sábado, 30 de agosto de 2008

Les Uns et les Autres

Portugal parece que está em guerra, e todos falam em armas.

Numa escalada da violência, uns armam-se para agiram contra outros, outros armam-se para se protegerem ....desses outros

Mas, quando algo corre mal, ambos irão agir da mesma forma.

É esta a sociedade que queremos?

10 comentários:

Unknown disse...

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Enquanto penso na resposta à questão, por via das dúvidas e como quem não quer a coisa, ontem comprei uma 6.35...

Brinco, é claro! - sorry ;)

Deixo uma questão para reflexão:

—Qual a raiz do mal? (e do bem...)


bjs

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Isabel Magalhães disse...

Definitivamente não é essa a sociedade que eu quero; eu quero poder fazer a minha vida normal, de todos os dias, sem estar sempre 'com o credo na boca', - off the record já não sei o credo! - mas qual é a solução? Vamos esperar mais duas gerações que a política da educação, se é que vai haver alguma, e que uma melhor redistribuição da riqueza contribuam para o fim/diminuição da criminalidade? E até lá, vivemos como? Quantos vão capitular vitímas de assaltos?
Eu quero é que as forças da lei tenham mais força e que, como diz o Mário Crespo, os agentes não sejam equiparados aos marginais. Quero que os efectivos das Polícias sejam mesmo efectivos, quero vê-los na rua, em quantidade, - a sua presença é dissuasora - e que tenham meios para defender o cidadão pagante.

Já agora, alguém sabe do sr sousa?

Tiazoca de Oeiras disse...

José António : A raiz do bem e do mal é complexo de explicar e às vezes entender , mas suspeito fortemente, olhando para o passado, que a posse e a religião têm muitas culpas têm no cartório .
I.
Eu tb concordo. Porém, aquilo que me preocupa é ,quando a representação social da criminalidade violenta está a ser associada somente aos bairros socias e à pobreza - repare-se nas rusgas policias que numa semana foram feitas- fortalece-se a meu ver, um imaginário estigmatizante referenciando estas comunidades como irrecuperáveis . Isso torna-as ainda mais estigamtizadas e mais excluídas . E a solução não pode ser construir um muro à volta do Bairro e por uma placa na Porta de entrada a dizer " Bairro de reclusão - Criminosos violentos todos ".

Como se depreende , isso não é de todo verdade. Nesses bairros coabitam pessoas que nunca na vida, cometeram actos ilícitos violentos , sendo também verdade, que aí habitam individuos que se dedicam ao crime e à marginalidade . Porém, ao perpectuar-se esse estigma e sendo este indiscriminamente aplicado a de todos aqueles que lá habitam torna-se, mesmo que não queiram, numa herança maldita .
O grande paradoxo da nossa sociedade é gerar a diferenciação porém, só saber conviver com ela por meio de mecanismos discriminatórios.O preconceito discrimina e este aparece pautado por julgamentos valorativos que hierarquizam os indivíduos entre piores e melhores, inferiores e superiores, entre pobres e ricos, pretos e brancos, deficientes e normais.

Unknown disse...

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Tiazoca,

Humano, o humano.
Se excluirmos o humano, não faz sentido falar de bem e de mal.

E a minha concordância com o papel da religião e da posse têm um limite (histórico). E antes destas existirem? Como é que era? Não havia nem bem nem mal? :)

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Isabel Magalhães disse...

Alguém sabe do sr sousa?

Tiazoca de Oeiras disse...

José António:
Antes estavamos na era da sobrevivência ... ( bom também não é preciso recuar até ao ostracoderme)

I.
O Sr. Sousa apareceu em Bruxelas e até falou, pouco mas falou, nada disse, tirou o chapéu e foi-se .... Só para saber....

Tiazoca de Oeiras disse...

Apenas um reparo : Tá fabulástica na foto ( foi tirado no Seixal? )

Isabel Magalhães disse...

Tiazoca;

Agradeço a informação. Acabei agora mesmo de ver o nosso salvo seja 'primeiro' a dizer 'falou quem tinha de falar' mas fiquei-me pelo cabeçalho da notícia.

Foto: Foi mais ou menos por aí...
E do meu novo bichinho de estimação, gostou? ;)

Unknown disse...

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... Antes estavamos na era da sobrevivência...

Ainda estamos, ainda estamos... :)

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Tiazoca de Oeiras disse...

Lá está! E na luta pela sobrevivência não há códigos de ética nem de moral.

I. É lindo mesmo, embora eu prefira gatídeos ...