Um ponto de encontro. Um espaço de cultura. Um local onde falamos do concelho de Oeiras, de Portugal e do Mundo.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
FELIZ 2008
domingo, 30 de dezembro de 2007
Correio dos Leitores
Pois é: estão quase a acabar estes dias em que pensamos o ano inteiro. É tempo de fim, é tempo de principio.
Mas é sempre tempo de olharmos para n/ Terra e listarmos as coisas que não estão bem, porque as BOAS são obrigação de todos fazermos, não precisam de inaugurações.
Junto um texto que saiu no Público em 15/12 e no Destak em 17/12.
PARA TODOS AQUELE GRANDE ABRAÇO PARA 2008
Maria Clotilde Moreira
As muitas propagandas divulgadas na imprensa, em conferências e encontros estratégicos fazem-nos supor – e para aqueles mais crédulos, fazem-nos acreditar – que este Município de Oeiras é uma terra só de grandes progressos, concretização de grandes projectos, com oportunidades excelentes e gentes bem colocadas na vida.
Informam, também, que o problema de habitação degradada e realojamentos está praticamente resolvido, que os bairros sociais são exemplos, que estão a apostar na revitalização dos centros históricos com oferta de habitação e oportunidades a jovens.
Mas olhando para os mapas escolares do 1º ciclo verificamos que existem escolas neste Município com altos índices de crianças subsidiadas nas suas refeições, chegando mesmo a cerca de 80% das crianças que as frequentam, como em Carnaxide/Portela. E atrevemo-nos a pensar que, para muitas delas, as refeições escolares serão o seu único sustento.
Claro que estas escolas não ficam nas megas construções; servem a população de zonas sociais débeis, bairros longe de tudo, com transpores deficientes (falta de carreiras, horários praticados e custo dos bilhetes), impossibilitando mesmo a muitas mulheres a procura de empregos complementares aos magros proventos do agregado familiar.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
FELIZ ANO NOVO!
Misérias Domésticas, Antonio Barreto, Publico, 071223
Misérias Domésticas
A impunidade, a irresponsabilidade e o branqueamento parecem indispensáveis às obras e aos concursos públicos
Depois das glórias internacionais, chegou a vez das nacionais. Antes mesmo de acabar a presidência portuguesa, foram inauguradas as estações de metropolitano do Terreiro do Paço e de Santa Apolónia. Foi momento alto para a obra pública e para a vida do Governo. A luzidia comitiva fez o que tinha a fazer, accionou os sistemas, inaugurou e cumprimentou. Sócrates fez discurso. O melhoramento dos transportes que se anuncia é indiscutível. O conforto para os que fazem a trasfega todos os dias aumentou muito. Há décadas que estas obras deveriam estar feitas. A principal estação de caminho-de-ferro da capital não tinha metro, caso certamente único em metade do mundo, e a outra metade não tem metro! O mais importante ponto de passagem, durante décadas, entre as duas margens do Tejo não tinha ligação directa entre barcos, comboios, autocarros e metropolitano! Toda esta obra é discutível, pelo sítio, pela dimensão e pela solução adoptada. Com certeza. Mas os benefícios parecem, para já, inquestionáveis. Só que... A obra demorou dez anos a mais. E custou muitos milhões de euros a mais, pelo menos 140. A câmara e o Estado foram relapsos, as empresas construtoras não previram os graves acidentes ocorridos, nunca foram apuradas as responsabilidades pelos atrasos, pela imprevidência, pelos prejuízos e pelos custos exagerados. As inspecções não funcionaram, a fiscalização também não. Muito menos a justiça. A impunidade, a irresponsabilidade e o branqueamento parecem indispensáveis às obras e aos concursos públicos. Esta é apenas a última de uma longa e permanente série de obras públicas sem controlo nem planeamento. E, ao que parece, sem honestidade e rigor.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Telmo, O Grande
“Telmo, O Grande”, é uma reportagem da autoria da jornalista Sandra Vindeirinho, com imagem de Fernando Andrade, edição de Arthur Paiva e pós-produção áudio de Luís Mateus.
CRUZEIRO SEIXAS
Artur Cruzeiro Seixas, que nasceu em Lisboa em 1920, foi por certo um dos (poucos) artistas que mais intensamente marcaram os ainda mal estudados caminhos do surrealismo português.
"Era uma vez Alguém..."
Não resisti e fui "roubar" ao blog "Despertar Consciências" este texto "natalício", com a devida vénia à Susana Charrua.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
IPO desmente pedidos de doação de pijamas
Sexta-feira, Dezembro 21, 2007
IPO desmente pedidos de doação de pijamas
Os responsáveis do Instituto Português de Oncologia desmentem a ligação da instituição à campanha Movimento Pijaminha, de entrega de pijamas.
O IPO garante que não precisa de roupa para as crianças internadas.
Jornal Destak 20 de Dezembro de 2007
Publicada por Magda em 12/21/2007 08:21:00 PM
domingo, 23 de dezembro de 2007
Receitas de Natal
PERU COM WHISKY
Ingredientes:
1 Garrafa de Whisky ( do bom, é claro )
1 Peru de aproximadamente 5Kg
Pimenta a gosto
3,5 dl de azeite
500 gr de bacon em fatias
Modo de preparar:
Envolva o peru no bacon e tempere-o com sal e pimenta. Pincele-o com o azeite. Pré-aqueça o forno aproximadamente durante 10 minutos.
Coloque o peru numa assadeira.
Sirva-se de mais duas doses de Whisky.
Ajuste o terbostato, HIC!!! na marca 3 e, debois de uns 20 binutos, regule para assassinar, digo assar a ave.
Derrube uma dose de uichhhhquey. (Pela goela abaixo, é claro).
Debois de beia hora, HIC!!! abra a berda da borta e gontrole a asssadura do pato.
Begue a garrava de vuissssc e emborque outra dose. HIC!!!
Depois de mais beia hora, HIC! cambaleie até ao vorno, abra a porra da borta, HIC! vire a ave ao gondrário.
Sirva-se de uoooootra dose boua de uisssgue. HIC!!!
Cozer (?), assar (?), gozinhar (?), sei lá! danto fazz ao beru. HIC!
Mande mais umas boas doses de vvuiiiiisscc HIC! para dentro (da goela, claro).
PS.: Não vale vumitar no vrango, HIC!!!
BOM NATAL !
recebido por email.
O Oeiras Local agradece e retribui este momento de bom humor, tão necessário ao nosso estimado Concelho.
Este post é dedicado a todos aqueles que ainda acreditam no Velho Natasha, no Coelhinho da Páscoa, no FCP, no Superhomem, na OTA e noutras fantasias. Sobretudo aos que identificam o pai natal com um certo edil, talvez pela barba... Cóf, cóf !
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FELIZ NATAL
recebido por e-mail.
O Oeiras Local agradece e retribui a gentileza do remetente deste momento de boa disposição.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
USA vs Portugal
O Vioxx representava em Portugal seis por cento de todos os anti-inflamatórios comercializados, disse em Setembro de 2006, em conferência de imprensa realizada em Lisboa por ocasião do anúncio da saída definitiva do medicamento do mercado, o director geral da Merck, Sharp & Dohme portuguesa, José Almeida Bastos. Em Portugal, os médicos faziam por mês 50 mil prescrições deste produto, cujo valor de mercado atingia 18 milhões de euros por ano.
O fármaco foi retirado do mercado nacional. Não houve nenhuns queixosos porque não sabiam a quem se dirigir ou ignoravam a possibilidade de processar a M.S.D. . De um comunicado actual vindo do representante da companhia, "esta matéria já não tinha relevância no mercado nacional".
Parafraseando Luís Filipe Scolari:
E o BURRO sou EU? E o BURRO sou EU?
V Ciclo de Estudos Oeirenses
Vai decorrer de 10 de Janeiro a 15 de Maio de 2008 o
V CICLO DE ESTUDOS OEIRENSES
Do programa pode ler-se:
«Esta edição do Ciclo de Estudos Oeirenses coloca a tónica em torno do tema "Da Viagem". A abordagem será efectuada numa perspectiva diacrónica e pluridisciplinar. Num tempo de imperante globalização, afigura-se-nos oportuno promover a análise e debate sobre a importância do contacto entre os povos e a relevância da observação de outras paisagens e culturas, enquadramentos sociais e desenvolvimento tecnológico, para além da vertente lúdica subjacente, como formas de construir pontes de entendimento e de progresso equilibrado no Mundo. Aos Portugueses, cujo peregrinar se apresenta como um dos mais marcantes sinais genéticos, o tema é caro. De frente para o Atlântico, a nossa história consolidou-se na vivência da viagem»
O Programa é o que segue:
INFORMAÇÕES:
Câmara Municipal de Oeiras - DPHCB/DCT
Tel.: 21 440 85 29 / 21 440 85 52
www.cm-oeiras.pt
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quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Um aeroporto não é um porta-aviões
Como se sabe, a decisão sobre a localização do novo aeroporto internacional estava tomada desde 1999. Contudo, um poderoso movimento de influências teve o êxito necessário para reabrir o processo. Foi há pouco mais de seis meses que o "pico" das movimentações se atingiu.
Na altura, a alternativa era Rio Frio ou Poceirão [opção inicial preferida pelo PSD mas que mudou para a Ota quando estava no Governo, depois deixou de apoiar qualquer aeroporto e agora voltou a mudar para Poceirão... pera aí... agora já é Alcochete!] e o caldo de argumentos incluía a própria suposição (ilustrada por sondagens esmagadoras, reveladoras de uma profunda sensibilidade do cidadão médio para a questão da navegação aérea) de que Portugal não precisava nada de um novo aeroporto [toda a gente se queixa da Portela e vão continuar a achar que não precisam de um novo aeroporto senão deixavam de se queixar e era uma chatice, lá se ia o desporto nacional].
Meio ano passado, esta questão saiu subitamente da agenda e alguns dos que proclamavam a não necessidade têm agora como argumento preferido as imensas possibilidades de Alcochete. Alcochete asfixiou o debate e, por isso, importa regressar a uma agenda não-redutora, isto é, a uma agenda que tome em conta que um aeroporto é uma infra-estrutura destinada a produzir serviço: serviço às pessoas, às actividades, à vida colectiva, à conectividade do país em termos internacionais. [afinal um aeroporto é mais que um local onde aterram e descolam aviões]
Este argumento, decisivo para quem dê prioridade a uma perspectiva de planeamento e ordenamento do país [planeamento? ordenamento? Mas isso são termos que este povo não entende nem quer perceber], tem tradução fácil numa pergunta igualmente fácil. Onde estão as pessoas que mais usam o transporte aéreo? A resposta só pode ser uma, estão nos meios urbanos, com Lisboa à cabeça, e esses meios estão na margem Norte do Tejo [mas isso implica que os portugueses saibam ler um mapa, o que é uma coisa extremamente difícil, eles nem sabem onde é o Norte ou Sul], desenvolvendo-se no litoral até Coimbra, onde também estão "embutidas" as redes mais densas e acessíveis de mobilidade [mobilidade? é melhor irem ver ao dicionário o que isso quer dizer] (auto-estradas, estradas e vias férreas).
Acresce a isto que a transposição do Tejo para Sul se faz por acessos todos eles concessionados a uma entidade privada, com portagem paga [Ah sim, pois, aquela empresa onde está lá o tal que veio do outro partido que era amigo do outro que saiu há pouco tempo de lá e agora até já faz artigos de opinião para os jornais]. Os custos para os utentes não são difíceis de calcular [3% PIB... seis vezes três dezoito... é fazer a conta].
Há alguma boa razão para que este argumento elementar tenha sido obscurecido? Não sei. Parece, no entanto, claro que a noção de que um aeroporto deve ser sobretudo avaliado como obra de engenharia conseguiu ganhar dianteira [põem engenheiros civis sem experiência em aeronáutica à frente a discutir isso, é o que dá.] .
Quer dizer, se parece assumido que uma localização não é uma decisão de engenharia civil, já não parece tão claro que os cidadãos e as outras disciplinas que contribuem para a fundamentação técnica tenham um direito de cidadania idêntico à da engenharia. Ora, acontece que os números iluminados que ilustram as convicções de alguns engenheiros [da TIS.pt e que se acham muita bons mas não percebem nada de gestão de aeroportos e dizem mal do aeroporto porque o governo não lhes encomendou nenhum estudo milionário sobre a Ota ] (a engenharia tornou-se numa alquimia de números?) têm de ser sujeitos ao escrutínio público [cá em Portugal quando se escrutina uma alternativa, vêm logo dizer que é uma cabala contra eles]. Os custos directos, desde logo.
E, sobre estes, é preciso afirmar que o que tem vindo a ser dito sobre Alcochete não pode tranquilizar os cidadãos e muito menos o poder político. Sabe-se a que cota teriam de ser construídas as pistas em Alcochete, num sítio em que o nível freático está tão perto do solo? [água ao pé do solo em Alcochete! Epá....bom para fazer uma grande piscina!] Não. Sabe-se que trabalhos de deslocação de terra e de compactação têm de ser feitos? [deslocações de terras... onde é que já ouvi isto?]. Não. Sabe-se quanto custa a descontaminação de uma zona de uso militar para poder ter uso civil? Não. Os custos directos estão, pois, longe de serem conhecidos. [mas era porreiro enganar toda a malta em Portugal não era? ]
E os custos indirectos? Já se sabe o que resultaria dessa coisa impensável de um comboio de alta velocidade se fazer em função de um aeroporto, desviando-o do seu serviço principal que é unir rapidamente as duas metrópoles do país e a mancha urbana do litoral. E conhecem-se os custos indirectos de "re-centrar" o país, afastando o aeroporto de quem o usa e dos meios que o complementam? Seguramente que não. [mas era mesmo, mesmo porreiro enganar toda a malta em Portugal não era? ]
É isto que nos faz regressar ao essencial. E o essencial é, aqui, que a decisão de localização continua a ser, felizmente, um assunto de Estado: um assunto de estratégia pública e de estratégia de longo prazo [o problema é que a malta só pensa a curto prazo neste país]. Mal fora, que não fosse. Mal fora que tivéssemos que nos sujeitar à tradicional miopia privada, onde o curto prazo e o lucro próprio (ou mesmo o sobre-lucro!) prevalecem [e é essa a realidade e que explica o atraso face à Europa].
É o serviço que presta e a forma como se entrelaça com as infra-estruturas de acesso já existentes num país concreto que diferencia um aeroporto de um porta-aviões. Se assim não fosse podíamos continuar a jogar à batalha naval... [e vamos continuar a jogar com o futuro deste país... ]Portugal é um país onde se discute MUITO e se faz POUCO!
ASAE esclarece mitos sobre as suas fiscalizações
De acordo com o mesmo gabinete, tutelado pelo Ministério da Economia e Inovação, as notícias e artigos de opinião publicados ultimamente visam apenas “denegrir e até ridicularizar” a sua actividade.
O texto critica a petição anónima na Internet que se insurge contra as acções de fiscalização que “ou não foram realizadas, ou ocorreram dentro de contornos que não correspondem ao que tem sido veiculado”, explicam.
...
O gabinete do secretário de Estado garante que a actividade de fiscalização da ASAE se tem pautado pela “transparência e pelo estrito cumprimento da legislação existente”.
Esclarecimentos sobre a ASAE:
Nas últimas semanas têm proliferado nos meios de comunicação social diversos artigos de opinião que visam denegrir e até ridicularizar a actividade da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), tendo mesmo surgido uma petição anónima que, via Internet, se insurge contra determinadas acções de fiscalização que, ou não foram realizadas, ou ocorreram dentro de contornos que não correspondem ao que tem sido veiculado.
À luz da legislação existente e tendo em conta o que tem sido, de facto, a acção da ASAE, entende-se ser do interesse dos consumidores esclarecer algumas questões.
Bolas de Berlim – A acção de fiscalização da ASAE relativamente às bolas de Berlim incidiu sobre o seu processo de fabrico e não sobre a sua comercialização na praia. O que a ASAE detectou foram situações de fabrico desses bolos situações sem quaisquer condições de higiene e com óleos saturados e impróprios para consumo. As consequências para a saúde humana do consumo destes óleos são sobejamente conhecidas. Em Portugal existem regras para os operadores das empresas do sector alimentar, que têm de estar devidamente licenciadas. Assim, todos bolos comercializados devem ser provenientes de um estabelecimento aprovado para a actividade desenvolvida. Quanto à sua venda nas praias, o que a legislação determina é que esses produtos devem estar protegidos de qualquer forma de contaminação. Se as bolas de Berlim forem produzidas num estabelecimento devidamente licenciado e comercializadas de forma a que esteja garantida a sua não contaminação ou deterioração podem ser vendidas na praia sem qualquer problema
Utilização de colheres de pau – Não existe qualquer proibição à sua utilização desde que estas se encontrem em perfeito estado de conservação. A legislação determina que os utensílios em contacto com os alimentos devem ser fabricados com materiais adequados e mantidos em bom estado de conservação, de modo a minimizar qualquer risco de contaminação. Por isso, os inspectores da ASAE aconselham os operadores a optarem pela utilização de utensílios de plástico ou silicone.
Copos de plástico para café ou outras medidas – Não existe qualquer diploma legal, nacional ou comunitário, que imponha restrições nesta questão. O tipo de utensílios a disponibilizar nas esplanadas dos estabelecimentos de restauração ou bebidas é da inteira responsabilidade do operador económico, sendo válida qualquer opção que respeite os princípios gerais a que devem obedecer os materiais e objectos destinados a entrar em contacto com os alimentos.
Venda de castanhas assadas em papel de jornal ou impresso – A ASAE não efectuou qualquer acção junto de vendedores ambulantes que comercializam este produto nem nunca se pronunciou sobre esta questão. No entanto, desde o decreto-lei que regulamenta o exercício da venda ambulante, refere que na embalagem ou acondicionamento de produtos alimentares só pode ser usado papel ou outro material que ainda não tenha sido utilizado e que não contenha desenhos, pinturas ou dizeres impressos ou escritos na parte interior.
Faca de cor diferente para cada género alimentício – Em todas as fases da produção, transformação e distribuição, os alimentos devem ser protegidos de qualquer contaminação que os possa tornar impróprios para consumo humano, perigosos para a saúde ou contaminados. Não sendo requisito legal, é uma boa prática a utilização de facas de cor diferente, pois esse procedimento auxilia a prevenção da ocorrência de contaminações cruzadas. Mas se o operador cumprir um correcto programa de higienização dos equipamentos e utensílios, entre as diferentes operações, as facas ou outros utensílios poderão ser todos da mesma cor.
Azeite em galheteiro – O azeite posto à disposição do consumidor final, como tempero, nos estabelecimentos de restauração, deve ser embalado em embalagens munidas com sistema de abertura que perca a sua integridade após a sua utilização e que não sejam passíveis de reutilização, ou que disponham de um sistema de protecção que não permita a sua reutilização após o esgotamento do conteúdo original referenciado no rótulo.
Bolo rei com brinde – É permitida a comercialização de géneros alimentícios com mistura indirecta de brindes, desde que este se distinga claramente do alimento pela sua cor, tamanho, consistência e apresentação, ou seja concebido de forma a que não cause riscos, no acto do manuseamento ou ingestão, à saúde ou segurança do consumidor, nomeadamente asfixia, envenenamento, perfuração ou obstrução do aparelho digestivo.
Guardar pão para fazer açorda ou aproveitar sobras para confeccionar outros alimentos – Não existe requisito legal que impeça esta prática, desde que para consumo exclusivo do estabelecimento e, desde que o operador garanta que os alimentos que irá aproveitar estiveram protegidos de qualquer contaminação que os possa tornar impróprios para consumo humano.
Géneros alimentícios provenientes de produção primária própria – Os Regulamentos não se aplicam ao fornecimento directo pelo produtor, de pequenas quantidades de produtos de produção primária ao consumidor final ou ao comércio a retalho local que fornece directamente o consumidor final.
Não obstante esta regra de exclusão, os referidos regulamentos estabelecem que cada Estado-Membro deve estabelecer regras que regulem as actividades e quantidades de produtos a serem fornecidas. Até à data não foi publicado o instrumento legal que concretize esta disposição.
Refeições não confeccionadas no próprio estabelecimento – O fabrico das refeições, num estabelecimento de restauração é uma actividade que se enquadra como actividade de restauração, estando sujeita às imposições do regime legal para o seu exercício. As refeições distribuídas num estabelecimento de restauração deverão ser produzidas no próprio restaurante, mas. caso não seja possível, estas deverão ser provenientes de um estabelecimento devidamente autorizado para o efeito, designadamente estabelecimento com actividade de catering. Nestes termos, não poderão as referidas refeições ser provenientes do domicílio do proprietário do restaurante ou de um estabelecimento que careça de autorização para a actividade que desenvolve.
Venda particular de bolos, rissóis e outros alimentos confeccionados em casa – O fabrico de produtos alimentares para venda é uma actividade que se enquadra como actividade industrial, estando sujeita às imposições do regime legal para o seu exercício, pelo que a venda destes produtos em local não licenciado para o efeito não é permitida. Para os estabelecimentos onde se efectuam operações de manipulação, preparação e transformação de produtos de origem animal, onde se incluem os rissóis e empadas, é necessária a atribuição de número de controlo veterinário, a atribuir pela Direcção-Geral de Veterinária.
Licenciamento da actividade artesanal – O estatuto de artesão é reconhecido através da emissão do título “Carta de Artesão”, sendo que a atribuição da mesma, supõe que o exercício da actividade artesanal, no caso vertente da produção e preparação e preparação artesanal de bens alimentares, se processe em local devidamente licenciado para o efeito e que o artesão cumpra com as normas relativas à higiene, segurança e qualidade alimentar. Existem dois aspectos fundamentais: a obrigatoriedade de licenciamento dos locais onde são produzidos os bens alimentares e o cumprimento das normas aplicáveis em matéria de higiene e segurança alimentar.
Com este esclarecimento fica claro que os alegados abusos a que se referem esses artigos de opinião e a petição nada têm a ver com a real prática da ASAE. A actividade de fiscalização tem-se pautado pela transparência e pelo estrito cumprimento da legislação existente.
Lisboa, 19 de Dezembro de 2007
Não há Pachorra para tamanha Ignorância! Se não é a Ota, é o TGV, se não é o TGV, são os Radares, e se não são os Radares é a ASAE e se não é a ASAE é OUTRA COISA QUALQUER!
"Jornal de Oeiras" distinguido "Imprensa do Ano"
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Praia de Caxias numa manhã de Outono
Correio dos Leitores
From: <amanuelbento@sapo.pt>
To: "oeiraslocal" <oeiraslocal@sapo.pt>; "isabelmagalhaes" <isabelmagalhaes@netcabo.pt>
Sent: Tuesday, December 18, 2007 5:01 PM
Boa Tarde,
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
OVNI na Fábrica
Recebemos hoje, via e-mail, uma comunicação/convite que recomendamos a todos aqueles que se interessam por boa literatura.
APRESENTAÇÃO NA FÁBRICA
Na próxima quinta-feira 20 de Dezembro, a OVNI fará uma festa de apresentação na Fábrica de Braço de Prata, a partir das 21.30h.
Nesta longa noite de solstício, haverá avistamentos, livros, música e imagem.
Vamos aproveitar para falar do último livro, O ALIENISTA E OUTRAS RARIDADES, uma selecção de contos de Machado de Assis levada a cabo por João Camilo, que também assina o prefácio. Duzentas e trinta páginas com alguns dos melhores contos do mestre brasileiro. E, claro, falaremos de todos os outros livros já publicados, dos autores e do projecto OVNI.
Fábrica de Braço de Prata
Blog da Festa
OVNI
Divulguem!
domingo, 16 de dezembro de 2007
AEPGA - Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino
Porque não pensar num presente original?
OFEREÇA O APADRINHAMENTO DE UM BURRINHO DAS TERRAS DE MIRANDA !
Uma das formas de apoio da AEPGA é o Programa de Adopções. Este programa visa a obtenção de fundos necessários ao funcionamento dos vários centros da Associação: Centro de Recria de Atenor e os Centros de Acolhimento de Duas Igrejas e Pena Branca. Para além de ajudar na manutenção destes centros e dos animais, estes fundos são também muito úteis na prestação dos cuidados veterinários aos asininos bem como nas actividades de sensibilização e promoção da raça.
Ao apadrinhar um burrinho das Terras de Miranda receberá um certificado de apadrinhamento, uma fotografia e um boletim sobre o desenvolvimento do seu burrinho. O seu contacto será inserido na lista de divulgação da AEPGA para que possa obter informações sobre as próximas actividades em que poderá participar, tornando-se, desta forma, um membro activo na preservação desta raça autóctone de forma a salvar um património genético, ecológico e cultural único no nosso país .
A AEPGA DISPÕE ON-LINE DE UMA LOJINHA ONDE PODERÁ ENCONTRAR DIVERSOS PRESENTES.
Desde burrinhos de peluche a T-shirts coloridas, de filmes/documentários a porta-chaves em forma de burrinho há muito por onde escolher e ao mesmo tempo ajuda a divulgar a Associação e a causa em defesa deste afectuoso e simpático animal.
Lojinha da AEPGA: http://www.aepga.pt/portal/PT/149/default.aspx
sábado, 15 de dezembro de 2007
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
A BBC e a CIMEIRA de LISBOA
Até a BBC gostou...
Deliciem-se com o “british humor”...
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«Histórico, pá!»
[Correspondente da BBC, Mark Doyle, em Lisboa]
The Summit ended, as do most meetings of this sort, with smiling photocalls.
The Portuguese Prime Minister, Jose Socrates, gave an extraordinary closing speech which spoke about bridges being built, steps forward being taken, and visions being pursued.
He went off on such an oratorical flight, in fact, that I became mesmerised by the beauty of the Portuguese language and the elegance of his delivery.
I was so bewitched that I didn't register any concrete points in the speech at all.
NOTA: Tradução amavelmente enviada pelo amigo e leitor J M Teles da Silva.
Eu ajudo:
" A Cimeira terminou, como a maioria de encontros deste tipo, com sorridentes fotos, chamemos, de circunstância.
O Primeiro Ministro português, José Socrates, pronunciou um extraordinário discurso de encerramento acerca de pontes em construção, passos em frente a serem dados e visões a serem perseguidas.
Ele descolou num tal vôo oratório, de facto, que fiquei mesmerisado [surpreendido, sem fala] pela beleza da língua Portuguesa e pela elegância da sua apresentação.
Fiquei de tal modo enfeitiçado que não cheguei a registar quaisquer pontos concretos no discurso.
Talvez não existissem nenhuns. Mas concerteza soou bem."
Publicada por JMTeles da Silva em OEIRAS LOCAL a 14 Dezembro, 2007 10:55
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
SALAS DE "CHUTO"!
Eu quero uma sala para 'chutar' comida caseira, enchidos, queijos artesanais, doçaria tradicional e bolinhos das freiras.
Três 'vivas' ao nosso 'Cozido à Portuguesa'!!!
[imagens da net]
MARIA MORAIS - Escultora
O livro dá a conhecer a obra plástica (escultura e desenho) da escultora, desde a descoberta da sua vocação aos 11 anos de idade, em que se aventurou a esculpir os "Beatles", até aos seus mais recentes trabalhos.
conversas na Aldeia Global
convite recebido por e-mail:
Internet Segura
Luís Magalhães
Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras
15 DEZ, Sábado - 16:00
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Eu já acendi a minha!
Jantares de Natal
Casa de Protecção de StºAntónio
Calçada das Necessidades nº2
Tel: 213952794 ou 213955241
Este é o site:
Carregar no botão "Entrar" e depois no botão "como ajudar". Para ver pratos e preços vão a "nossa carta".
Óptimo qualidade! As doses são gigantes.
Esta Instituição de solidariedade, de ajuda a mães solteiras, vive momentos difíceis devido ao reduzido volume de encomendas e corre o risco de fechar.
"precisamos URGENTEMENTE da SUA ajuda"
A Comunidade Vida e Paz é uma organização que apoia os sem-abrigo, com o objectivo de os reinserir como cidadãos participativos na sociedade. É uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) tutelada pelo Patriarcado de Lisboa e com sede em Alvalade. É de inspiração cristã, mas congratula-se com o facto de ter o apoio de imensas entidades e pessoas de diferente fé e diferente fundamentação humanística, que se lhe unem no sentido de prestar serviço à sociedade .
Todas as noites, 3 carrinhas com equipas de 9 elementos fazem percursos distintos em Lisboa, para distribuir comida (num total de 27 000 sandes e 1800 litros por mês) e roupa por cerca de 450 sem-abrigo, todas as noites do ano, como forma de construir uma relação com estas pessoas que permita conhecer a sua situação e ajudá-los ou encorajá-los a entrar no programa de recuperação. Este programa é realizado num dos três centros terapêuticos da Comunidade (Quinta da Tomada, Quinta do Espírito Santo e Quinta de Fátima) e passa pela desabituação de substâncias, no caso de dependentes de álcool ou drogas, mas também e sobretudo pela aquisição duma nova atitude perante a vida e competências que aumentem a possibilidade de encontrar um emprego.
Agora, a uma semana da Festa – que se realiza de 14 a 16 de Dezembro na Cantina 1 da Universidade de Lisboa – precisamos URGENTEMENTE da SUA ajuda!!
Partilhe o seu arroz, o feijão, a massa, as bolachas, ou qualquer outra coisa da lista de necessidades que encontra em www.cvidaepaz.org e entregue ou envie para:
Rua Domingos Bomtempo, 7
1700-142 Alvalade – Lisboa
Mapa
Donativos monetários:
Caixa Geral de Depósito NIB: 0035 0675 00035284 63068
(p.f. escreva o seu nome+natal no descritivo)
Um abraço profundamente grato,
Elizabete Cardoso
www.cvidaepaz.org
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
EXPOSIÇÃO DE PINTURA
Convite para exposição de pintura que será inaugurada dia 14/12 pelas 21 horas e estará patente até 30/12.
A pintora Ana Camilo completa este mês 18 anos, pelo que a SIMECQ lhe lançou o desafio duma exposição - 18 anos - 18 quadros.
Contamos desde já com a vossa presença, e agradecemos a divulgação do evento, que será apresentado na:
SIMECQ - Sociedade de Instrução Musical e Escolar Cruz Quebradense
Petição contra a ASAE
Petição contra a ASAE
Os xxx querem acabar-nos com os petiscos, com os jaquinzinhos, com o rissol, com a bola de Berlim ainda morna às 8.00 da manhã e, cúmulo dos cúmulos, querem que bebamos todos café por copos de plástico.
Nem se acredita. Este país de facto não existe.
Cambada de aldrabões e chupistas de multas e coimas. Vale tudo!
A propósito, e se fossem todos para a xxxxxxxx de onde nunca deveriam ter saído (aqui, e por puro decoro, alterei a versão original). Os xxxxxx!
Vão aqui e assinem...
O Não Professor do Ano
recebido em mão com pedido expresso de publicação:
O Não Professor do Ano
JAMAIS A VERDADE FOI TÃO BEM ESCRITA
Faço projectos, planos, planificações;
Sou membro de assembleias, conselhos, reuniões;
Escrevo actas, relatórios e relações;
Faço inventários, requerimentos e requisições;
Escrevo actas, faço contactos e comunicações;
Consulto ordens de serviço, circulares, normativos e legislações;
Preencho impressos, grelhas, fichas e observações;
Faço regimentos, regulamentos, projectos, planos, planificações;
Faço cópias de tudo, dossiers, arquivos e encadernações;
Participo em actividades, eventos, festividades e acções;
Faço balanços, balancetes e tiro conclusões;
Apresento, relato, critico e envolvo-me em auto-avaliações;
Defino estratégias, critérios, objectivos e consecuções;
Leio, corrijo, aprovo, releio múltiplas redacções;
Informo-me, investigo, estudo, frequento formações;
Redijo ordens, participações e autorizações;
Lavro actas, escrevo, participo em reuniões;
E mais actas, planos, projectos e avaliações;
E reuniões e reuniões e mais reuniões !...
E depois ouço,
alunos, pais, coordenadores, directores, inspectores,
observadores, secretários de estado, a ministra
e, como se não bastasse, outros professores,
e a ministra!...
Elaboro, verifico, analiso, avalio, aprovo;
Assino, rubrico, sumario, sintetizo, informo;
Averiguo, estudo, consulto, concluo,
Coisas curriculares, disciplinares, departamentais,
Educativas, pedagógicas, comportamentais,
De comunidade, de grupo, de turma, individuais,
Particulares, sigilosas, públicas, gerais,
Internas, externas, locais, nacionais,
Anuais, mensais, semanais, diárias e ainda querem mais?
- Que eu dê aulas!?...
Noémia Peres
imagem: Google
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segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Isaltino Morais vai a julgamento
Isaltino Morais vai a julgamento por crimes de participação económica em negócio, corrupção, branqueamento de capitais, abuso de poder e fraude fiscal, por decisão do juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa. Todos os outros quatro arguidos no processo também foram pronunciados. ...
SIC
PARECE PIADA...
Esta página é real, tirada da caderneta escolar de uma aluna. Parece piada... mas é mesmo verdade!
A nossa amigalhaça Ministra da Educação , veio dar legitimidade legal a este tipo de Pais…
Enfim, uma tristeza, a nossa profissão está uma desgraça!! Somos os palhaços de serviço!!!
Susana Correia
P.S. Sabem o que vos digo, menos trabalhos para nós corrigirmos!! Infelizmente é assim que começamos a pensar!