terça-feira, 1 de abril de 2008

ÚLTIMA HORA NUM PRIMEIRO DE ABRIL - FICÇÃO

Imagem recente do Palácio Marquês de Pombal, onde ainda funciona o INA

(na imagem em cima poderá observar um extracto do documento com asinatura atribuídade a Sebastião José de Carvalho e Mello
Eminentes investigadores acabam de descobrir na Universidade do Congresso Americano, em Washington, um documento, escrito pelo punho do nosso Conde de Oeiras, ordenando a venda do Palácio e do respectivo recheio a um burguês (grupo social que sempre protegeu em detrimento da velha nobreza), que se julga ter sido um proprietário de enriquecimento recente, com origem próxima do Alto Douro (quem sabe com interesses na Região Demarcada e, portanto, com direito a "benefícios") e por ele favorecido. O nosso Marquês terá contactado com este homem perto de Viena de Áustria, quando aí esteve como "enviado" do nosso rei D. João V. Donatário, com propriedades numas Ilhas Atlânticas semi-desérticas, onde se dedicaria ao comércio de escravos africanos que enviaria para o Brasil. Julga saber-se que o promitente comprador iria tranformar aquele Palácio numa Hospedaria de fino trato (da época, já se vê). Mais, pensa-se que o nome deste proprietário, certamente abastado, está encriptado por ser cripto judeu (cristão-novo) ou porque possuía cargos de importância pública. Julga-se que, por essa razão, se pretendeu ocultar a origem e o dispêndio de uma quantia em moedas de ouro (dinheiro vivo) certamente avultada para a época. O estranho é que o documento está datado de 1755 e apresenta-se de difícil leitura. Consultados outros especialistas , estes afirmam que pelo arrazoado da letra, das duas uma, ou o senhor marquês estava com tremeliques (doença vulgar para a época) ou naquele momento estava a ocorrer um sismo. E não é que o ano é o do nefasto acontecimento.

4 comentários:

Anónimo disse...

É esta a V/ mentira do dia 1?
Clotilde

Isabel Magalhães disse...

Parece que a Clotilde já se antecipou na pergunta...! :))))

Fernando Lopes disse...

Tudo é possível...quando se rega a imaginação, com um anacronismo aqui ou ali, com algumas metáforas. Enfim...

Isabel Magalhães disse...

A metáfora da "Hospedaria de fino trato" está muito bem aplicada. :)))