domingo, 18 de maio de 2008

COISAS DE ALGÉS - VI

Cantata da Paz
Vemos, ouvimos e lemos / Não podemos ignorar…
Vem isto a propósito de ir por uma rua fora (R. Rodrigues de Freitas), aqui em Algés, e ver um prédio baixo com janelas abertas e sem portadas, desventradas.
Mas no r/c vive gente, tem cortinas. Perguntei e parece que alguém proprietário quer fazer coisa nova e como não consegue resolver as necessidades dos que ainda habitam resolveu “pedir ajuda” ao tempo para com ventos e chuvadas tornar num inferno a vida dos que lá ainda habitam.
Vi, não posso ignorar
Mesmo que muita razão assista a alguém proprietário não são maneiras de resolver problemas: “o nosso tempo não pode ser pecado organizado”.
Espero estar enganada e de não ter visto, nem ter entendido bem o pouco que ouvi. Se não tiver razão desde já as minhas mais envergonhadas desculpas.
Clotilde Moreira / Algés

3 comentários:

Unknown disse...

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Confesso que considero este exemplo uma táctica muito 'soft' para correr com inquilinos.

Já ouvi algumas bem piores...

O que, é claro, não justifica tais atitudes. Os proprietários e senhorios - assim como os inquilinos - têm que se submeter à lei e ponto final.

Já agora:
Passei por uma situação quase inversa num prédio que habitei há uns anos.
Os vizinhos do andar por cima do meu 'piraram-se' sem pagar a renda. Até aqui tudo normal, parece que é costume de muita gente que aluga casas... Alugam, piram-se sem pagar, alugar outra, repetem a proeza, e vão tendo casa durante anos sem gastar um tuste...
O pior foi que deixaram as janelas todas abertas de par em par, acredito que para F***** o senhorio.
E quem passou dias e noites, era inverno, a ouvi-las estrondear, coisas a rolarem pelo chão e vidros a partirem-se fui eu e os meus outros vizinhos, até finalmente o senhorio se ter decidido a ir lá resolver o problema.

Nem sempre os senhorios e/ou proprietários são os maus da fita...

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Anónimo disse...

Uma boa chamada de atenção para um problema da freguesia. Falhou a falta de um registo fotográfico.

Anónimo disse...

Ao algesino

Não sei tirar fotos nem tenho máquina apropriada, mas se quiser colaborar...

Clotilde