Pode ser um roubo, é um roubo; mas não será esta uma oportunidade de os cidadãos pensarem em reciclar os seus estilos de vida? Porque não é só reciclar os lixos e propagandear num esterismo colectivo que se tem um estilo de vida eco e que é preciso salvar o Planeta… é preciso também agir em conformidade, é preciso menos luxos, carros económicos em vez dos de alta gama; mais uso do transporte público; deixar o carro estacionado, vender o carro e passar a ir a pé ao café da esquina; acelerar menos e cumprir os limites de velocidade; partilhar o carro com os vizinhos e fomentar o ressurgimento da “boleia”; usar mais a bicicleta… são apenas alguns exemplos do que todos os cidadãos intelectualmente honestos podem e devam fazer, ao invés de se indignarem tanto com os aumentos dos carburantes. Mais uma vez gostaria de realçar o facto dos pseudo-ecológicos que neste Oeiras Local gostam de impor a cartilha ambiental não mencionarem o facto de que estes preços são um importante trunfo para a melhoria da qualidade do ar que todos respiramos, já que com menos carburantes há menos gases de efeito estufa e partículas em suspensão, protegendo-se assim a camada do ozono e evitando um pouco de aquecimento global. Gostaria também de lembrar que os passes sociais não vão aumentar. É curioso notar que os exemplos que caracterizam a indignação provocada por esta escalada têm sempre como pano de fundo as distribuidoras de combustíveis, os boicotes promovidos são apenas contra a BP, GALP e REPSOL… mas… não se deveriam estas pessoas indignar e boicotar os supermercados que fazem o arroz custar hoje 260 escudos o pacote?! Não é mais grave não ter comida do que não ter carro?! Pois é… o carro… o carro é o bem para que vivem e sonham os portugueses, sem ele nada tem sentido. Já não é a fome que causa revoluções, hoje o que indigna as populações é não poder usar o carro e deixar de poder ter status social, algo que se perde ao entrar num autocarro… ah!, mas depois vamos “todos” para a marginal sem carros em prol da demagogia do mei ambiente e bla bla bla….. Mas mais não vai essa gente fazer do que tirar todo o peso da consciência pela poluição que diariamente lançam no Mundo!
António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade.
Caro AMB, No seu "esterismo" arrazoado (que nada tem a ver com a escassez - fictícia - de arroz), deixe-me cumprimentá-lo por ser um "crente" neste (des)governo ao acreditar que o passe social não vai aumentar. Acaso tem informação privilegiada que queira partilhar conosco? Depois, perguntar-lhe se estará disposto a partilhar a viatura com o seu vizinho...? A tal que, quiçá, o sr. AMB riscou a pintura com a sua milagrosa chave de fendas! Finalmente, dar-lhe novamente os parabéns, pela sua ingenuidade em acreditar que as petrolíferas (as que cita e as demais) são inocentes e insolúveis empresas que apenas e só querem o bem do(s) Povo(s). Conhece algum "sheik" das arábias? Se sim, apresenta-mo, por favor. Se ele me quiser oferecer um Ferrarizito (como Abramovich fez com o Zé Mourinho), não me importo nada! Sr. eco-honesto-cidadão-exemplar, pense, antes de escrever patacoadas!
Pessoa de bem, político de referência que muito prezo e admiro, apesar de algumas discordâncias próprias do debate democrático, a par de algumas frases pouco condizentes com o estatuto que ostenta, quero aqui, e mais uma vez, lhe dizer que o denominado “faerplay“ me acompanha; assim é com desportivismo que encaro os impróprios que vilmente lança à minha pessoa. Compreendo que por vezes seja difícil rebater argumentos sólidos e consistentes, quando assim é as palavras de arremesso esquecem o tema a debate para passarem denegrir a imagem e postura recta de um homem simples que apenas deseja humildemente o melhor para o Concelho de Oeiras. Seria também importante verificar os efeitos do aquecimento global no Concelho de Oeiras; penso aliás que este problema começa a desaparecer, já que a intempérie causada por vento frio e chuva é uma realidade no início de Junho. Correlação com o menor consumo de carburantes provocado pelo aumento dos combustíveis? Não há estudos que o demonstrem, mas as possibilidades são reais, os efeitos estão à vista.
António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade.
Caro Sr. AMB, Em primeiro lugar, o meu sincero agradecimento pelas elogiosas referências que penso não merecer, mau-grado pautar desde sempre a minha vida (pessoal e política) pela honestidade, credibilidade e seriedade. Não pretendi ofendê-lo, fosse de que forma fosse e já tive o ensejo de lhe dizer uma vez que "me meto" consigo, algumas vezes pelo conteúdo e não pela forma dos seus comentários e, outras, por ambas as coisas! Posto isto - e para não fugir ao debate (seria a primeira vez), discordo em absoluto de muito do que escreveu acerca do tema combustíveis. Quem é responsável pelo aumento do preço do crude: não são os produtores/OPEP? Quem é responsável pelo aumento dos bens alimentares como o arroz que refere? Serão só os super e hipermercados? Aumentando os combustíveis, aumenta o preço do transporte desses bens... ainda que o governo PS se "recuse" a baixar o preço do gasóleo. Certamente não serão os pequenos produtores, pois também sabemos que são os que menos ganham com tudo isto. Vejamos as hortaliças: o pequeno produtor "agradece" o reduzido preço que lhe paga o intermediário, mas o produto final é pago pelo consumidor que, naturalmente, "come e cala". Que remédio!? Felizmente, o meu é um carro utilitário, de baixa cilindrada e que consome pouco, senão tinha sido misturado com quem conduz "grandes bombas". Só que, esses, não sentem a crise; eu sim! Tenho sérias dúvidas sobre a metodologia da partilha de viatura em Portugal, mas... Não me alongo no tema, até porque estou a preparar um "post" sobre o assunto e que não se destina apenas ao (des)governo PS mas à UE e não só. Explicações, temos ouvido muitas; soluções sérias, muito poucas! Essa é que é essa.
Rectificação: Sr. AMB, quando me referi a "baixar o preço do gasóleo", queria dizer, obviamente, a carga fiscal (ISPP e IVA, por exemplo) sobre o mesmo.
Esse tal de cidadão lá da comunidade dele, o que avalia tudo à volta do seu umbigo de reformado, terá capacidade para imaginar as muitas e diferentes vivências dos outros cidadãos do país? Saberá o que é transportar vários filhos nos transportes públicos, com vários transbordos, de manhã e ao fim do dia, - e basta que sejam dois, de pouca idade mas por vezes são mais - para distribuir por diferentes infantários e colégios, mais a bagagem que lhes é inerente, cadeirinha, mochila da roupa, cesta dos almoços? Não deve saber! E a avaliar pelo que vai escrevendo nem deve gostar de crianças e eu DESCONFIO MUITO de quem não gosta de crianças.
E os que trabalham com a viatura, porque têm que cobrir grandes distâncias, poderão dizer ao patrão «olhe, eu opto pelos transportes públicos!»?
8 comentários:
Pode ser um roubo, é um roubo; mas não será esta uma oportunidade de os cidadãos pensarem em reciclar os seus estilos de vida? Porque não é só reciclar os lixos e propagandear num esterismo colectivo que se tem um estilo de vida eco e que é preciso salvar o Planeta… é preciso também agir em conformidade, é preciso menos luxos, carros económicos em vez dos de alta gama; mais uso do transporte público; deixar o carro estacionado, vender o carro e passar a ir a pé ao café da esquina; acelerar menos e cumprir os limites de velocidade; partilhar o carro com os vizinhos e fomentar o ressurgimento da “boleia”; usar mais a bicicleta… são apenas alguns exemplos do que todos os cidadãos intelectualmente honestos podem e devam fazer, ao invés de se indignarem tanto com os aumentos dos carburantes.
Mais uma vez gostaria de realçar o facto dos pseudo-ecológicos que neste Oeiras Local gostam de impor a cartilha ambiental não mencionarem o facto de que estes preços são um importante trunfo para a melhoria da qualidade do ar que todos respiramos, já que com menos carburantes há menos gases de efeito estufa e partículas em suspensão, protegendo-se assim a camada do ozono e evitando um pouco de aquecimento global.
Gostaria também de lembrar que os passes sociais não vão aumentar. É curioso notar que os exemplos que caracterizam a indignação provocada por esta escalada têm sempre como pano de fundo as distribuidoras de combustíveis, os boicotes promovidos são apenas contra a BP, GALP e REPSOL… mas… não se deveriam estas pessoas indignar e boicotar os supermercados que fazem o arroz custar hoje 260 escudos o pacote?! Não é mais grave não ter comida do que não ter carro?! Pois é… o carro… o carro é o bem para que vivem e sonham os portugueses, sem ele nada tem sentido. Já não é a fome que causa revoluções, hoje o que indigna as populações é não poder usar o carro e deixar de poder ter status social, algo que se perde ao entrar num autocarro… ah!, mas depois vamos “todos” para a marginal sem carros em prol da demagogia do mei ambiente e bla bla bla….. Mas mais não vai essa gente fazer do que tirar todo o peso da consciência pela poluição que diariamente lançam no Mundo!
António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade.
É preciso ser muito básico para não perceber que TUDO é transportado e se aumenta o combustível TUDO aumenta.
Há prosas que são poluentes !
Caro AMB,
No seu "esterismo" arrazoado (que nada tem a ver com a escassez - fictícia - de arroz), deixe-me cumprimentá-lo por ser um "crente" neste (des)governo ao acreditar que o passe social não vai aumentar. Acaso tem informação privilegiada que queira partilhar conosco?
Depois, perguntar-lhe se estará disposto a partilhar a viatura com o seu vizinho...? A tal que, quiçá, o sr. AMB riscou a pintura com a sua milagrosa chave de fendas!
Finalmente, dar-lhe novamente os parabéns, pela sua ingenuidade em acreditar que as petrolíferas (as que cita e as demais) são inocentes e insolúveis empresas que apenas e só querem o bem do(s) Povo(s). Conhece algum "sheik" das arábias? Se sim, apresenta-mo, por favor. Se ele me quiser oferecer um Ferrarizito (como Abramovich fez com o Zé Mourinho), não me importo nada!
Sr. eco-honesto-cidadão-exemplar, pense, antes de escrever patacoadas!
Estimado Rui Freitas,
Pessoa de bem, político de referência que muito prezo e admiro, apesar de algumas discordâncias próprias do debate democrático, a par de algumas frases pouco condizentes com o estatuto que ostenta, quero aqui, e mais uma vez, lhe dizer que o denominado “faerplay“ me acompanha; assim é com desportivismo que encaro os impróprios que vilmente lança à minha pessoa. Compreendo que por vezes seja difícil rebater argumentos sólidos e consistentes, quando assim é as palavras de arremesso esquecem o tema a debate para passarem denegrir a imagem e postura recta de um homem simples que apenas deseja humildemente o melhor para o Concelho de Oeiras.
Seria também importante verificar os efeitos do aquecimento global no Concelho de Oeiras; penso aliás que este problema começa a desaparecer, já que a intempérie causada por vento frio e chuva é uma realidade no início de Junho. Correlação com o menor consumo de carburantes provocado pelo aumento dos combustíveis? Não há estudos que o demonstrem, mas as possibilidades são reais, os efeitos estão à vista.
António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade.
Caro Sr. AMB,
Em primeiro lugar, o meu sincero agradecimento pelas elogiosas referências que penso não merecer, mau-grado pautar desde sempre a minha vida (pessoal e política) pela honestidade, credibilidade e seriedade.
Não pretendi ofendê-lo, fosse de que forma fosse e já tive o ensejo de lhe dizer uma vez que "me meto" consigo, algumas vezes pelo conteúdo e não pela forma dos seus comentários e, outras, por ambas as coisas!
Posto isto - e para não fugir ao debate (seria a primeira vez), discordo em absoluto de muito do que escreveu acerca do tema combustíveis. Quem é responsável pelo aumento do preço do crude: não são os produtores/OPEP?
Quem é responsável pelo aumento dos bens alimentares como o arroz que refere? Serão só os super e hipermercados? Aumentando os combustíveis, aumenta o preço do transporte desses bens... ainda que o governo PS se "recuse" a baixar o preço do gasóleo. Certamente não serão os pequenos produtores, pois também sabemos que são os que menos ganham com tudo isto. Vejamos as hortaliças: o pequeno produtor "agradece" o reduzido preço que lhe paga o intermediário, mas o produto final é pago pelo consumidor que, naturalmente, "come e cala". Que remédio!?
Felizmente, o meu é um carro utilitário, de baixa cilindrada e que consome pouco, senão tinha sido misturado com quem conduz "grandes bombas". Só que, esses, não sentem a crise; eu sim!
Tenho sérias dúvidas sobre a metodologia da partilha de viatura em Portugal, mas...
Não me alongo no tema, até porque estou a preparar um "post" sobre o assunto e que não se destina apenas ao (des)governo PS mas à UE e não só.
Explicações, temos ouvido muitas; soluções sérias, muito poucas! Essa é que é essa.
Rectificação:
Sr. AMB, quando me referi a "baixar o preço do gasóleo", queria dizer, obviamente, a carga fiscal (ISPP e IVA, por exemplo) sobre o mesmo.
Esse tal de cidadão lá da comunidade dele, o que avalia tudo à volta do seu umbigo de reformado, terá capacidade para imaginar as muitas e diferentes vivências dos outros cidadãos do país? Saberá o que é transportar vários filhos nos transportes públicos, com vários transbordos, de manhã e ao fim do dia, - e basta que sejam dois, de pouca idade mas por vezes são mais - para distribuir por diferentes infantários e colégios, mais a bagagem que lhes é inerente, cadeirinha, mochila da roupa, cesta dos almoços? Não deve saber! E a avaliar pelo que vai escrevendo nem deve gostar de crianças e eu DESCONFIO MUITO de quem não gosta de crianças.
E os que trabalham com a viatura, porque têm que cobrir grandes distâncias, poderão dizer ao patrão «olhe, eu opto pelos transportes públicos!»?
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