Trabalho Infantil: Fenómeno tem novas formas em Portugal
A fiscalização sobre o trabalho de crianças em Portugal não funciona «tão bem como deveria», principalmente em relação às novas formas de exploração infantil, como é o caso do chamado «trabalho artístico», considera a Confederação Nacional de Acção Sobre o Trabalho Infantil.
Em declarações à Lusa a propósito do Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, que se assinala sexta-feira, a presidente da Confederação (CNASTI), Ana Maria Mesquita, explicou que o número de casos e as condições em que este fenómeno ocorre em Portugal são «substancialmente diferentes» do que acontecia até aos anos de 1990, altura em que ainda correspondia a uma «chaga».
«Não podemos dizer que esse trabalho se extinguiu. Encontramos o trabalho infantil no meio artístico e há também muitas crianças que trabalham na agricultura familiar, mas não pondo em causa a escola. O esforço é maior, mas acho que a escola não sofre com isso», afirmou.
Para esta alteração do fenómeno em Portugal contribuiu o Programa para a Prevenção e Eliminação da Exploração do Trabalho Infantil (PETI), um plano governamental iniciado em 1998 e actualmente numa situação «pouco clara em termos de organização». »»»
3 comentários:
A quem é que eu vou pedir indemnização por ter começado a trabalhar aos 15 anos de idade? Fui escravizado, explorado.Não há direito.E ainda por cima não me davam dinheiro para me embebedar aos fins de semana. Nem com vinho tinto. Estou traumatizado.Ainda por cima não foram comigo ao psicólogo.(Já naquela altura diziam que eram todos apanhados da pinha.É verdade não é?)Se calhar foi melhor não ter ido.
Neste blogue há uns « cómicos de serviço ». Basta cá passar de vez em quando para os topar.
E os sérios também!E os que nascem de mal com a vida.Topas?
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