sexta-feira, 5 de junho de 2009

2009 – Algés – 16 A

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Estive a pensar. Quanto terá custado esta parede de lata e mais o seu revestimento informativo?

Não seria melhor um pequeno cartaz e o resto da verba ser para taparem os dois buracos da Rua Luís de Camões junto aos congelados?
Ou os dois buracos na Rua João Chagas no sentido ascendente, um antes de virar à esquerda onde diz escola e o outro antes de virar à direita para o Pátio da Colina?

Ou simplesmente para reforçar as verbas da minha Junta de Freguesia?

Pensamento:


O homem, meu general, é muito útil:
Sabe voar, e sabe matar
Mas tem um defeito
- Sabe pensar Bertold Brecht


Foto: Maria Clotilde Moreira

11 comentários:

Anónimo disse...

MUITA ATENÇÃO:
AQUI FORAM ALÉM DO 1º CALHAU.....

Unknown disse...

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Este tipo de equipamentos, hoje muito em voga (em terras civilizadas e modernas), são uma excelente opção aos antigos e inestéticos tapumes de madeira a cair de podre, ou cercas de arame ferrujento, que erm hábito em locais de construção.

Além da protecção física e privacidade que garantem, são também excelentes do ponto de vista estético, não só não desfeiando mas também contribuindo visualmente para os locais onde são implantados.

Têm ainda a vantagem de serem reutilizáveis, o que os torna economicamente baratos.

São sem dúvida uma excelente opção, e este exemplo dmonstra que existem na CMO profissionais competentes em matéria de comunicação gráfico-visiva o que, como profissional do sector, confesso, para mim é uma agradável surpresa..

Z.

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Isabel Magalhães disse...

Também gosto do aspecto estético da obra e considero uma boa escolha.

Julgo até que o que se pouparia, se ao invés tivesse sido escolhido um pequeno cartaz, nunca iria reverter para obras públicas que suponho ser uma 'gaveta' diferente na gestão camarária.

Não passei no local, não sei se está assinado, mas gostaria de saber o nome do Designer Gráfico e do Fotógrafo.

Anónimo disse...

Como fiquei contente de ver estes comentários agradáveis.Afinal há coisas boas.Cumprimentos

Clotilde Moreira disse...

Isabel e José António
Bonito está MAS não sei se a lata será depois aproveitado para alguma coisa.
Também é verdade que deu trabalho a profissionais. Mas se é verdade que arrancam as obras no fim do ano talvez não fosse necessário este gasto por tão pouco tempo.

É que me cheira mais a propaganda do que outras preocupações estéticas OU estarei errada e esta parede vai ficar até estarem concluidas as obras e sempre é melhor do os tais tapumes de madeira.

Vamos a ver
Clotilde

F Lopes disse...

Alguém disse, mais ou menos "que a mentira, para não parecer, alguma verdade há-de ter". Também acho que se trata de propaganda, misturada com o gosto estético e alguma informação. Mas, se bem me lembro, tem havido discussão (Assembleia Municipal)sobre o as verbas destinadas à comunicação.
Alguém sabe como isto passou na aprovação do orçamento? É que a maioria faz-se com mais de metade.
Por exemplo, já alguem reparou na brochura sobre as comemorações. O papel não desdenhava uma publicação de fotos ou gravuras de alta qualidade.
Digo eu, porque não em papel reciclável (os gráficos teriam trabalho na mesma). Miserabilista dirão alguns.
CRISE? QUAL CRISE?

Oeiras disse...

3 palavras para a pertinência do assunto:

Tacanho, tacanho e... tacanho.

Pensem em coisas melhorzinhas para atacar a CMO, chiça... se faz é porque gasta verbas, se não faz é porque não gasta dinheiro com os munícipes...

Velhos do Restelo, deviam ter acabado há 500 anos.

Isabel Magalhães disse...

Caro Anónimo [5 de Junho de 2009 16:37]

Há, sim senhor. Há muita coisa boa neste concelho e se nos costuma acompanhar sabe o que penso sobre o assunto.

Agradeço e retribuo os seus cumprimentos que penso sinceros.

Anónimo disse...

Mentes pequeninas pensam pequenino.

Anónimo disse...

"Se faz é porque gasta verbas". Mas faz o quê?

F Lopes disse...

Caro senhor "Oeiras"

Quem é que falou em atacar a CMO. Que eu saiba a CMO são os seus funcionários, as forças políticas representadas nos Órgãos Municipais, e o poder executivo resultante do acto eleitoral que determina (sob controlo)as opções da autarquia.
Mas os cidadãos eleitores, que são também a CMO, têm o direito e o "dever" de pronunciarem sobre o que pensam da "governance" (se eu disser governança podem interpretar mal). Sabia que já há cidades do primeiro e terceiro mundo onde os orçamentos são sujeitos à apreciação dos munícipes que directamente influem nas opções tomadas.
Tem uma leitura de "velhos do Restelo" muito "escolástica". Olhe que a função deste personagem do épico poema estava "mas allá", muito mais. É que os fumos da índia chegaram a obrigar um Vice-rei a empenhar as barbas. Esperemos que os filhos e os netos do Concelho não venham a ter que fazer (500 anos depois)algo de semelhante um dia.

Já agora, não imprima, nem em papel reciclável. As árvores agradecem.