sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Arrendamento Jovem e as dificuldades de fixação dos jovens no Concelho

Como oportunamente divulgado no OL realizou-se no passado sábado dia 16 de Janeiro no Palácio Ribamar em Algés uma iniciativa sob o tema: Arrendamento Jovem e as dificuldades à fixação dos jovens no Concelho. Esta iniciativa contou com a intervenção de Ivo Gonçalves, um jovem de Algés de quem partiu a ideia para o tema do debate e de Ana Oliveira que foi apresentando e coordenando as várias intervenções.


Carlos Coutinho, eleito do PCP na Assembleia de Freguesia de Algés, detalhou a visão de um Município onde há informação e propaganda nas questões da habitação para jovens, mas onde o orçamento previsto para fazer face a esta questão é irrisório face a investimentos noutras ” prioridades” como a construção de bancadas no Estádio Municipal de Oeiras conforme consta do site da CMO.


Rita Rato, deputada do PCP na Assembleia da República lembrou que o direito a uma habitação condigna é um direito inscrito na Constituição da República Portuguesa, mas a verdade é que os sucessivos governos não têm resolvido este problema e hoje, com o programa de arrendamento jovem, (o Porta 65) é ainda mais difícil para os jovens arrendar casa.


Realmente a CMO tem mais de uma dúzia de projectos para converter prédios degradados nos Centros das várias Freguesias, em fogos para jovens (Oeiras, Paço de Arcos, Carnaxide, Barcarena, Dafundo e Leião) mas tarda a sua rápida concretização. Falou-se dos problemas referentes

- à urgência de uma política de rendas controladas acessíveis ao Jovens que estão a iniciar a sua Vida;

- ao realojamento de pessoas que ainda vivem nestes prédios degradados;

- aos valores que terão de ser gastos – muitas vezes a reabilitação é mais cara do que a construção de raiz;

- às razões porque se tem deixado degradar as habitações;

- à desertificação dos Centros Históricos;

- aos mais de três mil pedidos de casas registados nos Serviços da Câmara;

- ao número assustador de prédios vazios não só degradados como acabados de construir;

- à necessidade de Algés dispor de um gabinete técnico para fazer o levantamento do edificado;

- à falta de empregos estáveis, falta de perspectivas para todos e em especial para os jovens…


As várias intervenções por parte das mais de 40 pessoas (principalmente jovens) que assistiram ao debate, foram no sentido de reforçar a necessidade de multiplicar iniciativas deste género para se começar a enunciar e registar os problemas concretos com que os jovens se deparam nas várias Freguesias do Concelho e se partir para propostas que visem perspectivas de fixação dos Jovens não só na nossa Freguesia de Algés mas no Município de Oeiras.

1 comentário:

José Fernando O. Neves disse...

Tudo isto é secundário: habitação para jovens? Centros de Saúde? Recuperação do património habitacional? Centros de dia e lares para idosos? Creches e jardins de infância? O importante é a 2.ª fase do Parque dos Poetas (mais de 28 milhões de euros), a 3.ª fase do Passeio Marítimo de Caxias até à Cruz Quebrada, quando não tivermos onde pôr os nossos idosos, os nossos pais, os nossos sogros,as nossas crianças, os nossos doentes, vamos po-los no Parque dos Poetas e/ou no Passeio Marítimo. Os oeirenses escolheram a demagogia, o populismo fácil, a política "Pai Natal", que a todos tudo dá, hipotecando o futuro, descapitalizando a Câmara Municipal, exaurindo os seus recursos financeiros, aumentando asustadoramente o seu passivo. Se o país está endividado, a Câmara, todas as câmaras estão. Os oeirenses escolheram, como antes escolheram os portugueses, portanto não se queixem, eu também não. Sabia que isto ia acontecer, sei que as coisas vão piorar, não fui apanhado de supresa, não votei nem em Sócrates, nem votei Isaltino, de quem, como muitos outros já fui admirador,mas em quem não votei por não morar no concelho de Oeiras. Pelo menos, por sorte ou destino, não fui enganado. Sócrates é que nunca me enganou, nem me enganará. Precisamos de uma Revolução em Portugal, acho que primeiro temos de mudar de Povo e depois de (des)governantes. Ao ouvir as escutas a Pinto da Costa, João Loureiro, Valentim Loureiro, Jacinto Paixão, Júlio Mouco, Pinto de Sousa, o tal Antero e Cª. se vê como este país está podre, sendo inconcebível que esta corja não tenha sido condenada, com base num pormenor "técnico". Ao ouvirmos toda esta podridão, podemos fazer uma pequena ideia das escutas a Armando Vara e Sócrates. Portugal está podre, a União Europeia está podre, só uma Revolução com derramamento de sangue pode inverter este estado de coisas. É necessário "caçar" estes malfeitores que nos (des)governam, que nos roubam. Como li dias atrás, quando a alguém foi perguntado qual a diferença entre um POLÍTICO e um LADRÃO, alguém respondeu: "UM POLÍTICO EU ESCOLHO, O LADRÃO ESCOLHE-ME A MIM!". Nada mais verdadeiro! Alguém acredita que pode haver uma inversão deste miserável estado de coisas sem que se faça SANGUE?
Como pode esta cambada de saqueadores, aldrabões, vigaristas, mentirosos, relapsos e contumazes, dormir descansadamente com a miséria que se instalou neste país? Como podem estes filhos da p... sorrir, rir, gargalhar, gozando ostensivamente na nossa cara?
Nesta altura fazem falta as célebres G3 que ficaram em "boas mãos", a mesma razia que esta seita provocou nas famílias portuguesas é necessário que façamos uma razia nesta cambada.
Se não os mudamos com o voto, por demissão e omissão dos eleitores, aqueles que se preocupam devem utilizar todos os meios para correrem com estes Filhos da P...