sábado, 15 de outubro de 2011

Onde cortamos?


Luís Marques Mendes fala sobre a situação financeira de Portugal (mais ou menos há um ano)

2 comentários:

Faísca disse...

Como eu gosto de ouvir os políticos quando estão fora do Governo!
É o momento em que todos têm as melhores soluções para endireitar o país, e é vê-los na televisão a denunciar as malfeitorias dos governos e a apresentar soluções atrás de soluções para resolver as coisas, e eu fico a magicar se aquelas soluções só lhe ocorreram depois de abandonarem o tacho. Sim, porque antes ninguém os ouviu falar contar o sistema que lhes fornecia as mordomias, as viagens, os telemóveis, os ordenadões, os seguranças, os motoristas os subsídios de deslocação, as despesas de representação e... os carrões topo de gama que utilizavam diariamente.

Eu concordo plenamente que, termos 1.520 organismos (Institutos Públicos, Fundações, Empresas Públicas Municipais, Empresas Públicas Centrais, Governos Civis e Parcerias Publico-Privadas) a serem pagos com o nosso dinheiro, é um absurdo vergonhoso, indecente e insuportável mas, que eu me lembre, nunca ouvi o Sr. Marques Mendes falar contra tais sorvedouros de dinheiro quando desempenhou o cargo de Secretário de Estado Adjunto dos Assuntos Parlamentares no X Governo ou quando foi Secretário de Estado da Presidência do Concelho de Ministros do XI Governo ou quando foi Ministro Adjunto do 1º Ministro no XII Governo ou ainda quando desempenhou as funções de Ministro dos Assuntos Parlamentares no XV Governo.
E será que, durante esse tempo em que passou por vários Governos se deslocou a pé, de bicicleta ou nos transportes públicos? Alguma vez prescindiu dos carrões topo de gama (com motorista, pois claro!)que só agora é que viu que eram um absurdo?

Bem prega Frei Tomás...!

Anónimo disse...

Assim se conta a história de como chegámos até aqui: "A ideia do barco foi de Soares, O arquitecto foi cavaco, o recrutador da tripulação foi Guterres, quem o conduziu até ao iceberg foi Sócrates e quem tenta remendar o buraco irreparável é o Passos Coelho."

Análio da Silva