Tecnologia: Polémica em torno do primeiro computador português
“Portátil Magalhães é baseado na Intel”
O primeiro computador português, afinal não é português, é apenas montado em Portugal. A JP Sá Couto, empresa responsável pela montagem do portátil ‘Magalhães’, apresentado pelo primeiro-ministro, José Sócrates, como o primeiro computador nacional, admitiu ontem que o portátil é baseado na segunda versão do ‘Classmate’ da Intel.
Aliás, o modelo não é exclusivo para Portugal. Também é vendido em países como o Brasil, Itália, Índia e até Indonésia. O que muda? Apenas os nomes dos portáteis.
"Obviamente que há uma ligação ao ‘Classmate’ da Intel, porque o produto foi desenhado por eles", afirmou à Lusa João Paulo Sá Couto, que assegurou que nunca escondeu esse facto. Apesar de reconhecer que o portátil é baseado na plataforma da Intel e que a maioria das peças são provenientes de vários países, o empresário insiste que "o ‘Magalhães’ é um computador produzido em Portugal". Porquê? "Porque a máquina é montada aqui, peça a peça. Chega aqui matéria-prima e sai produto acabado", justificou João Paulo Sá Couto. Por isso, destacou o empresário: "O importante é que a concepção deste ‘Magalhães é realmente portuguesa, desde o ‘display’, à capacidade e a todo o conceito. Isto apesar de, em termos estéticos, o ‘Magalhães’ e o ‘Classmate’ serem parecidos."
Segundo adiantou o empresário, a JP Sá Couto pretende incorporar no ‘Magalhães’ "o máximo possível de componentes feitos em Portugal", mas recusou revelar quanto de matéria-prima portuguesa haverá nos primeiros ‘Magalhães’. (...)
Aliás, o modelo não é exclusivo para Portugal. Também é vendido em países como o Brasil, Itália, Índia e até Indonésia. O que muda? Apenas os nomes dos portáteis.
"Obviamente que há uma ligação ao ‘Classmate’ da Intel, porque o produto foi desenhado por eles", afirmou à Lusa João Paulo Sá Couto, que assegurou que nunca escondeu esse facto. Apesar de reconhecer que o portátil é baseado na plataforma da Intel e que a maioria das peças são provenientes de vários países, o empresário insiste que "o ‘Magalhães’ é um computador produzido em Portugal". Porquê? "Porque a máquina é montada aqui, peça a peça. Chega aqui matéria-prima e sai produto acabado", justificou João Paulo Sá Couto. Por isso, destacou o empresário: "O importante é que a concepção deste ‘Magalhães é realmente portuguesa, desde o ‘display’, à capacidade e a todo o conceito. Isto apesar de, em termos estéticos, o ‘Magalhães’ e o ‘Classmate’ serem parecidos."
Segundo adiantou o empresário, a JP Sá Couto pretende incorporar no ‘Magalhães’ "o máximo possível de componentes feitos em Portugal", mas recusou revelar quanto de matéria-prima portuguesa haverá nos primeiros ‘Magalhães’. (...)
4 comentários:
Alguem falou na linha branca...
Alguem inventou a roda . . .
O Colombo tambem ficou celebre por entre outras coisas, pelo "Ovo".
Tudo simples.
O primeiro homem chegou à Lua com alguma ajuda da "inteligência" portuguesa.
Mas alguem teve que se lembrar de por o "Magalhes", o "Zé Povinho" ou o "Zé do Anzois", na rua. Que importa o resto... ?
Viva, Anónimo!
Tem toda a razão, sim. Colombo também ficou célebre por causa do ovo. Entre outras coisas. Mas, não fora "as outras coisas", e lá se tinha partido o ovo em mil pedacinhos, sem honra nem glória para Colombo.
Só é pena ninguém ainda se ter lembrado de por o "Zé Parvinho" do estrondoso anúncio do "Magalhães" no "olho da rua"!
Isso, sim, é que o faria célebre por toda a eternidade. A quem? A quem o pusesse, evidentemente.
- Enfin! C'est la vie... en rose!
Ruben
Caro Ruvasa;
Disse e disse bem;
«C'est la vie... en rose»!
Tão rose, tão rose, que há uns «surdos» que não querem ver.
O. Lopes
É como os chineses, vão às feiras internacionais ver o que os outros fazem, trazem tudo quanto são catálogos e especificações técnicas, tiram milhares de fotos e depois fazem um produto igualzinho made in China a um décimo do preço.
Não faz mal, é a globalização...
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