Esta velha Quinta, situada de frente para a Rua Calvet Magalhães, próxima do núcleo histórico de Laveiras, deverá ter sido construída no virar do século XIX para o século XX. Quantas memórias terá para contar? Muitos de nós fomos testemunhas da existência no nosso Concelho de um rosário de Quintas idênticas, de maior ou menor imponência, próximas ou afastadas da zona ribeirinha, que cumpriam funções de habitação permanente ou de veraneio. Mas, acima de tudo, estas casas integravam-se de forma harmónica no meio rural que já fomos. Importava agora que todos, mas em particular os responsáveis pelo planeamento urbano, mantivessem nos seus "esquiços mentais" a vontade de aprender e respeitar o espaço e a memória que subsistem.
Um ponto de encontro. Um espaço de cultura. Um local onde falamos do concelho de Oeiras, de Portugal e do Mundo.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
QUINTA DE SANTO AMARO EM LAVEIRAS - ESPAÇOS E MEMÓRIAS
Não haverá por aí alguém que queira transformar esta casa num qualquer hotel de charme?
Esta velha Quinta, situada de frente para a Rua Calvet Magalhães, próxima do núcleo histórico de Laveiras, deverá ter sido construída no virar do século XIX para o século XX. Quantas memórias terá para contar? Muitos de nós fomos testemunhas da existência no nosso Concelho de um rosário de Quintas idênticas, de maior ou menor imponência, próximas ou afastadas da zona ribeirinha, que cumpriam funções de habitação permanente ou de veraneio. Mas, acima de tudo, estas casas integravam-se de forma harmónica no meio rural que já fomos. Importava agora que todos, mas em particular os responsáveis pelo planeamento urbano, mantivessem nos seus "esquiços mentais" a vontade de aprender e respeitar o espaço e a memória que subsistem.
Esta velha Quinta, situada de frente para a Rua Calvet Magalhães, próxima do núcleo histórico de Laveiras, deverá ter sido construída no virar do século XIX para o século XX. Quantas memórias terá para contar? Muitos de nós fomos testemunhas da existência no nosso Concelho de um rosário de Quintas idênticas, de maior ou menor imponência, próximas ou afastadas da zona ribeirinha, que cumpriam funções de habitação permanente ou de veraneio. Mas, acima de tudo, estas casas integravam-se de forma harmónica no meio rural que já fomos. Importava agora que todos, mas em particular os responsáveis pelo planeamento urbano, mantivessem nos seus "esquiços mentais" a vontade de aprender e respeitar o espaço e a memória que subsistem.
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8 comentários:
F;
Se me sair o euro-milhões compro-a para habitação.
Acho que os meus netos (quando começarem a andar) seriam felizes aí.
Os meus cães também gostariam muito.
:)
E porque não Isabel. Prefiro que esteja recuperada e habitada, neste caso, seja de que modo for, a que desabe qualquer dia.
A minha intenção ao repetir o tema, não foi chatear-vos a cabeça, mas sim, passo a presunção, referenciar três abordagens de um mesmo problema. A incúria (qualquer que seja a razão), o "restauro" incompleto e a recuperação de um belo edifício
O Fernando não 'chateia' nada. O tema é aliciante e não esgota...
Isabel,
Se eu tivesse essas condições económicas, seria eu quem lhe ofereceria essa casa e pagaria, de bom grado, todo o seu restauro, integral.
Acho que ela deveria ficar na posse, de quem a soubesse interpretar e desfrutar. Para tanto, teria de ser um oeirense, verdadeiramente apaixonado pela sua terra, capaz de a manter.
Herdei esse legado (o do património construído ...) e que me foi passado pelos meus pais e avós, de outros antecessores também nativos do lugar, mas no concelho de Oeiras e com as actuais políticas de habitação e reabilitação patrimonial (faz mais de 50 anos), tudo isso é uma aventura de consequências imprevisíveis.
Nem aqueles que aqui nasceram (e definham década após década …) no sofrimento e na dor de não conseguirem alcançar, os legítimos, os modernos padrões e condições de vida, tem direito à habitação e a viverem com dignidade, pelo menos, manter (não comprar nem construir …) um lugar onde possam criar, educar ao menos, os seus descendentes. Um lugar onde um dia, mais tarde, possamos partir em paz para o além, que deverá ser bem mais tranquilo e menos conflituoso que esta Terra, que me viu nascer.
Cumprimentos,
Mariano Gonçalves
É uma pena que estas quintas estejam abandonadas.
Não sei se já repararam numa que está encostada à A5 em Carcavelos(onde se está a construir agora um supermercado), que tinha umas fachadas cheias de azulejo, e que até isso "foi embora".
O edifício está em ruína... dói ver isto!
Mas porque será que a boa vontade anda sempre dissociada da capacidade?
:))
.
"Os meus cães também gostariam muito."
E eu também...
Arranja-me lá um buraquinho, s.f.f. Posso ficar encarregue do barbecue, p.ex. Eheh...
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Sou dono da dita quinta e estou em negociações para aí construir um arranha-céus. Peço desculpa pela degradação da casa mas dentro em breve será demolida.
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