quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Algés – 2010 – 6

Assembleia de Freguesia de Algés

1 - Gostei do que li na declaração de João Salgueiro - Segunda-feira, Janeiro 25, 2010 ALGÉS … “Penso estar a ocupar um lugar onde poderei de forma mais incisiva continuar a defender a minha Rua, o meu Bairro, a minha Freguesia, o meu Concelho“ em sequência da sua tomada de posse como membro da Assembleia de Freguesia.

Conforme já tenho dito e escrito e apesar de sentir que existe muita coisa a corrigir e a melhorar, tomo a liberdade de sugerir que se empenhem, desde já, em sensibilizar as forças de segurança – PSP e Policia Municipal – no sentido de estas intervirem junto dos cidadãos desatentos (moradores e visitantes) para uma correcta apropriação do espaço público. Na verdade, principalmente a baixa de Algés é um imenso e desordenado parque de mau estacionamento podendo colocar em grave risco os seus moradores em caso de um incêndio, por exemplo.

Não há muito estacionamento – é verdade – mas a necessidade (???) de terem o carro estacionado mesmo à porta do local onde vão estar, comprar… e muitas vezes são jeeps, carrinhas, cria grande problemas de mobilidade. Às vezes os transportes públicos podiam ajudar e as nossas pernas poderiam ser usadas para fazer a aproximação entre o carro e o local onde nos dirigimos.
Não é multar: é exercer a disciplina e a autoridade para tornar os cidadãos adultos responsáveis.

2 – Não gostei de ler, na informação afixada nas vitrinas sobre o que se passou na Assembleia de Freguesia de 21, que foram eleitas a Sra. Augusta e a Sra. Ana para os cargos que estavam vagos. Penso deselegante não tratar as eleitas por Sra. D. Augusta e Sra. D. Ana.
Esta prática de informar a população do resultado da reunião é louvável, mas depois…

6 comentários:

Isabel Magalhães disse...

CLO;

A Língua portuguesa está cada vez mais pobre; o trato idem; e pior do que isso é que há quem faça gala e quem tendo obrigação de dar o exemplo não dá...

As formas pronominais reflexas - se calhar já nem se chama assim - cairam em desuso; o "dar-lhe" passou a "dar a ele/ela" e outras pérolas com que tropeçamos no nosso dia a dia.

Com receio das "discriminações" nivela-se por baixo, facilita-se, não se estimula quem se aplica.

Com que idade, i.e. em que ano da escolaridade é suposto saberem ler e escrever sem erros? Consta que no 10º ano há muito quem não saiba. Tudo depende da zona escolar.

Clotilde Moreira disse...

Isabel,

Tem muita razão. Mas o que mais me entristece é que a Câmara Municipal de Oeiras - uma Câmara que grita a dizer que é de EXCELÊNCIA, acha muito bem; aliás continuam afixados os tais anúncios oficiais para os jovens com "escrita" de telemóvel. Quando aparecem aqueles escritos do Presidente e de outras pessoas com certa importância, bem escritos eu não acredito que foram eles que os fizeram.

No site da CMO já tiraram a Sra. a uma Vereadora que não era doutora e todas as Vereadoras e Deputadas só têm o nome (e o grau académico quando existe) excepto a Mesa da Assembleia onde aparece o D.

Não gosto de ver a nossa lígua e os nossos bons costumes mal tratados.

Clotilde

Anónimo disse...

Nas faculdades e institutos proliferam alunos que escrevem mal.

Isabel Magalhães disse...

Nas Eleições Autárquicas de 11 de Outubro de 2009, na secção de voto da Secundária de Linda-a-Velha, agora Secundária Professor José Augusto Lucas, estavam afixados em todas as salas uns pequenos cartazes, que suponho camarários, - pelo menos a pessoa que os andava a recolher depois do fecho das urnas identificou-se como funcionária da CMO quando lhe perguntei - e, nos tais cartazes podia-se ler:

AVISO
Jogue o papel usado no cesto do lixo
Colabore não deite lixo no chão


Estou certa que haveria outro verbo mais adequado do que o verbo "jogar" mas deixo à consideração dos leitores.

NB - Registei a imagem do cartaz com o telemóvel mas não consigo passá-la para o computador.

Anónimo disse...

é português com sotaque da América do Sul

Isabel Magalhães disse...

É capaz de ser...
Não vem daí mal ao mundo (há tantas coisas graves no Mundo!) mas não vejo necessidade de abastardar a nossa língua.