sexta-feira, 9 de março de 2012

"Ouvi Manuel Pedro dizer que pagou 500 mil contos a Sócrates"


6 comentários:

Isabel Magalhães disse...

Mais um caso - dos muitos da nossa terra - em que há corruptor mas não há corrompido.

Anónimo disse...

Pois, é que depois tem que se provar aquilo que se diz, não se pode só dizer "ouvi" ouvi um passarinho, e então? o que é que isso prova? Nada.

Isabel Magalhães disse...

Lembro-me de ter visto num canal nacional um vídeo feito com câmara oculta. Não devo ter sido a única.

Há-de chegar o dia em que já não será possível defender o indefensável. Talvez no dia em que Portugal siga o exemplo da Islândia...

Anónimo disse...

É como as acções que o Cavaco e a D. Maria compraram ao BPN e depois voltaram a vender ao mesmo Banco por um valor por um elevado valor.

Isabel Magalhães disse...

Comentário [10 de Março de 2012 17:20];

O anónimo está na curte, não está? Sinceramente acho que está!

O negócio da Bolsa é isso mesmo; comprar em baixa para vender em alta - de preferência e se tiver sorte, claro!

O BPN era/é um banco privado e não consta que um PM ou PR esteja impedido de comprar acções...

Quanto à relação do seu comentário com o post:

"Estás a ver a Torre Eiffel? Não tem nada a ver!"

Anónimo disse...

Sra. Isabel Magalhães,

Tem toda a razão, mesmo toda a razão quando diz que o negócio da bolsa é comprar em baixa e vender na alta, embora nem sempre se consiga fazer isso. Ganha-se e perde-se e porquê? Porque a bolsa é um mercado, um mercado livre onde se define o valor das empresas, onde as empresas com determinada dimensão distribuem os seus lucros, buscam investimento e prestam contas aos accionistas. É um mercado escrutinado e regulado. No caso BPN as acções não se encontravam na Bolsa de Valores de Lisboa, nem em qualquer outro mercado financeiro que pudesse ser escrutinado pelos investidores para lhe definirem um valor, o chamado valor de mercado. Também nem todas as empresas têm que estar na bolsa.
O então presidente do BPN definiu unilateralmente um preço em baixa para a venda das acções a Cavaco e passado um ano definiu também unilateralmente, apenas porque sim, um preço em alta para a recompra dessas acções. Ele vendeu, ele comprou. Foi um negócio penalizador para o BPN, como tantos outros feitos por esse senhor, Oliveira e Costa, e que
levaram o BPN a perder centenas de milhões de euros que, hoje estamos todos a pagar. Cavaco Silva tem todo o direito de comprar acções, e aqui fez o seu negócio, mas só o fez porque era quem era, um cidadão comum não poderia nunca ir ter com o Sr. Oliveira e Costa e comprar e vender as acções daquela maneira, não teria aquele favor. E é aqui que reside o problema, o favorecimento. Cavaco Silva foi favorecido num negócio. Para mim o problema maior nem reside ai, embora este seja gravíssimo, o problema é que com este negócio Cavaco Silva passou a fazer parte daqueles que conduziram o BPN à falência, foram milhares de episódios como este que hoje nos estão a custar milhões de euros em impostos. Cavaco não é um cidadão qualquer.

J.