Ser professor é ser artista
malabarista,
pintor,
escultor,
doutor,
musicólogo,
psicólogo...
É ser mãe, pai, irmã, avó,
é ser palhaço, bagaço...
É ser ciência e paciência...
É ser informação.
É ser acção, é ser bússola, é ser farol.
É ser luz, é ser sol.
Incompreendido? ...Muito.
Defendido? Nunca.
O seu filho passou?...
Claro, é um génio.
Não passou?
O professor não ensinou.
Ser professor
é um vício ou vocação?
É outra coisa...
É ter nas mãos o mundo de amanhã.
Amanhã.
Os alunos vão-se...
E ele, o mestre, de mãos vazias,
fica com o coração partido.
Recebe nova turmas,
novos olhinhos ávidos de cultura
e ele, o professor, vai despejando
com toda a ternura, o saber, a orientação
nas cabecinhas novas que amanhã
luzirão no firmamento da pátria
Fica a saudade
A amizade.
O pagamento real?
Só na eternidade.
(Anónimo)
4 comentários:
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Belo poema !
Belo, profundo e verdadeiro.
Só discorda quem, pobre coitado, não teve professores assim.
Ser professor não é para quem quer... é para quem pode. Porque é uma vocação.
.
Absolutamente de acordo com o Zé António - e porque EU TIVE PROFESSORES ASSIM, dos quais ainda hoje não esqueci os nomes -, atrever-me-ei a "roubar-lhe" o poema e fazê-lo "emigrar" para o "Pinhanços".
Parabéns, Amiga Isabel!
Amigo Rui;
Obrigada. Também gostei de transcrever algo com a qual estou em sintonia.
Quanto ao 'roubo'... esteja á vontade. :)
[]
I.
Não é bem assim, mas, mas está bem...
Boavida
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