quarta-feira, 2 de maio de 2007

Palácio do Egipto

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Um 'ponto da situação' em imagens:




Todas as fotografias usadas neste filme
foram tiradas em 29 Abr 2007, entre as 17:11 e as 17:18.

imagem: © comunicação visual 2007
música: António Carreira/Canção a Quatro Glosada, Segréis de Lisboa
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10 comentários:

Isabel Magalhães disse...

Amigo Zé Baptista;

"Um ponto da situação..."


Bom... de acordo com alguém que sabe MUITO do assunto, "agora já não há nada a fazer" dado que uma parte substancial foi demolida. "É aguardar para ver"!

Durante a visita guiada ao centro histórico da vila, no passado dia 19/4, muito se aprendeu sobre a história do Palácio e muitas as perguntas feitas pelos participantes àcerca da obra em curso.

De referir que o edifício foi sofrendo acrescentos ao longo dos tempos. A construção inicial era/seria em forma de "Y" e os sucessivos proprietários/habitantes foram aumentadando a área coberta de acordo com as necessidades.

No local, está disponível o projecto para os mais interessados. Aqui no blogue também há outro post teu sobre o assunto, com link para o site do projecto.

Eu não sou 'avessa' à inclusão de detalhes de arquitectura actual, -o tal princípio que já defendi - e a degradação a que o Palácio chegou tornou-o impróprio para qualquer fim.

Assim, espero que daqui surja algo que dignifique o Concelho de Oeiras e seja mais um espaço para e em prol da Cultura e das Artes Plásticas.

Uma nota de apreço para o teu trabalho de recolha de imagens e vídeo.

Um abraço.
I.

Anónimo disse...

Graças a Deus que esse templo arábico se encontra ja sem remédiu!!! Que é para o binladen e suas gentes verem se gostam, para ver se eles aprendem que o que fizeram ás torres denomenadas, gémeas, é errado. Aqui em oeiras não ha contemplaçoes para eças gentes de mal. Era bom que o que resta desse monte de entulho foçe de vez abaicho.

Unknown disse...

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Cara Isabel,

Conheço aquele palácio desde que para aqui vim viver, ainda criança, e ele sempre me fascinou.
A 'galilé' de entrada com as conversadeiras, o portão de ferro, o curioso arco, a excelente escada nobre, a clarabóia, a azulejaria, a pequena porta que corresponderia à capela, etc., muitos eram os elementos de origens múltiplas que faziam do palácio um livro de história com muitas páginas, a ler/descobrir porque, tal como referes, ele foi sendo modificado ao longo das épocas, contando-nos as vidas de quem nele viveu.
À medida que o tempo passava, fui aprendendo muito mais sobre o palácio. Fiquei a saber que ainda tinha algumas salas com pintura afresco, p.ex. Já vi muitas fotos desses afrescos. E do valor e importância de muitos dos seus azulejos.
A relação do Palácio do Egipto com a História Local de Oeiras é hoje razoavelmente conhecida e sabe-se que é notável.

Enfim, concordo que agora, demolido grande parte daquele relevante património, apenas nos resta ter esperança de que as pessoas envolvidas no projecto tenham a necessária sensibilidade histórica e cultural, para perceber que em trabalhos desta natureza o 'edifício' está primeiro que o 'arquitecto' (o que nem sempre acontece, sendo algumas vezes o edifício sacrificado, irremediavelmente, ao show off e interesses particulares do arquitecto).

Por críticas que ouvi em relação ao projecto, expostas por pessoas bastante habilitadas sobre o tema, e tendo também em conta aquilo a que a edilidade nos habituou, temo que neste caso venhamos a ter uma surpresa muito desagradável...

Oxalá eu me engane.

bjs

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Isabel Magalhães disse...

Olá Zé Baptista;

Subscrevo o teu comentário sobre o Palácio, que vem no seguimento das minhas palavras.

Curiosamente, - e também dito por quem sabe - a tal claraboia que referes não pertence ao edifício original. Foi criada para iluminar uma área que deixou de receber luz depois de um acrescento...

Aguardemos!


Um []
I.

Unknown disse...

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Sei disso, Isabel, e era isso que, em parte, a tornava única.
Tratava-se duma clarabóia em forma piramidal que constituia o elemento mais elevado do palácio e que ficava situada ao cimo da escadaria (tenho uma fotografia que lhe tirei vista de baixo, no interior).

Aproveitando este elemento arquitectónico, posterior à traça original, esclareço que a minha posição em relação a restauros e recuperação é de que há sempre que ter em consideração a 'VIDA' do edifício ao longo das épocas. E nisto sei que vou ao encontro da posição da generalidade dos historiadores e arqueólogos.

Num passado recente e em muitos edifícios/documentos do passado, cometeu-se o erro grosseiro de 'recuperar/restaurar' a traça original, eliminando - destruindo - elementos posteriores acrescentados noutras épocas, mas que também eles tinham uma história a contar, e que eram peça fundamental para a compreensão (leitura) do edifício ao longo de toda a sua vida.

Isto é um drama com o qual se debate qualquer 'restaurador'. O "Até onde posso ir" e "Onde é que devo parar"...
O que é importante para a história do edifício desde a sua construção inicial e o que é supérfluo e desnecessário.
É uma decisão muito difícil e que exige grandes e profundos conhecimentos de História e da história daquele caso particular.
Esta questão é tão interessante que até os erros cometidos no passado, hoje já fazem parte da história dos edifícios! :) e por isso ninguém os 'emenda'.
Uma intervenção descuidada pode condenar irremediavelmente um edifício, eliminando elementos fundamentais para a sua compreensão.

Lamentavelmente não me ocorre nenhum exemplo para citar, mas sei que das centenas (ou milhares) de intervenções no património histórico nacional levadas a cabo no século passado, tal 'desgraça' aconteceu em imensos casos.

Também, estou a falar sem saber ainda se a clarabóia se 'evaporou' mesmo, ou está guardada e vai ser reposta in su situ. Pode acontecer.

bjs

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Isabel Magalhães disse...

Totalmente de acordo, Zé. Aliás, durante a visita do passado dia 19.4 tudo isso foi abordado pelo Professor José Meco, pessoa que MUITO sabe sobre o assunto.

Lamentou-se, inclusivé que a obra, por ser municipal, não seja acompanhada por técnicos do Instituto Português do Património - pareceu-me ter ouvido isso mas posso ter ouvido mal devido ao barulho do tráfego - e que antes da demolição já efectuada muita coisa deveria ter sido equacionada.

Bom... como sou optimista e ciente de que tb há bons técnicos fora do IPPAR, confio que as opções tenham sido feitas tendo em conta a futura utilização do Palácio.

Um abraço.
I.

Unknown disse...

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'Caro' Anónimo (03 Maio, 2007 11:19),

'... templo arábico...' AHAHAH

Isto só pode ser gozo, não é?!
Com uns pózinhos de lamentável XENOFOBIA à mistura.
E muita IGNORÂNCIA, claro!!! A designação do Palácio do Egipto, edificado e integrado na antiga Quinta de Nossa Senhora do Egipto, da qual era a Casa Nobre, nada tem a ver com árabes, como todos sabemos em Oeiras.

Não se esqueça de tomar os comprimidos...

post scriptum: Pergunto-me se essa 'aparente' ILITERACIA será verídica ou forjada, com o intuito de camuflar a visita de um antigo CHATO que aqui costumava vir...?

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Unknown disse...

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Olá Isabel,

"... Professor José Meco, pessoa que MUITO sabe sobre o assunto..."

Além dum grande especialista em História da Arte, o Zé Meco é FILHO de Oeiras, pois que nasceu nesta vila lá mesmo numa das ruas mais antigas. :)

Ele sabe muito, e de que maneira! Tenho uma grande admiração por ele e pelo seu trabalho de investigação.


Também tenho esperança, que é a última coisa a morrer, mas esta não chega para me despreocupar. Estou muito apreensivo.

Acho que isto pode ser o princípio de muitos atentados ao Património Histórico e Cultural de Oeiras, a avizinharem-se nos próximos tempos, pois já correm boatos desagradáveis a respeito doutras coisas.

bjs

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Isabel Magalhães disse...

[03 Maio, 2007 11:19]


"Vozes de 'anónimo' não chegam aos céus"!


........... e tanto erro de ortografia só pode ser uma tentativa propositada para 'baralhar' alguém.

Só não sei se conseguem!

Unknown disse...

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Cara Isabel,

"Só não sei se conseguem!"

Eu tenho a CERTEZA que não conseguem.

A malta, aqui, não anda a dormir...

Estes 'anónimos' estão mais que identificados. São 'anónimos' só para eles mesmos... :)))

post scriptum: Proponho passarmos a tratá-los, os deste género, por ANORMALÓNIMOS...

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