Na sessão de hoje foi ouvido o jornalista Fernando Trigo, que expressou ao colectivo de juízes o seu «sentimento de revolta pelos anos» que passou nesta investigação.
«Fui sujeito a uma investigação tremenda e brutal. Perdi o posto de trabalho e não posso voltar mais à profissão de jornalista», disse o réu, acrescentando que «este processo demorou muitos anos».
«Fui daqueles que passou mais tempo no processo de instrução. A minha família e eu próprio sofremos imenso. Tive de dar explicações aos meus vizinhos e aos meus amigos e nunca mais posso recuperar esta imagem», disse, emocionado, o antigo jornalista.
Após o final da sessão de hoje, o advogado de Isaltino Morais, Rui Ferreira, adiantou à agência Lusa acreditar que, até final de Julho, antes das férias judiciais, será lido o acórdão final.
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9 comentários:
«Fernando Trigo é apontado no processo como sendo um dos homens de confiança do autarca, tendo mantido uma alegada ligação à Câmara de Oeiras através de uma empresa sua, que terá celebrado com a autarquia contratos de prestação de serviços, versão que o arguido contesta.»
Dava «explicações»? Cobrava? Declarava ao fisco?
Conta quem assistiu que se esgotou o stock de «Klenex».
Não tenho pena nenhuma de ti Triguinho.
Lembra-te disto: Cá se fazem, cá se pagam.
Se eles soubessem como arranjavas o dinheiro para Isaltino e para o partido, talvez te calassess.
E o melhor é ficarmos por aqui, senão teria de falar em muitas coisas a respeito da tua casa e da tua familia.
Se eles quisessem o polvo era desmantelado, se te apertassem bem.
Se isso acontecesse e se dissesses o que sabes, Isaltino e todos os seus pares teriam de ir viver para Cabo Verde, ou então para sempre atrás das grades.
Comovente, de facto.
Mas o homem alguma vez foi jornalista?
A classe dos jornalistas não se revê nesse sujeito.
Tenha paciência, não gozem com a nossa classe.
Credo, nestes anos como é que o sr. Jornalista sobreviveu. Já sei. do Rendimento Social de Inserção. Parte-se-me o coração ver tanta miséria em Oeiras e o Isaltino a dizer que não há pobreza, nem infelicidade.
Aqui está um caso real que o desmente. Mal agradecidos todos !
eheheheheh
E o embargo abafado. Foi comovente não foi?......
«Embargo abafado»?! O anónimo não poderia fazer a gentileza de contar aos leitores que estão menos a par do assunto e procuram este espaço para se porem ao corrente?
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