Grupo dos Amigos de Olivença
www.olivenca.org
*
711 Anos do Tratado de Alcanices
Em 12 de Setembro de 1297 foi assinado o Tratado de Alcanices, entre os soberanos de Portugal e Castela, que fixou a fronteira entre os dois Estados peninsulares com o reconhecimento da soberania portuguesa sobre os territórios e povoações de Riba-Côa, Ouguela, Campo Maior e Olivença.
Os limites então estabelecidos mantiveram-se até hoje, assim se constituindo a mais antiga e estabilizada fronteira nacional da Europa.
Todavia, em 1801, o Estado vizinho ocupou a vila portuguesa de Olivença, situação que se mantém desde então e apesar das determinações e acordos internacionais (designadamente o Tratado de Viena de 1815) e dos próprios compromissos assumidos pelo Estado espanhol.
Na passagem de 711 anos sobre o Tratado de Alcanices, o Grupo dos Amigos de Olivença lembra a ilegalidade em que se encontra aquela parcela de Portugal.
Esta associação - continuando o testemunho de tantos vultos que pugnaram pela portugalidade de Olivença, como Ventura Ledesma Abrantes, cidadão oliventino, Fernando Pessoa, Hernâni Cidade, Jaime Cortesão, Queiroz Veloso, Torquato de Sousa Soares, Humberto Delgado, Miguel Torga, Ricardo Rosa e Alberty - reclama-se, muito simplesmente, da posição jurídico-política portuguesa, consagrada constitucionalmente: Portugal não reconhece legitimidade na ocupação de Olivença por Espanha, considerando que o território é português de jure.
Sabida a delicadeza da Questão de Olivença no relacionamento peninsular, como ponto de fricção e causa de desconfianças e equívocos, o GAO entende que só a assunção aberta do diferendo pela diplomacia dos dois Estados peninsulares permitirá resolvê-lo com Justiça.
Entretanto, as Autoridades nacionais deverão assumir e levar por diante uma política de defesa e salvaguarda da Língua e da Cultura portuguesas em Olivença, contra a qual, decerto, não serão levantadas obstruções pelo Estado espanhol.
O Grupo dos Amigos de Olivença, exorta os portugueses, detentores da Soberania Nacional, a exigirem e sustentarem o reencontro com Olivença, repudiando dois séculos de separação e alheamento e dando satisfação à História, à Cultura, ao Direito e à Moral.
Lisboa, 10-09-2008.
SI/GAO
_______________________________
Rua Portas S. Antão, 58 (Casa do Alentejo) - 1150-268 Lisboa
Tlm. 96 743 17 69
Fax. 21 259 05 77
www.olivenca.org
*
711 Anos do Tratado de Alcanices
Em 12 de Setembro de 1297 foi assinado o Tratado de Alcanices, entre os soberanos de Portugal e Castela, que fixou a fronteira entre os dois Estados peninsulares com o reconhecimento da soberania portuguesa sobre os territórios e povoações de Riba-Côa, Ouguela, Campo Maior e Olivença.
Os limites então estabelecidos mantiveram-se até hoje, assim se constituindo a mais antiga e estabilizada fronteira nacional da Europa.
Todavia, em 1801, o Estado vizinho ocupou a vila portuguesa de Olivença, situação que se mantém desde então e apesar das determinações e acordos internacionais (designadamente o Tratado de Viena de 1815) e dos próprios compromissos assumidos pelo Estado espanhol.
Na passagem de 711 anos sobre o Tratado de Alcanices, o Grupo dos Amigos de Olivença lembra a ilegalidade em que se encontra aquela parcela de Portugal.
Esta associação - continuando o testemunho de tantos vultos que pugnaram pela portugalidade de Olivença, como Ventura Ledesma Abrantes, cidadão oliventino, Fernando Pessoa, Hernâni Cidade, Jaime Cortesão, Queiroz Veloso, Torquato de Sousa Soares, Humberto Delgado, Miguel Torga, Ricardo Rosa e Alberty - reclama-se, muito simplesmente, da posição jurídico-política portuguesa, consagrada constitucionalmente: Portugal não reconhece legitimidade na ocupação de Olivença por Espanha, considerando que o território é português de jure.
Sabida a delicadeza da Questão de Olivença no relacionamento peninsular, como ponto de fricção e causa de desconfianças e equívocos, o GAO entende que só a assunção aberta do diferendo pela diplomacia dos dois Estados peninsulares permitirá resolvê-lo com Justiça.
Entretanto, as Autoridades nacionais deverão assumir e levar por diante uma política de defesa e salvaguarda da Língua e da Cultura portuguesas em Olivença, contra a qual, decerto, não serão levantadas obstruções pelo Estado espanhol.
O Grupo dos Amigos de Olivença, exorta os portugueses, detentores da Soberania Nacional, a exigirem e sustentarem o reencontro com Olivença, repudiando dois séculos de separação e alheamento e dando satisfação à História, à Cultura, ao Direito e à Moral.
Lisboa, 10-09-2008.
SI/GAO
_______________________________
Rua Portas S. Antão, 58 (Casa do Alentejo) - 1150-268 Lisboa
Tlm. 96 743 17 69
Fax. 21 259 05 77
16 comentários:
Só uma pergunta. Independentemente da questão jurídica, com a qual concordo, a população de Olivença foi ouvida e quer voltar para a cidadania portuguesa? Há números?
Isso nunca pode ser posto dessa forma: os filhos de portugueses que nasceram e sempre viveram em França sentem-se muito mais franceses do que portugueses, tal como os naturais de Olivença, hoje em dia, se sentem totalmente espanhois.
Não há volta a dar senão admitir que aquilo pertence a Espanha e tentar manter os vestígios culturais e arquitectónicos que ainda restam.
Não nos esqueçamos também que Portugal e Espanha são estados amigos e que a mudança daquela parcela de terreno para Portugal implicaria tantos custos, em termos de infra-estruturas rodoviárias, esgotos, água, telecomunicações, electricidade, para não falar das relações de propridade dos terrenos das pessoas, que se calhar ia provocar mais prejuízo que benefício.
O seu a seu dono.
No presente contexto da UE, esse aspecto, nem seria o mais relevante, o da portugalidade de Olivença.
Talvez até, antes do federalismo europeu, deveria existir era um Ibérico, e aí ficaria tudo em casa.
Mas deixem o assunto nas mãos do IOMAF e tudo será resolvido.
Zequinha
Atenção; os habitantes de Olivença estão numa terra que não lhes pertence, juridicamente estamos a falar de Portugal. Olivença é de Portugal e dos portugueses, ñão é terra de castelhanos. Naturalmente que quando um dia a legalidade for im(re)posta os habitantes desta região poderão escolher entre se tornarem cidadãos portugueses e honrarem a constituição da república - um pouco como o que fizémos em tempos com os chamados Cristãos Novos - ou, ao invés, abandonarem o território alheio e partirem de livre vontade para outras terras de espanha.
António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade.
PS, tenho estado ausente pois regressei à pouco de um passeio, mais tarde virei continuar e aprofundar um pouco mauis este tema sempre pretinente, obrigado.
Pedindo antecipadas desculpas pela “invasão” e alguma usurpação de espaço, gostaríamos de deixar o convite para uma visita a este Espaço que irá agitar as águas da Passividade Portuguesa...
Não há nada para dizer mal do Governo, então o tema é Olivença.
A grande maioria dos "putos" deste país não sabem quem foi o primeiro Rei de Portugal. Vão preocupar-se com Olivença ?
Quem foi a Olivença, sabe bem que quem lá está, não lhe importa se a terra é de Portugal ou de Espanha.
Está porque quer. E lá como em outro lado qualquer, ninguem perde a nacionalidade por isso.
Então se a terra é Portuguesa, onde estão os descendetes dos Portugueses desde o tratado de Alcanizes ?
É um tema que, já cheira a mofo !!!
SLBento
Sr A. Bento, não sei quem o sr é mas gostei do seu comentário.
O sócretino tem sido um óptimo' PM, basta olhar para as principais áreas da governação, Saúde, Educação, Emprego, SEGURANÇA do cidadão pagante e 'honesto'. Para não dizer mais, evidentemente.
Cara Senhora Rita,
Obrigado pelo apoio e frontalidade. Infelizmente este é um tema tabu na sociedade portuguesa contemporânea, embebida que está em complexos esquerdistas inibidores que são do libertar daquela verdadeira alma e espírito Luisitano que habita em todo o português. Com o tempo isso passará, resquícios de Abril, é certo, muitos embora a questão de Odivelas habite o sub consciente dos portugueses e merecesse por isso um pouco de mais consideração e atenção das forças vivas deste pais.
Aproveito a oportunidade para me apresentar: Sou o António Manuel, um homem simples e honesto, cumpridor dos seus deveres, fiel e de espírito jovial. Sou de Oeiras, Concelho onde também nasci há mais de sete décadas; muito embora seja Homem de idade, conservo também grande virilidade, característica aliás que me acompanha desde tenra idade. Os meus interesses são abrangentes e variados, porém Oeiras e suas gentes serão sempre a minha prioridade. Frequento uma Colectividade e sou um adepto dos passeios em excussão com conterrâneos e outros cidadãos honestos. Também gosto muito da internet e sobretudo do Oeiras Local, site que frequento de modo assíduo há quase 4 anos, espaço que se tornou uma companhia que já faz parte de mim e de onde destaco o grande José António, um Homem do conhecimento e do saber; o estimado Rui Freitas, um edil de referência e a Senhora Isabel Magalhães, um vulto da cultura do nosso Concelho.
Estimada Rita, a prosa já vai longo e não a quero maçar mais, deixe-me apenas, e em defesa do principio de uma relação de amizade, advertir-lhe de que é possível que oiça palavras menos verdadeiras a meu respeito, palavras menos prestigiantes para o meu bom nome, e desagradáveis para a formação da impressão que sobre a minha pessoa formará. Acredito porém que a Senhora Rita saberá avaliar e distinguir uma pessoa de bem e sã, uma pessoa que apenas dá o seu contributo modesto, em prol dos outros, em prol da comunidade.
Atenciosamente,
António Manuel
Ó anónimo (13 de Setembro de 2008 7:45) deves ser XUXA de cartão passado à espera quie te caiam umas migalhas ao fim do mês. A par com isso és cego da cabeça, és analfabeto e és mouco do espírito. Só um analfabeto não consegue ver que o sócretino é só máquina da propaganda e andsa a lixar esta trampa toda.
A liberdade de pensamente e expressão é comentada com a má educação e o desrespeito pelas ideias diferentes. O tempo da censura das ideias e dos pensamentos, felizmente já lá se foi. Por enquanto.
Analfabetos são aqueles que não sendo cegos, parecem que o são. Não serão mesmo ?
Não deveriam ser mal educados, porque não é o caso da presente troca de ideias.
Certamente que muitos dos que aqui botam palpites não sabem o que se passa em Olivença e muito menos o que se passa em Espanha.
Sócrates nada tem a ver com Olivença. Os portugueses que lá vivem, não serão já muitos, tem, a fronteira aberta desde há muito para regressar a Portugal. Não o fazem porque não querem, porque se sentem lá bem.
Sobre a má educação e a falta de respeito desta ultima intervenão, apenas dizer, que, o subscritor, se for PPD/Psd, não terá nada mesmo para dizer. Tem passado a vida partidária com o espirito do Sá Carneiro às costas, do Cavaco Silva e agora da Ferreira Leita, estes ultimos que serão uns dos maiores responsáveis pela situação económica que hoje se vive em Portugal. Mas continuam cegos e debaixo da alçada paternalista dos seus "chefes". Reta-lhes aproveitar estes blog para serem mal educados , nem deontologuia política. Afinal não será aquilo que o povo costuma dizer de dor de cotivelo ?
Andaram por lá nos e anos no governo, braço dado com Portas e seus acompanhantes e deixaram este país na miséria. Agora querendo tapar o Sol com a peneira apelidam toda a gente que não comunga das suas pre-concebidas ideias, como sendo a favor de Sócrates.
Nõa se vão esquecer, pot muito que queiram, que Sócrates ficará na historia como aquele, que, podendo não yter conseguido, iniciou a mudança de ruma na historia de Portugal, rumo à modernidade.
Deixou para trás a cheiro a naftlalinha deixado pelo "refratário e ex-MRPP" Durão Barroso e pelo Play Boy Santana Lopes, duas nóduas de dimensões incomensuráveis na recente história de Portugal.
Analfabetos, são aqueles que não sabem pensar pela sua própria cabeça, aceitam e acreditam naquilo que lhes interessa saber, ver e ouvir. Alguns media vendem-lhes gato por lebre. Não tem opinião própria desde há muito. Pertencem a uma organização partidária sem rei nem roque, que navega à vista, sem rumo nem destino certo.O comandante não tem mão na tripulaçãp e alguns dos seus elementos, funcionam mais como piratas, na procura dos despojos, do que tripulantes desse navio.
Pare e pense. Não seja incoviniente e mal educado. Não será um bom exemplo para ninguem, muito menos para os jovens da Sua Universisade de Verão, futuros dirigente desse seu "partido", que de facto para alem de estar partido em diversas facções, começa a desfazer~se como castelo de areia em praia, mesmo em tempo de marés calmas do Verão.
SLBento
És assim cretino todos os dias? Sou apartidário mas não apolítico e tu deves ter uma psicose com o PSD. Se calhar não te deram o tacho que te prometeram e ficaste assim analfabeto e iletrado. Para não te dedicar tempo que não mereces esses erros da primária resolvem-se com um corrector de texto, sabias?
Ficámos todos a saber que esse sr Bento, o cidadão, não o xuxa benfiquista, tem mais de setenta e uma grande virilidade. Isto é o que eu chamo de grandes e construtivas ideias para o concelho de Oeiras.
A estupidez,a má educação e a falta de respeito, estão a tomar conta de alguns destes "comentaristas"
Aos anónimos de cima,
Respeitem um opouci mais o espaço onde estão. Debatam ideias e temham nivel e dialogo construtivo, ao invés do insulto reles.
António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade
Andam aqui ideias a pairar que fazem pensar que não tinhamos nada que devolver Macau à China...
Tenham bom senso!
Enviar um comentário