Salvo melhor opinião, parece-nos que as imagens em baixo são demonstrativas do que se pode e deve fazer no sentido da recuperação do património. Certamente que os STCMO tiveram uma palavra a dizer...até porque esta casa se encontra nas imediações do Centro Histórico de Laveiras. Certamente que o "restauro" foi promovido por particulares (não sabemos se com recurso a financiamentos públicos ou comunitários). Seja como for, parece-nos justo dar a devida nota aqui, no Oeiras Local.
Esta casa encontra-se situada na esquina da Rua Calvet de Magalhães com a Rua Visconde de Santo Amaro e está, igualmente adossada às casas referidas na postagem anterior.Repare-se no pormenor. Nesta imagem podemos observar janelas de guilhotina, suportes de floreiras em pedra, a bela chaminé e ao fundo as pás de um maravilhoso moinho de vento (igual a tantos que até meados do século passado vimos retirar água de poços e produzir energia eléctrica). Olhares ...!
5 comentários:
Há casos de habitações recuperadas que mantém a traça exterior e sofreram uma verdadeira modificação interior com vista a proporcionar o conforto dos novos tempos.
Gostei do post.
Também me parece que há casos e casos. Se queremos mostrar como era quando foi feita, mesmo com interiores em tabique, porque não. Se o destino é outro e se do ponto vista arístico nada a ha a dizer, enfim.
Infelizmente é opinião de doutas pessoas que nem sempre isso acontece. Retiram-se estuques, azulejos, alteram-se traças indentificativas, enfim...
Dou os meus sinceros parabéns a quem se "atreve" a conservar o património!
Excelente post
às vezes as coisas estragam-se, mas muitas é de propósito. E isso dói principalmente pela aplicação de técnicas para estragar e pela conivência de muitos. Depois são mais uns andares e para disfarçar muitas vezes de vidro e lá se vão as memórias.
Clotilde
Clotilde,
Para quê as memórias, para nos criarem mais ódios e guerras, com os senhores do poder, que em vez de nos apoiarem a conservar o património, nos masacram em vida e depois dela.
Se for conivente, com os vitrais e demolir tudo aquilo que herdar dos seus antepassados, irá ver que ninguém mais a odeia, nem nunca terá inimigos, tem é de repartir tudo com eles (os do betão).
Mariano Gonçalves
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