EMPRESAS
Publicado 3 Abril 2008
Publicado 3 Abril 2008
Melhor EBITDA da década
EPAL com lucros de 24,4 milhões de euros em 2007
A EPAL fechou o ano de 2007 com resultados líquidos de 24,4 milhões de euros, mais 49,4% do que em 2006, apurou o Jornal de Negócios. No mesmo exercício, a participada das Águas de Portugal registou um EBITDA (“cash-flow” operacional) de 71,1 milhões de euros, o mais alto da última década.
Tânia Ferreira
A EPAL fechou o ano de 2007 com resultados líquidos de 24,4 milhões de euros, mais 49,4% do que em 2006, apurou o Jornal de Negócios. No mesmo exercício, a participada das Águas de Portugal registou um EBITDA ("cash-flow" operacional) de 71,1 milhões de euros, o mais alto da última década.
"Política de contenção de custos e racionalização de investimentos foram factores determinantes na obtenção dos bons resultados", afirma o presidente da EPAL, João Fidalgo, considerando que "o desempenho económico e financeiro da EPAL em 2007 foi bastante positivo".
Os custos operacionais em 2007 foram 4,6% mais baixos do que no ano anterior, diz a empresa no relatório e contas de 2007.
Os proveitos totais aumentaram 3,9% para 148,2 milhões de euros, o que aliado a uma redução de 2,5% dos custos totais de 2,5% dos custos totais para 116,4 milhões de euros, permitiu à EPAL atingir resultados líquidos de 24,4 milhões de euros, mais 49,4% do que no exercício anterior.
O volume de negócios atingiu os 140 milhões de euros, mais 1,9% do que em 2006.
Os resultados operacionais foram de 35 milhões de euros, mais 8,3 milhões do que no ano anterior.
Já os resultados financeiros diminuíram 31% para 8,5 milhões de euros negativos, "em grande parte devido ao aumento dos custos de financiamento", esclarece a empresa. Os encargos financeiros com a dívida bancária de médio e longo prazo contratada com o BEI – Banco Europeu de Investimento foram de 8,4 milhões de euros, mais 32,3% do que no ano anterior.
Os resultados extraordinários aumentaram 76,8% para 5,2 milhões de euros, devido ao aumento de 2,3 milhões de euros dos proveitos resultantes da anulação de provisões e do reconhecimento de subsídios a investimentos em anos anteriores.
As vendas de água, incluindo a quota de serviço, aumentaram 2,2% relativamente ao período homólogo. Em volume, a água vendida em 2007 situou-se nos 210 milhões de metros cúbicos (m3).
O gestor realça o facto de em 2007 se ter registado o mais baixo volume de perdas de água, ou seja, 13,7% da água captada, a que na rede de Lisboa corresponde 17,2%, passando de 30,4 milhões de m3 em 2004 para 19,4 milhões de m3 em 2007.
As prestações de serviços tiveram uma quebra de 11,7% face a 2006, "o que se deveu sobretudo à diminuição das actividades de reparação domiciliária e de ramais, de processos de abastecimento, de novos contratos de abastecimento e de instalação de contadores", explica.
Em 2007 foi concluída a expansão da capacidade de produção da ETA – Estação de Tratamento de Águas de 500 mil m3 para 625 mil m3 e concretizado o reforço de abastecimento de água ao Município de Mafra.
No total foram realizados investimentos na ordem dos 32,5 milhões de euros no ano passado.
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