13.01.2010
A Câmara de Oeiras vai construir uma pista de aterragem no Terrapleno de Algés para acolher a prova de aviação Red Bull Air Race, num investimento de 100 mil euros.
“Vamos construir uma pista de aterragem de 500 metros por 20 com cinco centímetros de espessura de alcatrão, bem como as aerogares, num investimento estimado de 100 mil euros e suportado integralmente pela Câmara de Oeiras”, disse à Lusa o vice-presidente daquele município, Paulo Vistas.
A Câmara de Oeiras acolhe o Red Bull Air Race cedendo o Terrapleno de Algés e ficando responsável por “providenciar à competição, gratuitamente, o uso do espaço onde o evento decorre, incluindo as áreas dedicadas aos aviões, e uma pista de aterragem, para que seja possível realizar os voos de teste, treinos e voos de qualificação”, segundo um acordo assinado entre as partes envolvidas.
No mesmo acordo, os municípios de Oeiras e Lisboa e a Associação de Turismo de Lisboa (ATL) ficam obrigados ao pagamento de 3,5 milhões de euros à organização da prova, montante que não inclui a construção da pista em Algés.
Segundo Paulo Vistas, a ATL está a elaborar contactos para angariar em publicidade este montante, tendo decidido já que o que não conseguirem reunir será pago em 50 por cento pela Câmara de Lisboa, enquanto a Câmara de Oeiras e a ATL pagarão 25 por cento cada.
Segundo o vice-presidente da autarquia, aquelas três entidades “vão assinar em breve um protocolo de repartição dos encargos com a iniciativa em que o diferencial da receita que seja angariada por patrocínios será suportado em 50 por cento para Lisboa, 25 por cento para Oeiras e 25 para a ATL”.
Os municípios de Lisboa e Oeiras têm até 31 de Janeiro para concluir a elaboração deste protocolo.
Em Dezembro, em conferência de imprensa, o presidente da ATL, Vítor Costa, disse que “para reunir esta importância lançou-se uma consulta a seis empresas de mercado para lhes concessionar o exclusivo da angariação de patrocínios do evento. A vencedora deverá garantir pelo menos 2,5 milhões de euros”, explicando que o restante ficará ao cargo dos municípios.
A ATL afirmou ainda que pretendia “candidatar este evento a um programa de apoio do Turismo de Portugal, na expectativa de vir a receber um montante idêntico ao atribuído na última edição realizada no Porto e em Gaia”, ou seja, de 500 mil euros.
Durante três anos consecutivos, a prova portuguesa do campeonato internacional realizou-se no Porto, sobre o rio Douro, entre o viaduto de Massarelos e a Ponte Luís I. Na última edição do evento cerca de 720 mil espectadores juntaram-se nas margens do Douro para assistir àquela que é considerada a “Fórmula 1 dos Céus”.
A Red Bull Air Race é uma corrida em que as aeronaves realizam uma espécie de “slalon” a uma velocidade máxima de 400 quilómetros/hora, entre pilares insufláveis e com cerca de 20 metros de altura.
A Câmara de Oeiras vai construir uma pista de aterragem no Terrapleno de Algés para acolher a prova de aviação Red Bull Air Race, num investimento de 100 mil euros.
“Vamos construir uma pista de aterragem de 500 metros por 20 com cinco centímetros de espessura de alcatrão, bem como as aerogares, num investimento estimado de 100 mil euros e suportado integralmente pela Câmara de Oeiras”, disse à Lusa o vice-presidente daquele município, Paulo Vistas.
A Câmara de Oeiras acolhe o Red Bull Air Race cedendo o Terrapleno de Algés e ficando responsável por “providenciar à competição, gratuitamente, o uso do espaço onde o evento decorre, incluindo as áreas dedicadas aos aviões, e uma pista de aterragem, para que seja possível realizar os voos de teste, treinos e voos de qualificação”, segundo um acordo assinado entre as partes envolvidas.
No mesmo acordo, os municípios de Oeiras e Lisboa e a Associação de Turismo de Lisboa (ATL) ficam obrigados ao pagamento de 3,5 milhões de euros à organização da prova, montante que não inclui a construção da pista em Algés.
Segundo Paulo Vistas, a ATL está a elaborar contactos para angariar em publicidade este montante, tendo decidido já que o que não conseguirem reunir será pago em 50 por cento pela Câmara de Lisboa, enquanto a Câmara de Oeiras e a ATL pagarão 25 por cento cada.
Segundo o vice-presidente da autarquia, aquelas três entidades “vão assinar em breve um protocolo de repartição dos encargos com a iniciativa em que o diferencial da receita que seja angariada por patrocínios será suportado em 50 por cento para Lisboa, 25 por cento para Oeiras e 25 para a ATL”.
Os municípios de Lisboa e Oeiras têm até 31 de Janeiro para concluir a elaboração deste protocolo.
Em Dezembro, em conferência de imprensa, o presidente da ATL, Vítor Costa, disse que “para reunir esta importância lançou-se uma consulta a seis empresas de mercado para lhes concessionar o exclusivo da angariação de patrocínios do evento. A vencedora deverá garantir pelo menos 2,5 milhões de euros”, explicando que o restante ficará ao cargo dos municípios.
A ATL afirmou ainda que pretendia “candidatar este evento a um programa de apoio do Turismo de Portugal, na expectativa de vir a receber um montante idêntico ao atribuído na última edição realizada no Porto e em Gaia”, ou seja, de 500 mil euros.
Durante três anos consecutivos, a prova portuguesa do campeonato internacional realizou-se no Porto, sobre o rio Douro, entre o viaduto de Massarelos e a Ponte Luís I. Na última edição do evento cerca de 720 mil espectadores juntaram-se nas margens do Douro para assistir àquela que é considerada a “Fórmula 1 dos Céus”.
A Red Bull Air Race é uma corrida em que as aeronaves realizam uma espécie de “slalon” a uma velocidade máxima de 400 quilómetros/hora, entre pilares insufláveis e com cerca de 20 metros de altura.
Público
5 comentários:
Ora aí está uma forma de pôr o dinheiro dos munícipes a voar !
Marinho
Não concordo! São 875.000 euros + 100.000,00 euros, mais a pipa de massa para o Optimus Oeiras Alive no mesmo local: 1 milhão tal de euros dava para fazer muita coisa, por exemplo, mais lares para idosos... NÃO! NÃO! NÃO!
á que gastar á por ai muito dinheiro que nao faz falta a ninguem ....
Caro leitor [00:07];
Não leve a mal o reparo; o verbo haver escreve-se com H.
"Há que gastar há por ai muito dinheiro que não faz falta a ninguém ...."
É isso mesmo. Quando se vive num país rico e próspero há que torrar o dinheiro de qualquer maneira. Além de que aquele espaço, em Algés, tem sossego a mais. Espaços sossegados e aprazíveis são coisas fora de moda. Há que construir palhaçadas como esta: Aviõeszécos à volta de almofadas e uns milhares de imbecis a apontar e a rir.
Júlio
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