15.4.2009
Especialista refere desconhecimento quanto à proveniência de dinheiro
Lígia Vieira da Silva, especialista do Núcleo Assessoria Técnica (NAT) da Procuradoria-Geral da Republica (PGR), foi hoje ao Tribunal de Sintra dizer que o dinheiro em numerário envolvido nos negócios de Isaltino Morais «não era compatível com as declarações de rendimentos»
Lígia Vieira da Silva, especialista do Núcleo Assessoria Técnica (NAT) da Procuradoria-Geral da Republica (PGR), foi hoje ao Tribunal de Sintra dizer que o dinheiro em numerário envolvido nos negócios de Isaltino Morais «não era compatível com as declarações de rendimentos»
Por Igor Costa / SOL
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Irmã do autarca terá feito “milhares de contos” a vender ouro
Ex-director de campanha do autarca disse que Floripes Almeida fez milhares de contos a vender ouro. Testemunhas confirmam depósitos de quantias avultadas em dinheiro nas contas de Isaltino Morais.
Armindo Azevedo, antigo adjunto de Isaltino Morais, ex-director de campanha nas autárquicas de 1993, 1997 e 2001, foi a testemunha de hoje que mais sabia de quase todos os arguidos, o presidente da Câmara de Oeiras, a sua irmã, Floripes Almeida, e Fernando Trigo, ex-assessor da câmara.
Questionado pelo procurador do Ministério Público sobre se Floripes e o marido viviam bem, Armindo Azevedo respondeu afirmativamente e justificou o rico estilo de vida, pelo facto, da irmã de Isaltino sempre ter sido uma pessoa “muito poupada” e ter feito “uns bons milhares de contos” a vender ouro.
Segundo a testemunha Floripes, agora professora reformada, vendia ouro na escola onde leccionava e em casa a amigos e familiares ou ia a outras escolas desde o 25 de Abril.
O negócio seria tão rentável que, Armindo Azevedo, explicou que terá sido com esse dinheiro e o das poupanças, que a irmã do edil de Oeiras terá mudado de casa e comprado, por 10 mil contos, uma participação numa livraria.
Perante estas declarações o procurador afirmou: “Estou siderado”, e a seguir perguntou: “esse acto era taxado?” O mesmo quis saber a Juíza do colectivo, mas a testemunha disse que isso não sabia.
A juíza ainda insistiu: “Acha isso normal?” Mas Armindo nada disse. »»»
Correio da Manhã
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