quinta-feira, 17 de abril de 2008

Locais do Concelho de Oeiras

Valejas

Valejas

O Bico fica em Tercena, junto à Fábrica da Pólvora, na margem leste da Ribeira de Barcarena, por debaixo de S. Marcos, no limite com o concelho de Sintra.

A Ribeira Acima é um lugar pequeno, esquecido, entre a Fábrica da Pólvora e Barcarena, junto às margens da Ribeira de Barcarena.

[Texto e fotos enviados por Mariano Gonçalves]

12 comentários:

Anónimo disse...

Amigos oeirenses,

Estes são momentos de avaliação, vistos em retrospectiva, acerca das políticas sociais e de habitação que desde o 25 de Abril de 1974, tem sabiamente sido desenvolvidos no concelho de Oeiras e na freguesia de Barcarena em particular.

O resultado é ZERO (de nada).

Sem mais comentários,

Carlos Maria,

Anónimo disse...

Isabel,
É triste o que nos mostra. Como é possível que gentes tão inteligentes, com conselho de senadores e tantas parcerias publico privadas não encontrem maneira de conservar e manter o que nasceu e deu guarida às pessoas que fizeram este Municipio que quer ser MODELO.
Claro que eu penso pequenino e não sou exemplo para ninguém
Clotilde

Anónimo disse...

Está à vista, o outro lado do concelho de Oeiras, é a verdade daquilo que muitos milhares de oeirenses vivem e suportaqm no dia a dia.

Oeiras só tem rosas para uns quantos, e, cravos e espinhos para todos os outros.

Esta é a verdade que se reflecte logo, na habitação, e social, pois os que aqui tem de viver, e tolerar isto, não dispõem de rendimentos em outros lugares.

ALTO DO LAGOAL E VALE DA TERRUGEM disse...

Estas casas estão muito longe sede do Concelho. Contudo atrevia-me a dizer aos moradores destas casas degradadas que se apresentassem nas reuniões públicas da Câmara e solicitassem uma casa. É o que eu vi fazer a pessoas que já habitam ou querem habitar em bairros sociais.

Anónimo disse...

Não concordo muito em pedir para morarem em bairros sociais. O que penso que deveria ser feito é que o Municipio encontrasse maneira de as reabilitar dentro da sua génese e as pessoas que ali quisessem morar tivessem melhores condições.Devia ser proibido deixar degradar o património fossem inquilinos ou senhorios. Já agora: há algum norma e se é aplicada para quem estraga os nairros sociais seja dono ou inquilino da CMO???
Clotilde

Unknown disse...

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Será que em países civilizados também deixam cair as casas - que já existem, muitas habitadas e onde nasceu muita gente - e 'espetam' com as pessoas em bairros sociais, antros de malandragem como sabemos, retirando-as, desenraizando-as, dos locais que amam e desrespeitando os seus direitos e vontades ?

Fica a pergunta.

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Isabel Magalhães disse...

J;

Sem querer retirar força ao teu comentário tb é preciso lembrar que muitos dos habitantes desses bairros sociais (do concelho de Oeiras) são oriundos de bairros de barracas, - barracas construídas em terrenos alheios, barracas compradas a terceiros e até barracas alugadas...

É um facto que era preciso erradicar mas talvez o realojamento pudesse ter seguido outra via.

Unknown disse...

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???!!!... TALVEZ...???!!!

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Anónimo disse...

Isabel,

O problema do concelho de Oeiras é de que o dito de realojamento, foi conduzido pela autarquia, para incorporar imigrantes (nacionais e estrangeiros) que ocupavam terrenos há menos de 5 ou 10 anos, que passaram a ser necessários à construção, dado que, ali vivam em barracos, nessas zonas onde hoje estão construídos condomínios e casas de luxo.
Era preciso desafectar esses terrenos para o imobiliário. Chamou-se erradicação das barracas.

Da questão social e humana, dos habitantes que aqui viviam fazia mais de 50 ou mesmo 60 ou 70 anos, esses continuam nas mesmas casas, como se vê nas imagens.

A questão é simples, só não a vê quem é cego:

A autarquia, não podia deitar abaixo os núcleos antigos e históricos, para ali fazerem os tais apartamentos de luxo. Havia pedreiras e terrenos para esse efeito.

Assim deixou de haver barracas de madeira, mas continuam seres humanos a viver na piolhice, em barracas de pedra, cheia de ratazanas e sem as mínimas condições.

Só que tudo isso está disfarçado de «património».

Ninguém teve em mais de 50 anos, a coragem de começar a reabilitar esses núcleos habitacionais antigos, todos eles com mais de 1 ou 2 séculos.

Pedro

Fernando Lopes disse...

Por lapso de um infoexcluído (je) em vez de colocar o meu nome saíu-me VALEDATERRUGEM. Isto porque queria esclarecer a minha posição quanto a bairros sociais que não defendo para os habitantes das zonas antigas. Antes, como diz a Clotilde entendo que devem requalificar e reinstalar lá as pessoas. Dirão alguns - mas e o dinheiro? Mas não há programas, fundos do governo? Será que estão esgotados.
O que eu vi na Câmara foi uma população maioritária de Árica (alguns terão já nascido cá)a pedir uma casa em bairros sociais. O próprio PCMO questionava esta postura. Não tenho grandes dúvidas que são pessoas com dificuldades...como muitos outros portugueses.
Esta política leva ao surgimento de guetos...creio até que a CMO já deve ter consciência disso. Enfim

Anónimo disse...

Os guetos existem, eles foram criados pela política social da CMO, que quiz: 1-desimpedir os terrenos bons para construção, e que estavam ocupados com as tais barracas de africanos e portugueses, 2- reinstalar essa gente em espaços baratas, para a autarquia e são eles, os actuais bairros.

Porque era urgente limpar os terrenos, para neles se fazer o que lá vimos hoje, condominios e apartamentos de luxo (bruxo, burro sou eu...)

Anónimo disse...

É triste ver em Oeiras edifícios como o Vila Longa a apodrecerem com os inquilinos lá dentro, onde as pessoas não têm saniamento básico, são obrigadas a habitar com pombos e chove tanto como na rua. Inquilinos estes que pedem constantemente à Câmara Municipal de Oeiras para intervir a favor deles junto do senhorio que continua a enriquecer com as rendas e sem nada fazer. Contudo a Câmara Municipal de Oeiras pões também "paninhos quentes" e estas pessoas já habitam naquela situação há trinta anos sob o olhar permitivo da Câmara Municipal de Oeiras.