É sempre tarde quando a noite nos descobre, 1980
Aguarela sobre papel
29 x 42 cms
Aguarela sobre papel
29 x 42 cms
Cruzeiro Seixas expõe cerca de 40 pinturas e desenhos em Lisboa
Lisboa, 04 Mar (Lusa) - Cerca de 40 pinturas e desenhos de Cruzeiro Seixas, figura importante do Surrealismo português, vão estar expostos a partir de quinta-feira [hoje] na Galeria São Mamede, em Lisboa, numa mostra intitulada "Homenagem a Júlio Reis Pereira".
A mostra, que estará patente até 02 de Abril, abrange obras criadas pelo artista desde os anos 1940 até à actualidade.
Fundador do grupo "Os Surrealistas" Portugal - com Mário Cesariny, falecido em 2006, e Fernando José Francisco, falecido no início deste ano - Artur Cruzeiro Seixas continua em actividade aos 88 anos, tendo realizado recentemente duas exposições individuais em Amarante e em Ermesinde.
Considerado um dos maiores expoentes do Surrealismo português, expõe desde os anos 40 e está representado em muitas colecções particulares e museus em Portugal, nomeadamente o Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian e no Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado.
Entre 1969 a 1974, Cruzeiro Seixas foi também director artístico da Galeria São Mamede, onde apoiou o lançamento de artistas como Paula Rêgo, Mário Botas, Raúl Perez, António Areal, Cesariny e Júlio (Reis Pereira), que nesta exposição é homenageado.
O Manifesto do Surrealismo, publicado em 1924 pelo escritor francês André Breton, deu origem a um novo modo de encarar a arte, estabelecendo os princípios surrealistas que viriam a influenciar muitos artistas a nível mundial, e que passavam pela adopção de uma realidade superior, a recusa do controlo da lógica, da razão, da moral e da estética na criação artística.
Cruzeiro Seixas, um dos motores do movimento em Portugal, continua a expor não só em espaços culturais do país mas também no estrangeiro, nomeadamente nos Estados Unidos e na Bélgica.
Em Amarante, foi convidado no ano passado a expor no museu de Amadeo de Souza-Cardoso, onde aproveitou para realizar um projecto artístico antigo: um décor surrealista com quadros suspensos em movimento.
Em Lisboa, em 2006, participou na Galeria Perve com Cesariny e Fernando José Francisco na última exposição conjunta dos fundadores de "Os Surrealistas" em Portugal.
A mostra, que estará patente até 02 de Abril, abrange obras criadas pelo artista desde os anos 1940 até à actualidade.
Fundador do grupo "Os Surrealistas" Portugal - com Mário Cesariny, falecido em 2006, e Fernando José Francisco, falecido no início deste ano - Artur Cruzeiro Seixas continua em actividade aos 88 anos, tendo realizado recentemente duas exposições individuais em Amarante e em Ermesinde.
Considerado um dos maiores expoentes do Surrealismo português, expõe desde os anos 40 e está representado em muitas colecções particulares e museus em Portugal, nomeadamente o Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian e no Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado.
Entre 1969 a 1974, Cruzeiro Seixas foi também director artístico da Galeria São Mamede, onde apoiou o lançamento de artistas como Paula Rêgo, Mário Botas, Raúl Perez, António Areal, Cesariny e Júlio (Reis Pereira), que nesta exposição é homenageado.
O Manifesto do Surrealismo, publicado em 1924 pelo escritor francês André Breton, deu origem a um novo modo de encarar a arte, estabelecendo os princípios surrealistas que viriam a influenciar muitos artistas a nível mundial, e que passavam pela adopção de uma realidade superior, a recusa do controlo da lógica, da razão, da moral e da estética na criação artística.
Cruzeiro Seixas, um dos motores do movimento em Portugal, continua a expor não só em espaços culturais do país mas também no estrangeiro, nomeadamente nos Estados Unidos e na Bélgica.
Em Amarante, foi convidado no ano passado a expor no museu de Amadeo de Souza-Cardoso, onde aproveitou para realizar um projecto artístico antigo: um décor surrealista com quadros suspensos em movimento.
Em Lisboa, em 2006, participou na Galeria Perve com Cesariny e Fernando José Francisco na última exposição conjunta dos fundadores de "Os Surrealistas" em Portugal.
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