quinta-feira, 30 de abril de 2009

PONTOS DE VISTA por JORGE MIRANDA





OEIRAS – UM CASO EM ESTUDO


Nas últimas décadas Oeiras ganhou uma invejável dinâmica que lhe conferiu um inusitado destaque. De periferia apagada, conquistou um irradiante e modelar protagonismo. Saiu do estado de letargia em que se encontrava e, com determinação, assumiu um novo rumo. Quem acompanha o pulsar local sente a mudança de ritmo, a capacidade de realização e a transformação a operar-se. É, incontestavelmente, visível. E esta realidade tem sido motivadora de aturada observação e análise por parte de estudiosos, nas diversas áreas da sua especialização.
É sobre este manancial de exemplares situações, quer do passado (indispensável para se compreender o presente), quer da actualidade, que se têm produzido trabalhos académicos que contribuem para o conhecimento, cada vez mais alargado e aprofundado, da realidade global. E isto sem a clara definição de uma política autárquica de promoção ou de estímulo.
No espaço de uma semana, duas teses sobre realidades oeirenses foram defendidas, em diferentes instituições universitárias.
A primeira, de doutoramento em Arquitectura, verificou-se no dia 24 deste mês, na Universidade Lusíada de Lisboa, e tinha por tema “A Arquitectura de Veraneio no Concelho de Oeiras, 1860-1925: inventário, estado de conservação e proposta de algumas medidas de salvaguarda”, da autoria de Alexandra Paula de Carvalho Antunes. A este trabalho o exigente júri, perante a sua qualidade científica e a segura e competente apresentação e defesa, conferiu alta classificação.
A segunda será discutida, na tarde de hoje, dia 30, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Trata-se de tese de mestrado em Ciências da Informação e Documentação, sobre “Espaços para Jovens nas Bibliotecas Públicas – Estudo de Caso da Biblioteca Municipal de Oeiras”, apresentada por Ana Filipa Costa da Silva Ferreira.
É deveras gratificante assistir a este interesse por Oeiras. É testemunho do avanço que experimenta, mesmo quando se escalpelizam deficiências e apontam soluções.
Oeiras transformou-se, efectivamente, sob várias perspectivas, num fenómeno que motiva a dissecação.

Jorge Miranda
jorge.o.miranda@gmail.com


O "Oeiras Local" agradece ao Autor e ao "Jornal da Costa do Sol" a cedência do artigo e ao "Boletim Municipal Oeiras Actual" o uso da foto.

20 comentários:

Anónimo disse...

Quem ler este artigo de opinião, julga que Oeiras, deve ser o paraíso.

O malo é que todos aqueles que tinham problemas estruturais e sociais há 50 anos, continuam mal, e hoje estão pior que antes.

Esta OEIRAS deve ser no outro mundo.

Este senhor ao escrever este artigo, só vê uma parte doa ssunto.

Até chama letargia 8seguramente que não é natiral desta terra, deve ter vindo de uma outra).

Jorge, Leceia

zézinho disse...

Já agora, seria igualmente interessante fazer um mestrado, para se estudarem as atitudes do edil de Oeiras e de alguns do seus vereadores, para se determinarem os motivos que os levam a impedir organismos juvenis e educativos (oeirenses) de desenvolverem os seus projectos e actividades culturais (cultura no sentido do conhecimento, não do recreio) alicerçados na no desenvolvimento social e da economia do conhecimento (ciência) no lugar de letras.

José Cordes

Anónimo disse...

Se não fossem o isaltinismo, a corrupção e as vigarices, Oeiras jamais teria gente tão inteligente.

De facto este concelho é o maior, se aqui juntassem a Fátima Felgueiras e o major Valentim, olhem: - os americanos que se cuidassem... com tanto know how

Fui esse inesquecível edil de Oeiras, vindo lá da serra, de Trás-os-Montes e que foi soldado (raso) na guerra colonial, nem tinha especialidade, nem atirador foi, que fez isto ao concelho de Oeiras.

Foi necessário vir um labrego para Lisboa, para fazer desta terra gente tão inteligente, porque os que aqui andavam não conseguiam fazer nada?

Anónimo disse...

E também se devia fazer um estudi para explicar porque não se fez nada nos últimos 4 anos....Onde estão os poetas? Os centros de saúde? Cadê? As bibliotecas? etc. etc.

Isabel Magalhães disse...

Caro Amigo Jorge Miranda;

Parece que nem todos perceberam o seu artigo apesar de ele ser extremamente claro e preciso.
Enfim... Haja paciência!

Um abraço.

IM

João disse...

O amigo Jorge Miranda escreve essa coluna, no jornal da autarquia (creio), e diz ao seguinte:

«Nas últimas décadas Oeiras ganhou uma invejável dinâmica que lhe conferiu um inusitado destaque. De periferia apagada, conquistou um irradiante e modelar protagonismo. Saiu do estado de letargia em que se encontrava e, com determinação, assumiu um novo rumo.»

Qualquer munícipe de qualquer uma das 10 freguesias do concelho de Oeiras (digo munícipe, nascido e criado, seja antes ou depois do 25 de Abril de 1974) sente-se no mínimo revoltado com esta conclusão, é ridícula, é mentira, porque é absolutamente parcial, para qualquer oeirense (pode ser pontual e verdadeira para outros, não oeirenses).

Ou seja; pode até ser assumida como verdadeira para quem veio residir neste concelho nos anos de 1970, ou há uns 5, 10 ou mesmo 20 anos, para gente que não nasceu aqui e vive neste concelho em qualquer um desses apartamentos do modelo urbano (J Pimenta ou João Algarvio, etc.). Tipo «nova» pedreira dos Húngaros, Miraflores, Linda-a-Velha, Alto do Lagoal, Queijas, Linda-a-Pastora, os condomínios da fábrica da pólvora e do campo de golfe de Leião, ou mesmo em Carnaxide, as novas urbes edificadas em antigas quintas e terrenos despidos de edificações.

Mas a verdade é que antes dessa gente aqui arribar, o concelho de Oeiras tinha POVO (população natural e ou que aqui vivia há muitas gerações) gente igual a tantos outros portugueses, mas não inferior.

Eram e são seres humanos, iguais, com sangue nas veias, com sonhos humanos, com sofrimentos iguais, também com filhos e netos, com necessidade, com deveres e direitos iguais, aos de todos os novos oeirenses e sobretudo aos estrangeiros, aos imigrantes, que foram (e muito bem acolhidos) que desde então, se fixaram no concelho de Oeiras.

Nada desse «desenvolvimento» justifica a exclusão deste POVO, que é tão português, como os outros que aqui chegaram recentemente.

O amigo Jorge Miranda até chama letargia (apatia, indolência extrema, perda de valores morais e éticos, etc.), bom essas classificações podem ser aplicadas noutro lugar, não sei de onde é natural, mas seguramente que não é natural de nenhuma destas 10 freguesias do concelho de Oeiras, ou então, não tem a mínima noção do que é o passado destes Povos (ignorado nestes últimos 35 anos). Porquê, porque do tempo do salazarismo, nada nos fizeram, nós é que sim, fizemos por nós mesmos, pagando, doando e construindo com as nossas próprias mãos as infra-estruturas que necessitávamos e que podíamos criar.

Diz ainda que: «Quem acompanha o pulsar local sente a mudança de ritmo, a capacidade de realização e a transformação a operar-se. É, incontestavelmente, visível.»

Isto a que o amigo Miranda chama de progresso, é mais parecido é com a colonização dos brancos europeus em África, no Brasil e América do Norte, onde se chegava, destruía e consumiam os recursos (total ou parcialmente). Os recursos que tinham ou evoluído, ou sido conservados durante séculos e gerações, para se transformarem depois, numa fonte de riqueza para uma minoria (estranha ao lugar), ignorando as necessidades de quem ali sempre viveu.

O fenómeno típico da imigração, do descobrimento daquele que chega e conquista o «novo mundo», o sentimento de posse pela conquista, sem olhar, em redor. Onde nalguns casos extremos (históricos), até consideraram os nativos, quase como animais, gente sem valores, sem cultura (saber) e sem civilização.

Este é o ponto essencial:

Ignorar e arrepiar as necessidades (habitacionais, estruturais, escolas, centros de saúde, lugares de educação e cultura, preservação do património histórico e construído) de quem aqui sempre viveu. Obtendo com isso, lucros imediatos e ou directos.

Foi isso que não se fazia no estado novo, e durante os 48 anos do salazarismo, e que continuou a nunca ser feito depois da revolução dos «cravos», por nenhum partido político, porque que também eles (políticos e militantes) são gente em geral, estranha ao nosso concelho, vindos dos lugares mais recônditos deste país.

Até parece que nos concelhos da AML, todos esses saloios e alfacinhas que aqui vivem e nasceram, são gente bronca, analfabetos, povo sem capacidade, tem se de ser governados por transmontanos, beirões e algarvios.

Impondo depois, medidas de exclusão, que tem por fim alimentar uma máquina, um sistema político e partidário, sem nenhuma acuidade de promover o desenvolvimento integrado de uma Nação, com um ordenamento territorial harmonioso e sustentável, feito com justiça social, com humanismo para o bem-estar de todos e não apenas para servir «os clientes, os amigos e os apoiantes».

É confrangedor, escutar os pareceres desses militantes, acerca das necessidades e imperativos, do POVO do Nosso concelho, o de Oeiras. É no mínimo, ou revoltante, ou mais, é nojento. Quando concluímos que são no geral (na sua grande maioria) gente ignorante da nossa realidade e sem experiência de vida, ciosa de poder, pessoal e político, que não olha a meios, para atingir esses seus objectivos, pessoais e de grupo.

Os exemplos estão bem à vista de todos.
Quanto ao «cimento» além dele, continuam a existir pessoas, seres humanos que estão hoje, como estiveram há 50, 75 ou mesmo 100 anos atrás, se fossem vivas, muitas delas, estariam bem pior que antes.

Isso o amigo Jorge Miranda tem de saber e conhecer, esta realidade está, bem ao lado da sua porta, do lugar onde vive (não a ignore por favor …), antes de se colocar a difundir esses pontos de vista, focados num ponto, ignorando toda a malha social que o envolve.

Isso não é progresso, o progresso só é alcançado, quando se destina a todos, e não apenas aos que vem ou vieram de fora e servem este regime (local e central).

Acho mesmo, que é uma atitude egoísta, ignóbil (absolutamente despida de sentimentos humanos) para qualquer munícipe de Oeiras (dos pós Abril de 1974) pensar que, o mundo só começou quando ele aqui chegou.

João Cordes

Unknown disse...

.

I.,

Como soi dizer o pior cego é o que não quer ver... E não falta aqui quem tenha palas nos olhos.

Pergunto-me como serão os telhados deles...

.

Clotilde Moreira disse...

Este artigo de opinião é do Jornal da Costa do Sol onde Jorge Miranda colabora.
Acho um pouco exageradas algumas das opiniões. Jorge Miranda está, ao fim e ao cabo, contente pelo Municipio de Oeiras despertar interesse. Realmente há sítios e coisas que merecem ser realçadas e até copiadas.
E realmente há muita asneirada continuada de outras que vinham a ser feitas e infelizmente há pouca tendência para se apostar no parar betão e pensar reabilitação.

As criticas de alguns no lugar de morrerem aqui podiam ser postas nos sítios certos: Assembleia Municipal (Há uma na próxima 2ªf.) e nas reuniões publicas da CMO. AH! mas dar a cara dá muito trabalho.

Clotilde

Isabel Magalhães disse...

Clotilde e José António;

Gostaria ainda de focar a parte em que o Jorge Miranda escreveu: "E isto sem a clara definição de uma política autárquica de promoção ou de estímulo." e que a mim parece-me uma clara crítica à câmara pelo seu desinteresse em apoiar ou estimular trabalhos deste tipo. Assim como também me parece que alguns dos comentadores misturam 'alhos com bugalhos' e recusam ver o que de bom se tem feito neste concelho e o salto que ele deu.
Há ressentimentos que impedem uma visão clara e isenta... Se evidenciam os “galões” de serem de cá, deviam reflectir, porque são os que vêm de fora que foram o motor do inegável desenvolvimento que o concelho tem experimentado.
Por fim deixo uma pergunta esperando que algum dos comentadores me possa elucidar: - Há quantos 'séculos' é preciso 'estar cá' para 'ser de cá'?



NB - Vou aumentar o 'pitch' da nota de rodapé do artigo para que o nome do 'Jornal da Costa do Sol' não passe 'tão' despercebido.

Unknown disse...

.

I.,

Bem observado.

O Jorge Miranda é um dos investigadores que melhor conhece o concelho de Oeiras e a realidade, e muitas vezes o ouvi criticar a carência duma política autárquica em múltiplos panoramas: histórico, social, cultural, patrimonial, p.ex.

Se ele é de 'cá' ou de outro lado qualquer (por acaso nasceu perto, em Cascais), julgo que não tem relevância nenhuma.
A verdade é que ele tem desenvolvido um trabalho gigantesco de investigação histórica do nosso concelho que NINGUÉM DE 'CÁ' FEZ OU SEQUER TENTOU FAZER!!Jorge Miranda ficará ligado à história de Oeiras como um dos mais prolíficos investigadores de História Local que já tivemos.

O resto é como dizes. É conversa de gente ressabiada que nunca fez 'ponta' por este concelho e só sabe criticar os outros.

ass.: um COLONIZADOR de há 40 anos... que não pediu a ninguém para vir viver para cá, e que não ganhou nada em vir viver para Oeiras, a não ser a enorme PAIXÃO e AMOR que adquiriu por esta terra onde chegou púbere, onde cresceu e onde se fez homem.

.

João disse...

Isabel, Clotilde e José António;

A questão de fundo, peço que a compreendam, com verdade e isenção (com humanismo), não é de cabo de esquadra da GNR (em que a velhice é um posto …), não tem nada a ver com essa figura da antiguidade do regime ou de quem chegou ou está primeiro. Por favor sejamos mais positivos.

Critica; é dizer que o concelho de Oeiras vivia na letargia (dormente, drogado e adormecido), só se fosse pela «droga» que nos impunham (e continuam a impor aos meus bisnetos, como impuseram a mim, depois aos meus filhos e a seguir ao Abril de 1974, impuseram aos meus netos também) adormeciam-nos (e adormecem) com culturas de álcool e tabagismos, que depois deram noutras adições, em ganzas, heroínas e cocaínas.
Criticar essa desgraça, sem observar um mínimo, daquilo que tem sido, e reiteradamente, o sofrimento e a agonia das pessoas.

Será que neste blogue os seus editores apenas se preocupam com os animais e o lixo do bairro onde vivem, quando outros seres humanos (iguais) são tratados como gente menor, a apenas 3 ou 5 km a oeste desse lugar.

Tudo tem a ver com a contextualização, de cada uma das épocas e lugares, e ainda, das mudanças que se operaram em Portugal, onde muito mudou (para bem) quando noutros sentidos, tudo se manteve ou tem vindo a piorar, só não vê esta realidade, quem não possui sensibilidade para tanto, ou quem não quer ver nem aceitar esta verdade (ou não sabe que ela existiu e persiste, pode acontecer … ? ).

Preocupa-me os candeeiros sem cobertas (claro que sim), a estética, o urbanismo, também, a cultura igualmente, sou musico e pintor, faço escultura, mas preocupam-me muito mais ainda, as pessoas que vivem (nas freguesias do concelho de Oeiras) em quartos a dormir com ratazanas, sem casas de banho, nas casas que herdaram dos seus avós e dos pais (que lutam para preservar) são os tais oeirenses de 5ª categoria, aqueles que já cá estavam antes desse isaltinismo e de quem lhes antecedeu ou sucederá, um dia.

Letargia, sim, é esta condição, que nos tem sido imposta, e nos obrigam a ter de suportar, em silêncio e agonia (com crescente revolta e desespero).

Julguei, que neste blogue (ao menos) o assunto podia ajudar a suscitar novas consciências, mas vi bem que não, ao invés.

João Cordes

João Pestana disse...

Letargia
s. f.
1. Sono profundo em que a circulação e a respiração parecem estar suspensas.
2. Fig. Apatia, indolência extrema.

Foi como fiquei com este comentário.
Sendo assim, sacudi a pestana e passei para coisas mais interessantes!
E é interessante, e isso é o cerne do artigo, é que Oeiras suscite interesse para estudo académicos . Ponto final.
O isaltas nada tem a ver com essa opção. O mais provável é nem aproveitar os estudos no sentido de melhor percebero concelho.

OLha ! acordei da Letargia

Anónimo disse...

De facto o autismo e a vaidade, este conceito de superioridade «intelectual» em que certas pessoas estão mergulhadas (nem todas), por mera incapacidade ou até por egocentrismo, de não avaliarem e ou poderem ver, um pouco daquilo que está à sua volta, é no mínimo preocupante, para não dizer revoltante.

Este assunto, basta ver e ouvir, para o conhecer.
Ele está é patente nas nossas freguesias no mais profundo deste concelho, não é nas «docas».

Gostava de Vos ver, todos os dias, a terem de dormir com a chuva a cair em cima da cama, com a roupas a cheirar a bafio, com ratos na cozinha, com os tetos a cair aos bocados em cima de móveis e haveres (muitos deles, herdados dos pais e dos avós).

Ao invés de verem candeeiros partidos (não é estético), são é obrigados a ter camionetas a roçar as paredes da casa (que acabaram de restaurar e pintar com os poucos 550 euros de pensão de viuvez), a sair de casa e dar com um carro a 10 cm da porta (porque a rua, ou a travessa nem tem passeios, tem valetas …), e outras consequências, do presente modelo de requalificação urbana (que desde as antigas construções, há mais de 1 século, nunca teve lugar …) sem nenhum tipo de desenvolvimento, nem equipamento social, para ver que género de artigos presunçosos, publicavam depois, aqui neste blogue.

Coisas a que o «isaltas» nunca esteve alheio, além disso tem /deveria ter técnicos que tem o dever de o despertar e informar para estas realidades (são pagos para tanto), para os graves problemas que aqui existiam e permanecem durante gerações (não é nem 1 nem 2 mandatos).

O Oeiras Local é sem duvidas um lugar despido de humanismo, e de sensibilidade, para ver, descortinar (entre linhas …) a agonia destes oeirenses, coisa que se calhar a maior de Vós, nem é, nem sabe ser.

Lamentável, é triste esta militância típica de alguns portugueses, fortemente envolvidos nos Nossos partidos. Mais preocupados em deitar abaixo os adversários PS, PSD, BE, CDS ou CDU, do que em saber e denunciar a injustiça e a agonia a que ainda hoje, muitos iguais, estão sujeitos aqui neste concelho de Oeiras (não é em Carnaxide, Mira Flores ou em Linda-a-Velha, nem sequer em Caxias, Alto do Lagoal ou na nova Quinta da Moura) mas é no Murganhal, em Laveiras, Porto Salvo, Leceia, Valejas, Tercena, Barcarena, Queluz de Baixo e outros lugares desse mesmo concelho, também em Algés, Dafundo, paço de Arcos e Oeiras, nos centros históricos, onde não se pode demolir, para construir de novo.

Senhor «João Pestana» é lamentável, não se tratam de pontos de vista, mas de realidades diferentes e de sérios problemas humanos e sociais (coisa que não o preocupa, já percebi).

As «gansas» dão muito letargia aos «intelectuais» alteram a visão, e depois quando acordam, já é tarde. Prefiro estar desperto e atento.

Isabel Magalhães disse...

João (Cordes)

Vou apenas acrescentar uma sugestão às que pertinentemente foram deixadas pela Amiga Maria Clotilde Moreira.

Porque não a criação de um blog da v/freguesia em que denunciam os problemas que vos afligem e as v/exigências face à CMO?

Ah! Já sei! Dá muito trabalho e, além disso, é 'chato' levar com uns quantos - anónimos ou identificados - que escolhem a via da ironia, com recurso a alfinetadas e ataques pessoais mais ou menos camuflados sob a 'luva branca', e os que até optam por uma forma mais soez de comunicação.

Anónimo disse...

Amiga Clotilde,

«As criticas de alguns no lugar de morrerem aqui podiam ser postas nos sítios certos: Assembleia Municipal (Há uma na próxima 2ªf.) e nas reuniões publicas da CMO. AH! mas dar a cara dá muito trabalho.»

Num concelho como Oeiras, predominantemente dominado por gente que tem por fim, o lucro, e não a elevação e a qualidade de vida (porque nem são de cá), nomeadamente esse edil e os vereadores e militantes dos partidos que tem dominado a autarquia, falar verdade implica perseguições, expulsões e até risco de vida.

Como Portugal é um país sem JUSTIÇA, o que acha que um cidadão comum, deverá fazer:

Comprar uma caçadeira aos ciganos (para se defender) ?

ososilva disse...

Meus amigos; há aqui muita coisa que não deveria ter sido escrita, porque injusta, e há muita gente que não consegue fazer passar a mensagem do que pretende.
Do que observo este blogue publica muitos e-mails que recebe de leitores do concelho que divulgam problemáticas existentes. Desconheço se publicam tudo mas nem os jornais o fazem e se ao invés das armas de arremesso com que agridem fizessem uma exposição dos problemas com pedido de publicação dúvido que vos não atendessem.

p.s. Esse desprezo pelos não naturais fica-vos muito mal.

nascido em oeiras disse...

A lenga-lenga dos
«colonizadores» invasores do concelho e dos coitadinhos dos feudais que moram em casinhas velhas herdadas dos tretavós já enjoa .

Anónimo disse...

Ao OSOSILVA,

Caro senhor,

Para o (vos) esclarecer, dos factos que conheço em Leceia, sei foram denunciados, expostos, pessoal e directamente ao Dr. Isaltino Morais e aos serviços da CMO, dezenas de situações, até de ilegalidades cometidas pela autarquia, durante mais de 20 anos, e o resultado, foi nulo.

Inclusive depois do edil ter visitado esses locais, e até de dar razão aos munícipes e reconhecer esses erros, o facto é que ele e os responsáveis dessa autarquia, nada fizeram durante estas 2 décadas.

Para concluir:

É revoltante, a forma reiterada e o desprezo com que muito (demasiados leitores deste blogue …) colocam face a essas denúncias e a problemas que aqui são referidos, dando mesmo a ideia que se colocam acima de tais dramas humanos.

Pedro Alberto

Isabel Magalhães disse...

Caro leitor 'ososilva';

Resumindo: Há aqui muita gente (anónima e identificada) que demonstra o mais completo desconhecimento do que é um blog. Um blog é um blog! e este não é excepção.
Assim, os ataques que aqui foram deixados ao 'OL', - de forma deliberada ou por desconhecimento - abonam pouco a favor de quem os faz.

Grata pela sua intervenção. Continue a visitar-nos.

IM

sou de algés disse...

«Criticar é mais fácil que construir».
Assim explica virem aos blogues alheios atirar pedras e debochar.