha, achei que seria interessante partilhá-la com todos. Sem esquecer, claro está, todas as outras estações do concelho, algumas mais problemáticas, como Paço de Arcos.
Não a vou comentar, mas é fácil encontrar algumas questões correlatas: aumento da circulação de peões, camionetas a abarrotar, comboios à cunha, e por aí fora. Talvez alguém queira reflectir sobre o assunto e expor aqui algumas ideias:


Portugueses começam a trocar o carro pelo comboio
Depois de longos anos em sentido contrário, está a aumentar o número de portugueses que deixam os automóveis particulares em casa e a fazem a viagem para o emprego nos comboios da CP.

A notícia faz manchete na edição desta segunda-feira do jornal Público, que cita estudos recentes segundo os quais, nos primeiros nove meses deste ano, a CP transportou aproximadamente 2,5 milhões de passageiros a mais do que no mesmo período do ano passado.

Segundo o jornal, trata-se de um aumento modesto, de 2,5%, que ainda está longe de sanar o défice que vem do passado, já que, só entre 2000 e 2005, a CP perdeu 18 milhões de passageiros. Embora este resultado se deva igualmente a outros factores - por exemplo, a transferência da Linha da Póvoa para o Metro do Porto, em 2000.

No entanto, a CP acredita que os portugueses estão a responder à melhoria da oferta, uma vez que há mais comboios no serviço Alfa Pendular e mais regionais, razão pela qual, neste último caso, a subida de passageiros foi de 5,5%.

Os bons resultados da CP não são, contudo, um caso isolado, já que Fertagus, que opera os comboios que atravessam a Ponte 25 de Abril, em Lisboa, também registou, até Outubro deste ano, 5% de aumento no movimento de passageiros.

27-11-2006 7:55:41

in Diário Digital, AQUI

imagem: © comunicação visual 2006
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6 comentários:

Anónimo disse...

Eu acho isto tudo uma ganda pândega para TESTAR a paciência do zé...

Anónimo disse...

Não percebo em que é que este anónimo contribuiu para este espaço...

Aparecem aqui escondidos no anonimato só para dizer parvoíces!

Você quer testar o quê!?


Holy smoke !!

Isabel Magalhães disse...

nem tudo o que parece é! :))))

Isabel Magalhães disse...

J.A.;

Não sou 'consumidora' de viagens de comboio por vários motivos, mas e talvez o mais imediato seja o facto de habitar uma freguesia denominada do 'interior'.

A primeira vez que vi a minha freguesia assim denominada, 'do interior' achei estranho, porque eu tenho o Tejo ali em baixo, a escassas centenas de metros...

Mas, e dizia eu, pela próximidade a Lisboa e com carreiras Vimeca à porta - do preço do bilhete para Lisboa falar-se-á noutra ocasião - é mais cómodo usar o autocarro, já que apanhar o comboio em Algés implica transporte até lá e respectivo estacionamento.

Posto isto, e sempre que se fala de viagens de comboio de pequena distância, i.e. Lisboa / Cascais, ou Lisboa / Sintra, o que primeiro me salta à ideia é a segurança. Ou falta dela. De dia, mas especialmente de noite.

E talvez fosse pertinente que a CP esclarecesse os utentes sobre os riscos que correm os que pagam o bilhete para usar o comboio.

* :)

Unknown disse...

Olá Isabel,

São questões muito pertinentes, em especial a da segurança.
Não imagino qual a resposta da CP.
Além de que a questão não se coloca apenas no interior das composições, mas nas próprias gares, nas estações, e nas zonas envolventes, como é o caso das paragens de transportes públicos.

Claro que não é a CP quem tem que garantir este último caso. Mas ele não deixa de ser um problema a enfrentar.
Exemplifico com a Estação de Oeiras. No largo onde estão os abrigos das paragens de camionetas, no Inverno, à noite, não se vê vivalma, muito menos um polícia a quem recorrer.
É frequente, sobretudo a horas mais tardias, p.ex. às 23h, uma pessoa estar ali sentada sozinha durante muito tempo, tornando-se um alvo fácil para meliantes.

Essa questão de "freguesia do interior" é muito interessante.
A nossa Estação de Oeiras serve principalmente a freguesia de Oeiras e São Julião da Barra, uma freguesia 'litoral'. As outras, 'interiores', em direcção a Algés têm todas as estações que pela Linha se estendem nesse sentido.
Acontece é que a Estação de Oeiras dá serventia a muitas localidades 'interiores' do concelho vizinho, Cascais. Concretamente, as povoações situadas na freguesia de São Domingos de Rana. Por razões que julgo terem a ver quer com a maior facilidade de transporte para aqui, quer com os passes sociais (logo, com preços).

bjs,

Isabel Magalhães disse...

Onde se lê:

De dia, mas especialmente de noite.

leia-se:

De dia, e mais especialmente de noite.

desculpem.