quinta-feira, 23 de novembro de 2006

Políticas de Saúde para Oeiras

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Hoje, dia 23 de Novembro, realiza-se em Carnaxide o Ciclo de Conferências Oeiras mais à Frente, com o tema “Políticas de Saúde no Concelho de Oeiras”.
Tem início ás 21h e o encerramento está marcado para as 22h30 com a intervenção de Isaltino Morais.
Ou seja, o movimento de cidadãos que integra o suporte político do actual presidente da Câmara, vais discutir as políticas de Saúde para todo o concelho de Oeiras durante uma hora e meia. Repito, uma hora e meia.
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Só desejo que seja o tempo suficiente para o actual presidente dizer claramente se irá ou não, cumprir o seu programa eleitoral no que diz respeito à Saúde.
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Relembro mais uma vez o Sr. presidente e não só, que, enquanto candidato, assumiu com os Oeirenses o seguinte: "Os Centros de Saúde de Queijas, Algés, Carnaxide (remodelação) e Barcarena serão uma realidade, independentemente da capacidade do Ministério da Saúde em os promover. A CMO assumirá a responsabilidade do seu lançamento e construção durante o próximo mandato."(Programa Eleitoral).
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Passado mais de um ano sobre o início do seu mandato, Isaltino Morais é cada vez mais vago, deixando passar a imagem de alguém que tem consciência que não vai cumprir as promessas, mas que não sabe como dizê-lo.
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Diz que a construção dos Centros de Saúde dependerá de um protocolo com o Governo, para logo a seguir afirmar que o C.S. de Algés “arrancará lá para 2008” e os restantes “deverão arrancar em 2009”, mas relembrando sempre que "as câmaras não têm qualquer responsabilidade na construção de centros de saúde".
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Dá o dito por não dito, assume que para iniciar as obras necessita de financiamento do Governo (que ainda não está assegurado), mas no entanto, assume em simultâneo, que "as obras deverão arrancar” lá para 2008 ou 2009.
Ou seja, no último ano de mandato se houver financiamento, é claro.
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Na altura da campanha dei a cara por estas e outras promessas, com a garantia do próprio que eram viáveis e exequíveis.
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Se me é permitido dar um conselho ao Sr. presidente, pois o próprio julgou-me capaz de o fazer no passado e não tem razões para ter mudado de opinião, gostaria de lhe dizer que fazia melhor se assumisse a realidade.
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Ter coragem e dizer aos Oeirenses que não será possível cumprir todas estas promessas, explicando de seguida as razões.
Seria mais honesto e merecedor da compreensão de grande parte dos eleitores, como também dava o exemplo que em política a palavra “promessa” ainda tem algum valor.
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Era positivo que a saúde no Concelho de Oeiras saísse do estado de coma em que se encontra, porque é preciso começar uma nova vida!
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11 comentários:

Isabel Magalhães disse...

Caro Nuno;

Quando li a hora do início e do encerramento pensei - por momentos - que tivesse lido mal ou havido um qq engano. :)))

Quanto ao resto... pois!


Um abraço.
Um beijinho.
I.

Unknown disse...

Olá Nuno,

Bom post, muito esclarecedor. Parabéns!

Quanto à hora, não percebo a confusão...

Uma hora e meia chega perfeitamente para dizer meia dúzia de bacoradas e comer um pastelinho de nata miniatura com um copinho de porto ou carcavelos, coisa tão ao gosto do Isaltino em cerimónias em que esteja presente.
Às vezes penso que esta obsessão do homem pelas miniaturas deve ser trauma que lhe ficou da infância...

Abraço,

Isabel Magalhães disse...

J.A.




ihihih!



um abraço.

Anónimo disse...

Caro Nuno Mendes,

Como muito bem indica no seu artigo, a referida conferência insere-se no denominado “Ciclo de Conferências Oeiras Mais à Frente” o que é sinónimo automático e óbvio de pouca vergonha e escândalo.
Trata-se no fundo de um pretexto para a realização de uns pacatos comes e bebes e para as tão habituais “palmadinhas” nas costas acompanhadas de palavras de circunstância em tom elogioso e dirigidas a Morais.
Creio que nem vale muito a pena o Senhor Nuno Mendes perder tempo em comentar o facto em causa com sentido crítico. Encare este ciclo de conferências como um momento anedótico e insurja-se sim contra o facto de o cocktail da conferência ser custeado pelo erário público.
Tendo o Senhor Nuno Mendes ambições politicas - como aliás denúncia o seu texto de opinião entre outros – julgo que em vez de se preocupar com os centros de saúde daqui e dali deveria erguer essa bandeira que é a revindicação de um Grande Hospital para o Concelho de Oeiras.
Sintra tem, Cascais tem, Lisboa tem, Oeiras não tem e precisa de um urgentemente. Oeiras tem hoje uma densidade populacional extraordinária e são residentes no nosso Concelho milhares e milhares de cidadãos que se têm que deslocar a concelhos vizinhos para resolverem as maleitas de que padecem.
É óbvio que a decisão para a implementação de uma infra-estrutura estruturante e desta dimensão, que é um Grande Hospital, não é da competência do município, porém, com a força da revindicação na voz da população e na dedicação de uma força de persuasão trabalhando nesse objectivo, estou plenamente convicto de que esse objectivo está plenamente ao alcance de Oeiras e dos seus munícipes.
Voe pois mais longe, observe, não o que se passa na imediata e corriqueira banalidade promíscua de Morais e contrarie os seus intentos com propostas audazes e unânimes.

António Manuel Bento, um cidadão com visão.

Nuno Roldão Mendes disse...

Isabel e António:

;)

Caro António Bento:

Agradeço muito os seus conselhos e concordo plenamente.
Já se falava durante a campanha eleitoral da necessidade da criação de um Hospital em Oeiras. Na impossibilidade de no imediato se concretizar essa obra, foi pensado e sugerido por muitos, um Hospital de "retaguarda", modelo que se verifica noutros países em regiões periféricas das grandes cidades.

Como sabe, a Câmara de Cascais está na linha da frente e muito bem posicionada para levar para o seu Concelho, um Hospital central.

Capacidade de negociação?
Maior Credibilidade?
Situação geográfica mais adequada?

Existem certamente vários factores que contribuem para a escolha de Cascais.

Mas temos que perceber e assumir, que independentemente de ter ou não um hospital em Oeiras, os centros de Saúde são fundamentais nos cuidados de saúde primários.
Vem aliás, de encontro às linhas de orientação do Governo actual e anterior, que consideram que os centros de Saúde tem que ter um papel mais activo e de "triagem" no sistema de saúde nacional, de apoio e cooperação com os hospitais centrais.

Não podemos admitir, e não terá sido por acaso que todas as forças politicas falaram nisso, que um concelho como Oeiras, com níveis de desenvolvimento e de qualidade de vida altos, continue a tratar a saúde dos seus munícipes mais carenciados desta forma.

O PSD deverá ter um papel fundamental na discussão séria, realista e não demagógica, não só deste, como de muitos outros temas pertinentes em Oeiras.

Um abraço.

Anónimo disse...

Ó Nuno,

Parabéns, pá! Na foto anterior parecia um puto e agora já parece um político igual àqueles de quem tantas vezes diz mal.

Isabel Magalhães disse...

Olá Nuno Mendes;

Em relação aos Centros de Saúde do concelho de Oeiras, tem conhecimento de algum que funcione vinte e quatro horas por dia ou temos apenas centros de saúde com horário de repartição pública?

Em Linda-a-Velha, a extensão do Centro de Saúde funciona até às 20H00 nos dias úteis - salvo erro.

No vizinho concelho de Mafra, na vila do mesmo nome, o Centro de Saúde funciona vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana, e tem serviço de radiologia, entre outros. É o que podemos chamar um pequeno hospital.

Um abraço.
IM

Anónimo disse...

A saúde em Portugal está DOENTE!

Anónimo disse...

E o IMORAIS é um doente mental.

Anónimo disse...

o IMORAIS doente mental? brincamos ou quê? o gajo é um grande espartalhaço e andou-nos a comer a todos quase duas décadas. doente mental é quem já sabia isso e foi votar no passarão.

Anónimo disse...

ao anónimo das 3.24

muito bem.

subscrevo.