quinta-feira, 31 de maio de 2007

momento epistemológico...

. Este post é dedicado em especial aos amantes da Epistemologia.

Aqui fica para vossas mercês 'fritarem' os miolos, a aporia da "aldeia do barbeiro":

"Há uma aldeia onde só existe um barbeiro. Esse barbeiro corta o cabelo a todos os habitantes que não cortam o cabelo a si próprios."

— Quem corta o cabelo ao barbeiro?

nota: Aporias são problemas sem conclusão dada a dificuldade de escolher entre duas opiniões contrárias e igualmente racionais.

imagem: http://www.teach-nology.com/
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13 comentários:

Anónimo disse...

O barbeiro é careca...

AHAHAHAHAHAH

Isabel Magalhães disse...

Pois é, ou assim parece, o que não quer dizer que não tenha metido a máquina zero... porque pode pertencer ao grupo dos que cortam o cabelo a si próprios.

***
I.

post scriptum - uma palavrinha para o comentador anterior: nice nick! ahahahahah!

Unknown disse...

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Cara Isabel,

O 'gozo' das aporias está nesses impasses...

Se ele corta a si próprio, então não corta apenas aos que não cortam a si próprios... :)
Se alguém lhe corta o cabelo, ele é dos que não cortam o cabelo a si próprios logo... deve cortar o cabelo a si próprio... :)
Ad aeternum...

Não conheço solução para esta.
Apenas sei que a partir dela é possível demonstrar que os barbeiros...não existem !!! :)))


Também acho que o novo comentador tem um nick bem engraçado (se não for mesmo o nome dele).

Bem vindo, caro Tesourinhas!

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Isabel Magalhães disse...

Pois! :))))))

mas espera aí...

ele é barbeiro mas tb é cidadão, e enquanto cidadão pode ir ao barbeiro cortar o cabelo, logo, ele cidadão não corta o cabelo a ele próprio, e ele barbeiro corta o cabelo ao cidadão que não corta o cabelo a ele próprio. eheheheheheh!

A propósito... conheces algum psiquiatra que dê referências e passe recibo?

***
I.

Unknown disse...

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Isso é batota!
Não vale acrescentar premissas às que já lá estão... ;)


Psiquiatra ?
Estás a pensar nalgum 'doente' em especial ? :)))

Pessoalmente não conheço. Mas conheço quem conhece, e bom.

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Isabel Magalhães disse...

Acrescentei?!

naaaa!


o barbeiro já constava da história e o cidadão que é barbeiro tb. :)))


O Head Shrinker... pois! eheheheh!


***
I.

Unknown disse...

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Ah...

Começa a fazer-se LUZ nesta estória.

O shrinker também é cidadão, é careca e não vai ao barbeiro.
A mulher-a-dias tira-lhe os pelinhos que vão nascendo com uma pinça, às escondidas da esposa...

'Tou a ver... :)))

Post scriptum: Começou a Silly Season !

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Isabel Magalhães disse...

J.A.

JÁ??? !!!


***
I.

Unknown disse...

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QUÊ !!??

Ainda não tinhas reparado !?

Nota-se por muitos dos comentários que têm sido publicados nos últimos dias... :)))

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Isabel Magalhães disse...

J.A.

Ah! essa! mas nesse caso creio tratar-se de 'silly season' com assinatura anual. :)

antonio manuel bento disse...

...

"Para a espécie de homem, e de mulher, que por ai crescentemente circula, as "palavras soltas" chegam e sobram. Quem viveu na época em que se escrevia (cartas, por exemplo) aprendeu que escrever é um exercicio de investigação e de lógica; um exercício que obriga a definir, ordenar e desnvolver o que se pensa. E também uma tentativa para comover, convencer, informar ou instruir o próximo. A espécie de comunicação pessoal e colectiva que hoje se usa dispensa esse esforço."
Vasco Pulido Valente no Jornal Público.

Gostaria de partilhar com os circunstantes esta reflexão de certa profundidade e pertinência...

António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade.

antonio manuel bento disse...

Hipótese 1:
O barbeiro existe na aldeia porém não mora na aldeia logo, tem várias alternativas de corte.

Proponho ainda outra hipótese:
Algum habitante honesto, pois com certeza em quem o barbeiro confiasse. Não é preciso ser barbeiro para se cortar o cabelo a alguém. A titulo de exemplo eu durante muitos anos cortei o cabelo a mim próprio com a máquina especial e não sou barbeiro. Como quando escrevo a informar cidadãos também não sou jornalista nem cozinheiro quando cozinho e por ai...

António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade.

Anónimo disse...

Olha o meu irmão Amílcar!

Estás bem irmão velho?
Então como vão as coisas aí na Alemanha? Tens ido à Suíça?
Há muito tempo que não telefonas, não escreves e não dizes nada. Nem um postalinho.

Agora já podes amandar e-mailes que é uma coisa muita fácil.
A Custódia, com o dinheiro que recebeu da venda do porco preto na feira, lembras-te do porco? Aquele a quem a gente chamava MAJOR porque andava sempre a morder nos leitões? Vendeu-o. E com o dinheiro comprou uma computadora portátel que alevanta a tampa e que levamos para a venda do Silvino e lá temos entrada na internet porque a internet da computadora da Custódinha é amovivel - disse o rapaz da loja que vendeu.
Até no alto da serra de Grândola a gente pode ir à internet amovível e por isso amanda de lá os teus e-mailes.

Um abraço munta grande do teu irmão Arnaldo. Beijos para a tua mulher e para ó rapaz, que já deve estar um homem.

Arnaldo Tesourinhas