quarta-feira, 18 de março de 2009

Isaltino Morais julgado a 25 de Março em Sintra

Por decisão da juíza
Isaltino Morais julgado a 25 de Março em Sintra
Isaltino Morais, presidente da Câmara de Oeiras, começa a ser julgado a 25 de Março no Tribunal de Sintra. A decisão partiu da juíza que preside ao colectivo titular do processo


A primeira sessão do julgamento já esteve marcada para 26 de Fevereiro, tendo estes ficado a dever-se ao facto de o tribunal não ter conseguido notificar todos os arguidos em tempo util.

Os atrasos no julgamento do autarca podem, entretanto, comprometer todo o processo uma vez que, se não houver decisão até ao início da campanha para as autárquicas de Outubro, Isaltino Morais, que já anunciou a sua recandidatura, vai poder beneficiar de imunidade durante 60 dias.

Ora, se o julgamento estiver parado por um período superior a 30 dias, toda a prova produzida é anulada, obrigando a recomeçar tudo de novo. Como o SOL noticiou, o Estado reclama neste processo a liquidação de mais de 1,3 milhões de euros de bens do autarca de Oeiras.

Cerca de 700 mil euros dizem respeito à prática do crime de branqueamento de capitais, e o Ministério Público (MP) exige ainda cerca de 630 mil euros pela prática do crime de fraude fiscal.

Os magistrados do MP invocam, neste pedido de liquidação de bens, a lei do combate ao branqueamento de capitais e do financiamento ao terrorismo - uma lei aprovada em Junho do ano passado -, que prevê que, no âmbito de processos judiciais, «o montante dos bens congelados e apreendidos» sejam «declarados perdidos a favor do Estado».

Isaltino vai ser julgado pela prática dos crimes de corrupção passiva, participação económica em negócio, branqueamento de capitais, abuso de poder e fraude fiscal.

No banco dos réus, a seu lado, vão sentar-se a sua irmã Floripes (acusada de branqueamento de capitais), o jornalista Fernando Trigo (por participação económica em negócio e branqueamento) e os empresários João Algarvio e Mateus Marques (pela prática de crimes de corrupção activa).
SOL

3 comentários:

Jorge Pinheiro disse...

Porquê no Tribunal de Sintra?

Anónimo disse...

Fónix o gaijo encheu-se bem. Por isso é que está gordinho. Isto até mete nojo.

Tiazoca de Oeiras disse...

Penso que a razão de ser no Tribunal de Sintra se prende com as condições que este possui para um julgamento com muitos jornalistas . Esta sala terá melhores condições.