ECONOMIA
DGCI anula 700 milhões de euros de execuções fiscais em 2006
A Direcção-Geral dos Impostos anulou dívidas no valor de 700 milhões de euros o ano passado. As razões que estão na origem destas anulações derivam de decisões judiciais ou "outras", refere o relatório da Conta Geral do Estado de 2006, hoje divulgado. »»»
COMENTÁRIO
fiscalista
Se o fisco devolvesse todo o indevido.... outra seria a "estória"!
O fisco comporta-se com pouca/nenhuma boa fé. Espolia até mais não poder. Não se coíbe de cobrar o indevido/prescrito/caduco. É o "ver se te avias", não olhando a meios para atingir os fins. O que interessa é cobrar. O resto: atendimento correcto, competente, o esclarecimento não interessam. É a gestão bancária transposta para a gestão tributária. E todos nós sabemos que, com os Bancos, se nos distraímos... estamos tramados. Portanto... antes de pagar esclareça-se e... não confie nos serviços Fiscais.
1 comentário:
Caro Fiscalista,
Compreendo e aceito o anonimato com que ao público em blog de Oeiras Local se dirige, o tema a que alude é por si só razão para represálias. Deixe-me que lhe diga: A sapiência das suas palavras levam-me desde já a considerá-lo um cidadão honesto na verdadeira acepção da palavra e também por isso a si me dirijo tratando-o por Ficalista com “F“ grande! Como o é certamente, Fiscalista proeminente, e com nome na “praça” com toda a certeza!
Atente-se ao que diz e acrescente-se, ao lote das cobranças a que se refere, a componente de multas. O mínimo atraso no pagamento e as multas chovem na caixa de correio em modo de cartas registadas e com aviso de recepção. O Estado que se atrasa de forma sistemática ao pagamento - em média mais de 18 meses a pagar - não perdoa um atraso por mais pequeno que seja, acrescentando à multa os chamados juros de mora. Um escândalo.
Por tudo o que o caro Fiscalista aqui nos disse, embora de forma sucinta, e pelas multas também, mas também e ainda porque todos estes expedientes servem não mais do que para tapar as consequências graves do despesismo sem fim do sector público e do neputismo dos seus dirigentes é com regozijo que constato que os abusadores não conseguiram “sacar” ao contribuinte honesto 1,2 mil milhões de contos. O saque e a tentativa de golpe falharam! Ainda bem e graças a Deus.
Um cidadão honesto deverá sempre pagar os seus impostos, mas deverá também ter a consciência do que é o seu dever cívico versus ser abusado/espoliado do capital que é seu e lhe pertence, a ele e à sua família, por direito do seu trabalho e suor.
É pois neste equilíbrio de base moral variável na consciência de cada um, que o cidadão se deverá reger, pagando os seus impostos como contribuinte honesto que é certamente e jamais contribuindo para o saque que acopulado ao seu bom nome lhe é perpetrado pelo Estado. Os abusos jamais deverão ser permitidos.
A titulo de exemplo e também para esclarecer os detractores das minhas palavras lembro os casos da população raiana que se abastece em Espanha. Lá o IVA é de 16% esses cidadãos são honestos, não se deixam espoliar e defendem os seus direitos. Ao encherem o depósito dos seus carros em Espanha, e com isso poupando dez euros, podem ser acusados de contrabandistas, de fugirem aos impostos em Portugal e tudo o mais, mas, para mim, eles não se deixam é roubar! Digo isto acrescentando que não gosto de espanhóis de modo geral.
António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade
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