terça-feira, 26 de agosto de 2008

Yes, we can in Oeiras !

Portugal é Oeiras e o resto é conversa. Nem mais. O Presidente da CMO esmerou-se nesta entrevista que convosco partilho. Carregue no link para ler ler a entrevista, se tiver muita curiosidade.

Logo para começo de conversa define-se Oeiras como o Xangri-lá português.

Oeiras é zen... Oeiras é cheirosa, mimosa, fabulosa, incrível, singular... e só não vê quem é amblíope...


Senti-me honrada. Repito, garanto, ratifico, confirmo, sustento e assumo que me sinto fabulasticamente babada por morar no concelho onde a felicidade é o objectivo mor de um presidente eleito. E por saber que o que não está feito, só não se fez ainda, porque não pode ser feito. Mas será feito quando puder ser feito.


Ele será o Barraka português. Yes, we can in Oeiras!

Ocas Ocas de beijocas

14 comentários:

Oeiras disse...

Já chama cidade a Oeiras, fala em 3 escolas em execução quando ainda nem projecto há (apenas estudos prévios aprovados para futuro projecto de execução e posterior lançamento das obras, lá para daqui a 3 anitos...)

As pessoas andam felizes? À volta dele talvez, na bajulice do costume, mas devia disfarçar-se e ir dar uma voltita por aí para ver como anda o pessoal.

É uma entrevista normal, tendo em conta o élan geral da revistinha, que é muito inn e benzoca...

Isabel Magalhães disse...

As pessoas não andam felizes com o país ponto final e por arrasto com muito do que se vai passando no vigente (des)governo ponto parágrafo

(A ordem dos factores é arbitrária)

Também diz quem sabe que a FELICIDADE não pode ser medida 'em comparação com nem com segundas escolhas', no entanto não me estou a imaginar viver no concelho de Sintra, ou de Loures, ou ainda noutros piores... ;)

Jorge Pinheiro disse...

A megalomania e o abuso de optimismo são um excelente truque para esconder outros problema$. Quem já tem esse dom (a megalomania) e tem a esperteza de o usar para que nós fiquemos a protestar,esquecendo os outros vício$ (bem mais graves), merece uma chapelada (talvez mereça mais, mas isso agora não vem ao caso).

Anónimo disse...

Caros amigos,

Não sei quantos de vós sois naturais das nossas freguesias, das terras deste concelho de Oeiras.

Esses comentários de I.Morais, são no mínimo uma afronta, contra as dezenas de milhar de oeirenses, que vivem (desculpem-me a expressão) na Merda, por cauda da total ausência de políticas sociais e de habitação nos últimos 23 anos, e que já vinham dos tempos do fascismo há mais de 50 anos.

O que quer esta gente de nós?
Uma revolução...uma revolta social?
Tudo isto é no mínimo, estar a gozar e afrontar com o sofrimento humano e com a miséria que nos assolou nestes últimos anos.

Com os melhores cumprimentos

Um natural deste concelho com 65 anos de idade

Clotilde Moreira disse...

O que me irrita é que esta gente não sabe mesmo que é que têm obrigação de zelar pelo bem estar das pessoas. Aqui as obras na Damião de Góis não têm pelo menos uma placa visível a dizer as alternativas ao eléctrico, e as pessoas menos "cultas e abonadas" lá andam a perguntar e muitas vezes as informações nem são bem claras. Também não é claro indicação do desvio para quem desce de carro de Linda a Velha. E há sítios que continuam a ter estacionamento onde é proibido como a entrada do parque da rua do Pingo Doce e não há nenhum agente a sensibilizar os prevaricadores Esperem pelo regresso de férias.
Para mim é necessário olharmos as pequenas coisas que facilitem o dia a dia; depois então as grandes

Clotilde

meninaidalina disse...

“Os portugueses vivem em permanente representação, tão obsessivo é neles o sentimento de fragilidade íntima inconsciente e a correspondente vontade de a compensar com o desejo de fazer boa figura, a título pessoal ou colectivo. A reserva e a modéstia que parecem constituir a nossa segunda natureza escondem na maioria de nós uma vontade de exibição que toca as raias da paranóia, exibição trágica, não aquela desinibida, que é característica de sociedades em que o abismo entre o que se é e o que se deve parecer não atinge o grau patológico que existe entre nós.”
Eduardo Lourenço, O Labirinto da Saudade

Jorge Pinheiro disse...

É bem visto, caro Lourenço.

Tiazoca de Oeiras disse...

Fazer propaganda à custa do erário público, sem decoro e decência, é muito mau .

Estas fabulações com recurso a uma linguagem absolutamente delirante só revelam entre outras coisas, que alguns politicos fazem tudo, mas tudo, para ficarem "ad eternum" num lugar que consideram seu. E mais , se formos à procura de uma ética, não conseguimos descortinar .

A mim custa-me muito compreender esta insane e sonsa forma de fazer política, e também esta pobreza miserabilista que nos persegue....

Anónimo disse...

Diga não à droga!!!

Unknown disse...

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Cara Tiazoca,

... A mim custa-me muito compreender esta insane e sonsa forma de fazer política

A sério!?
Pois cá ao 'sobrinho' não custa nada! Népias de népias!

Chama-se HIPOCRISIA!!

bêjokas

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Anónimo disse...

Ó anónimo,
"Diga não à droga!!!" ??

NÃO HÁ DROGA !?

Essa é boa...
O que não falta aí é drogaria... :)

Tiazoca de Oeiras disse...

José António : Hipocrisia é a manifestação de virtudes ou sentimentos que realmente se não tem, e em bom rigor a hipocrisia também enferma o exercício da actividade política todavia, este tipo de discurso é muito mais fabulatório .
Porém, a fabulação apresenta como real o que é puramente imaginário, de tal forma que, por vezes se torna impossível discernir de modo certo o verdadeiro e o falso. E aí reside o busílis ...
Ocas Ocas

Unknown disse...

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Pois...

Eu resolvi, entre outros, com a leitura de O Olho e o Espírito. Foi muito pedagógico. Recomendo a toda a gente.

bjs

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Anónimo disse...

Ouvi dizer que vai ser distribuido gratuitamente à população lol