quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Confusão

Lemos hoje o Local do Jornal Público e as várias opiniões nos blogues. Lembrámo-nos dos versos de Carlos Drumond de Andrade:



Quadrilha de Carlos Drumond e Andrade

João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou pra tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.


e, inspirados em vários nomes e inventados outros fizemos esta “bela confusão”.



Confusão perto de Lisboa


Armando amava Helena que amava Pedro

que amava Paula que amava Ricardo que amava Joana

que não amava ninguém.

Armando foi para o parque, Helena está calada

Pedro está a pensar, Paula foi almoçar

Ricardo vai trabalhar e Joana? Se calhar está à espera

de um noivo que não faça parte desta história.



Às vezes é melhor brincar para não chorar.

6 comentários:

Anónimo disse...

LINDOOOOOOOO.

Isabel Magalhães disse...

Clotilde;

A menina hoje a r r a z o u !!!

O tema dava uma novela da SIC. :D

Tiazoca de Oeiras disse...

Clo:
Adorei. Ainda faço uma foto à Quadrilha que merece!

Anónimo disse...

Fantástico!

Anónimo disse...

A Clotilde é o máximo, mesmo sendo uma chata, pois já se repete muito, mas que merecia ser condecorada isso é verdade. Só o tempo que dispende a ir a reuniões de tudo quanto é junta de freguesia, assembleias de freguesia,câmara municipal e assembleia de freguesia. Só iso dava~lhe esse direito. Mas não se fica por aí, pois efectivamente não dá descanso ao Isaltino Morais, sua equipe e demais responsáveis.Deus lhe dê ainda muitos anos de vida, pois nada será igual quando esta Senhora deixar de exercer a sua actividade cívica.Seria extraordinário haver muitas Clotildes no feminino ou masculino. Parabéns minha Senhora pela sua vitalidade e pelos relevantes serviços prestados a Algés, a Oeiras. Merece uma estátua na Rua Major Afonso Pala. Vou propor e lutar por isso.

Isabel Magalhães disse...

Caríssimo anónimo;

Acha mesmo que a Clotilde é "chata"? Pois eu acho que há milhentos outros ajectivos para definir a perseverança e tenacidade da sua (dela) forma de estar na vida. Aliás o anónimo foca isso quando lhe menciona a actividade cívica.
Diz ainda que ela "se repete muito". Repete-se pouco, digo eu, porque nem assim consegue (tudo) o que é dos cidadãos por direito face aos impostos que pagam.

Que os deuses dêem muitos anos e muita saúde à Clotilde. E a todos nós.