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quarta-feira, 29 de abril de 2009
BARCARENA - Feira Medieval
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Corpo Nacional de Escutas
Agrupamento 1278 Barcarena
8 comentários:
Pedro
disse...
Olha, olha …,
Esta é a grande festa popular (de jovens e crianças) de Barcarena, a maior dos últimos 20 anos.
Foi criada e organizada por um grupo de avós e mães de Barcarena, que há 12 anos fundaram o Agrupamento dos Escuteiros, e se associaram à paróquia, porque em Barcarena só existiam há mais de 50 anos, pasquins da copofonia e jogos de azar.
As crianças e os jovens não tinham lugar para conviver, a não ser nos bares dos grupos, onde se fumava, bebiam álcool e jogavam às cartas.
Sei que trabalham nestas actividades durante mais de 6 meses consecutivos, onde as avós e jovens mães e pais juntam dinheiro, para comprar tecidos e fazerem roupas tradicionais.
A fundadora do agrupamento de Barcarena, foi expulsa por Isaltino Morais do gabinete deste, quando ela um dia apenas se lamentava junto do edil, da ausência de apoios da autarquia, à população juvenil desta freguesia.
Os avós destas crianças e jovens de Barcarena, são as crianças e os jovens que nos anos de 1930 e 1950, nunca tiveram nem em Barcarena, nem no concelho de Oeiras, oportunidades iguais.
O ciclo dessa exclusão e da falta de estruturas sociais, educativas e ocupacionais, prossegue, passados que são 50 ou 70 anos.
Não digam que Oeiras é igual para todos os seus filhos, isso é pura mentira e mais, é maldade.
Nunca houve partidos, há mais de 35 anos, nem no PSD, nem PS, CDU, BE ou sequer ainda o movimento de IOMAF, que tivessem coragem, dignidade, humanismo, para saber inverter este ciclo de exclusão social.
Aproveitem e vejam o adro da igreja, alcatroado (retiraram a calçada original) e ainda mais, vejam a escadaria do século XVII, partida, retirada, foi transformada numa rampa para carros,
Foi obra do Vítor Alves do IOMAF, o actual presidente da J. F. de Barcarena, com o apoio do ex. PSD (que é hoje IOMAF) o Custódio Paiva.
São gente sem cultura (iletrados), que vieram à descoberta do «mundo novo», e agora andam a destruir tudo isto.
Na freguesia de Barcarena, por detrás de cada obra cívica, está a agonia do sofrimento, imposto pelos caciques políticos e dirigentes, sejam eles de onde forem, dado que são todos: os IOMAF, os PS e PSD, os BE e CDU.
O mais engraçado, é que nenhum deles é barcarenense, nem o Isaltino Morais é de Oeiras.
Pergunte ao Dr. José Barroco, ele sabe das «histórias» de Barcarena, e conhece aquilo que faz 20 anos andamos a padecer (sofrimento atroz, e perseguições…), porque entendemos que temos de fazer o Nosso trabalho, a obra social e educacional, alternativa, ao modelo que nos impuseram faz mais de 50 anos, e sem estarmos dependentes de políticos nem de partidos (alheados dos Nossos problemas).
E o poder não gosta, nem admite essa diferenciação.
"... modelo que nos impuseram faz mais de 50 anos"
Só uma curiosidade histórica, se não for pedir muito: — Que modelo é esse que refere e que remonta às décadas anteriores a 1950? É um modelo de quê? Quem é que o criou? Quem é que o implementou/impôs?
Olhe que deve ser o modelo do salazarismo, do Estado Novo, seguido do compadrio e da corrupção, o modelo das influências, para os amigos, a incompetência e da letargia (perda de valores morais e éticos), que nem o 25 de Abril de 1974 conseguiu eliminar, ao invés, tendeu a agravar, ainda com mais favores de favores. As novas classes políticas, e etc., etc.
Mas parece que o mal já vinha de trás, dos tempos da monarquia, este povo é intratável.
As consequências estão hoje à vista, só não as vê, a) quem não quer, ou b) quem do modelo, do sistema está a beneficiar (e são muitos, mais que os naturais destas região e aqueles que estão prejudicados, daí a sua exaltação?
Com tudo isto resultou, que somos os mais pobres e os menos capazes da União Europeia, acho que apenas isto, deixará penosamente triste qualquer pessoa consciente e de bom senso, será o caso?
8 comentários:
Olha, olha …,
Esta é a grande festa popular (de jovens e crianças) de Barcarena, a maior dos últimos 20 anos.
Foi criada e organizada por um grupo de avós e mães de Barcarena, que há 12 anos fundaram o Agrupamento dos Escuteiros, e se associaram à paróquia, porque em Barcarena só existiam há mais de 50 anos, pasquins da copofonia e jogos de azar.
As crianças e os jovens não tinham lugar para conviver, a não ser nos bares dos grupos, onde se fumava, bebiam álcool e jogavam às cartas.
Sei que trabalham nestas actividades durante mais de 6 meses consecutivos, onde as avós e jovens mães e pais juntam dinheiro, para comprar tecidos e fazerem roupas tradicionais.
A fundadora do agrupamento de Barcarena, foi expulsa por Isaltino Morais do gabinete deste, quando ela um dia apenas se lamentava junto do edil, da ausência de apoios da autarquia, à população juvenil desta freguesia.
Os avós destas crianças e jovens de Barcarena, são as crianças e os jovens que nos anos de 1930 e 1950, nunca tiveram nem em Barcarena, nem no concelho de Oeiras, oportunidades iguais.
O ciclo dessa exclusão e da falta de estruturas sociais, educativas e ocupacionais, prossegue, passados que são 50 ou 70 anos.
Não digam que Oeiras é igual para todos os seus filhos, isso é pura mentira e mais, é maldade.
Nunca houve partidos, há mais de 35 anos, nem no PSD, nem PS, CDU, BE ou sequer ainda o movimento de IOMAF, que tivessem coragem, dignidade, humanismo, para saber inverter este ciclo de exclusão social.
Pedro, Barcarena
Venham ver a feira medieval de Barcarena.
Aproveitem e vejam o adro da igreja, alcatroado (retiraram a calçada original) e ainda mais, vejam a escadaria do século XVII, partida, retirada, foi transformada numa rampa para carros,
Foi obra do Vítor Alves do IOMAF, o actual presidente da J. F. de Barcarena, com o apoio do ex. PSD (que é hoje IOMAF) o Custódio Paiva.
São gente sem cultura (iletrados), que vieram à descoberta do «mundo novo», e agora andam a destruir tudo isto.
Caros Organizadores, Escuteiros e Barcaranenses votos de sucesso na vossa FESTA.
Na freguesia de Barcarena, por detrás de cada obra cívica, está a agonia do sofrimento, imposto pelos caciques políticos e dirigentes, sejam eles de onde forem, dado que são todos: os IOMAF, os PS e PSD, os BE e CDU.
O mais engraçado, é que nenhum deles é barcarenense, nem o Isaltino Morais é de Oeiras.
Parabéns aos organizadores.
Clotilde
Amiga Clotilde,
Pergunte ao Dr. José Barroco, ele sabe das «histórias» de Barcarena, e conhece aquilo que faz 20 anos andamos a padecer (sofrimento atroz, e perseguições…), porque entendemos que temos de fazer o Nosso trabalho, a obra social e educacional, alternativa, ao modelo que nos impuseram faz mais de 50 anos, e sem estarmos dependentes de políticos nem de partidos (alheados dos Nossos problemas).
E o poder não gosta, nem admite essa diferenciação.
Ao sr. Anónimo de 30 de Abril de 2009 18:21
"... modelo que nos impuseram faz mais de 50 anos"
Só uma curiosidade histórica, se não for pedir muito:
— Que modelo é esse que refere e que remonta às décadas anteriores a 1950? É um modelo de quê? Quem é que o criou? Quem é que o implementou/impôs?
Antecipadamente agradecido pelo esclarecimento.
João Brás do Valle
Ao anónimo das 20:30
Olhe que deve ser o modelo do salazarismo, do Estado Novo, seguido do compadrio e da corrupção, o modelo das influências, para os amigos, a incompetência e da letargia (perda de valores morais e éticos), que nem o 25 de Abril de 1974 conseguiu eliminar, ao invés, tendeu a agravar, ainda com mais favores de favores. As novas classes políticas, e etc., etc.
Mas parece que o mal já vinha de trás, dos tempos da monarquia, este povo é intratável.
As consequências estão hoje à vista, só não as vê, a) quem não quer, ou b) quem do modelo, do sistema está a beneficiar (e são muitos, mais que os naturais destas região e aqueles que estão prejudicados, daí a sua exaltação?
Com tudo isto resultou, que somos os mais pobres e os menos capazes da União Europeia, acho que apenas isto, deixará penosamente triste qualquer pessoa consciente e de bom senso, será o caso?
Manuel Sena
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