No local onde funcionou durante muitos anos uma praça (tradicional) acabou de ser edificado um novíssimo centro comercial.
Não foi ainda inaugurado. Mas já lá se encontram instalados um talho, uma mercearia, um vidraceiro-casa de molduras. Prevê-se, ainda, a instalação de um restaurante sendo que, na restante área será instalada a Sede da Junta de Freguesia de Caxias. Com uma população dispersa pelo território, onde ainda subsistem grandes espaços verdes pertença do Estado, esta freguesia apresenta carências comuns a outras freguesias do Concelho mas agravadas nos domínios da mobilidade e dos equipamentos sociais de proximidade.Sabemos que noutros locais foi possível manter e dinamizar equipamentos tradicionais. Não obstante a população reduzida e dispersa, parece-nos ser importante que a nível nacional e local se repense esta forma de "desordenamento", quaisquer que sejam as assimetrias verificadas. Não será sustentável a médio prazo e a nova realidade geracional, a pressão laboral sobre as famílias. as questões das acessibilidades, da mobilidade e ambientais assim o exigem.
15 comentários:
Era para ser um mercado com tipologia de centro comercial, era, mas por falta de comerciantes interessados foi quase tudo dado à Junta, que por sua vez viu cancelado o projecto da sua sede, que era para ser um pouco mais acima, junto à escola.
F;
Era uma praça (mercado)?
Sem querer entrar por outros caminhos em relação ao post - estou com pressa - o que me salta logo à vista num mercado tradicional é a falta de conforto para quem lá trabalha, - as correntes de ar, o frio, etc.
Claro que 'nos' falta 'visão', -basta ver e copiar - vi em Londres, no início dos anos 80, num mercado de rua em Candem Passage, (antiguidades) que os comerciantes dispunham de aquecimento eléctrico nos pequenos 'quiosques' que pouco mais eram que um balcão e um telheiro exíguo.
Em Budapeste entrei num mercado municipal, tipo a nossa Praça da Ribeira, e havia aquecimento a gás para os meses de frio.
Em Portugal convencionou-se que o país é quente... :)
Estas lojas têm pré-instalação para ar condicionado. Quando lá forem atentem no requinte dos acabamentos e opções arquitectónicas, o que contrasta com a utilização daquele tipo de edifício.
Ouvi falar que em Linda-a-Velha conseguiram manter o mercado. Cofesso que não conheço...mas li que houve a intenção de manter serviços tradicionais.
Recordo-me de ter estado em Versalhes (no Inverno) para visitar o Palácio Real. Numa praça da vila, quando chegámos. estavam montadas bancas (que aqui só vejo nas encenações medievais) onde se vendiam víveres (desde galinácios até vegetais). Os vendedores anunciavam pregões (alguns seriam emigrantes portugueses). Quando voltámos a praça estava vazia e impecavelmente limpa. Sou daqueles a quem o cheiro a peixe não incomoda. No interior do país gosto de visitar os mercados locais e no Algarve as praças com aquele peixe fresco que penso que só há no Algarve.
Quanto às condições de quem trabalha...concordo que devem existir. Mas não consigo associar peixe fresco a alcatifa de centro comercial.
Diz o Oeiras que faltaram comerciantes interessados. Talvez, apesar do meu barbeiro dizer que estava inscrito para uma loja (?).
Creio que compete às autarquias criarem as condições e dinamizarem. Não será fácil, acredito. Mas também me parece "que não estamos para aí virados".
Oeiras;
Não duvido...
Referia-me à falta de conforto dos mercados tradicionais.
Fernando;
O assunto do 'Mercado de Linda-a-Velha' foi publicado no O.L.
http://oeiraslocal.blogspot.com/search?q=mercado+de+linda-a-velha
O novo mercado é melhor que o anterior, passo muito bem sem o "tradicional", venha o "novo". Em geral, não concordo com o post.
A generalidade da população da freguesia encontra-se envelhecida, mas continua a ser a melhor freguesia para se viver em Oeiras.
Isto é uma praça moderna.
Sempre atento, António Manuel Bento
PS, Por motivos de ordem Maior não tenho podido acompanhar o debate em refer~encia. Um cumprimento a todos os cidadãos oeirenses honetsos.
António Manuel Bneto, um cidadão ao serviço da comunidade
Não posso deixar de reparar na nova imagem da Senhora Isabel Magalhães, uma cidadão como grande postura e classe. Os meus parabéns.
António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade
Sr. Bento;
O que vou escrever não tem nada a ver com o seu comentário, que no entanto agradeço, mas hoje à tarde lembrei-me de si (sem ironia) e interroguei-me sobre a sua ausência esperando que não fosse por nenhum motivo grave.
+é o desinteresse pela vida, coisas de idade, da gente velha
Ao"disse" que está no seu direito de permanecer anónimo...ainda que aqui ninguém o levasse preso por discordar,
Também ficámos sem saber se habita ou não a freguesia (não que isso seja condição para se pronunciar), mas é sempre agradável ouvir novos visitantes que não ficam pela leitura e dão a sua opinião ou falam de assuntos com interesse para a vida das pessoas a nível local, p.ex.
Por outro lado diz que não concorda com aspectos do post. Será com a imagem. Olhe que os vidros (diz-se localmente) vieram da Alemanha. É de facto um bonito edifício...se cumprir a função.
População envelhecida...bom mas isso só não acontecerá nos bairros sociais.
Quanto ser a melhor freguesia para se viver...fica sempre bem uma afirmação de bairrismo (julgo). Penso que tb se refere a circunstância de ser uma freguesia com um grande pulmão verde (tirando o buraco bque lhe fizeram na encosta do Min da Justiça)...mas não contesta os problemas de mobilidade e de acessibilidade por resolver (coisa nada fácil, admito).
Bem-vindo
Então, então Sr. Bento, que desânimo é esse? Vamos lá voltar à luta. Apareça no blog que sempre se distrai...
o facto é que isto não é um mercado! falta-lhes comerciantes???? vá-se lá perceber porquê... vá-se lá perceber os preços artronómicos que pediam... gasta-se imenso dinheiro numa obra que não fazia falta à freguesia, pelo menos não nestes moldes... fazia sim falta um mercado a sério, com comerciantes... e uma extensão do centro de saude... e desassorearem a ribeira... e terem melhores transportes... mas tudo isso são pormenores que não interessam... não quando se tem um mercado deste, novo, moderno, com vidros vindos da alemanha (como se não houvesse industria vidreira em portugal - a exemplo a marinha grande)... viva a modernidade!
Mas que grande vigarice da Iomafi...Com o alto patrocínio do PS... Tanto dinheiro deitado ao lixo noutros projectos.
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