Ruben Valle Santos
O líder do PSD defendeu ontem à noite a responsabilização civil e criminal dos responsáveis pelos maus resultados da economia do país, para que não continuem «a andar de espinha direita, como se não fosse nada com eles»
«Se nós temos um Orçamento e não o cumprimos, se dissemos que a despesa devia ser de 100 e ela foi de 300, aqueles que são responsáveis pelo resvalar da despesa também têm de ser civil e criminalmente responsáveis pelos seus actos e pelas suas acções», referiu Pedro Passos Coelho.
* * *
Muito bem, sr. Primeiro Ministro, muito bem.
Sucede que eu não tenho meios para os responsabilizar, por me faltarem elementos que fundamentem a queixa criminal. Pelo que não os posso fazer chegar ao MºPº e, assim, obrigá-lo a fazer o que deve fazer por dever de ofício mas... não faz.
E quanto ao senhor, Primeiro Ministro? Já o fez? Tenciona vir a fazê-lo?
Por mim, continuo nessa expectativa. Porque inadmissível será que passem impunes uma vez mais.
Peço-lhe apenas uma fineza: mostre que é diferente e que está realmente disposto a dar, em Portugal, novo sentido aos conceitos "responsabilidade" e "dignidade de Estado".
O líder do PSD defendeu ontem à noite a responsabilização civil e criminal dos responsáveis pelos maus resultados da economia do país, para que não continuem «a andar de espinha direita, como se não fosse nada com eles»
«Se nós temos um Orçamento e não o cumprimos, se dissemos que a despesa devia ser de 100 e ela foi de 300, aqueles que são responsáveis pelo resvalar da despesa também têm de ser civil e criminalmente responsáveis pelos seus actos e pelas suas acções», referiu Pedro Passos Coelho.
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Muito bem, sr. Primeiro Ministro, muito bem.
Sucede que eu não tenho meios para os responsabilizar, por me faltarem elementos que fundamentem a queixa criminal. Pelo que não os posso fazer chegar ao MºPº e, assim, obrigá-lo a fazer o que deve fazer por dever de ofício mas... não faz.
E quanto ao senhor, Primeiro Ministro? Já o fez? Tenciona vir a fazê-lo?
Por mim, continuo nessa expectativa. Porque inadmissível será que passem impunes uma vez mais.
Peço-lhe apenas uma fineza: mostre que é diferente e que está realmente disposto a dar, em Portugal, novo sentido aos conceitos "responsabilidade" e "dignidade de Estado".
5 comentários:
Muito bem, Ruben, muito bem!
Muito bem, muito bem Troika.
Muito bem, muito bem Sra. Merkel.
São a estes personagens e conjuntos de entidades que quem concorda com o rumo que está a ser imprimido ao pais se deve dirigir. Não ao Sr. Primeiro Ministro cujo papel que desempenha é o de mero porta voz das decissões tomadas lá fora.
Será que ainda não perceberam que quem manda e governa Portugal é a Troika e a Sra. Merkel?
Confesso que me entristece constatar que os sucessivos governos de Portugal conduziram o pais à falência (porque é na falência que estamos, quase mortos ligados ao ventilador) numa irresponsável governação com base em três pilares: construção civil, centros comerciais e crédito fácil.
é verdade que precisávamos de infraestruturas, mas bastaria uma auto estrada Lisboa Porto e outra com ligação a Espanha e algumas circulares em torno das grandes cidades. Agora a politica do betão e do alcatrão leva-nos à ruina.
Pedro Correia
Palavras leva-as o vento, e este Primeiro-Ministro está a seguir uma longa linha de antecessores, que se fartam de vir às televisões dizer coisas que depois nunca são feitas...
Oeiras;
De certeza que não viveu em Portugal nos últimos 100 dias... nem nos últimos QUINZE longos anos...
Anónimo da 5 Outubro 16:48:
Dando de barato a ideia que tão laboriosamente tentou expressar e que felizmente para si e para todos nós não consegue fazer vingar, posso pedir um pequeno favor?
Ou o sujeito concorda com o predicado e vice-versa ou está o caldo todo esparramado pelo chão e o caro senhor sem almoço.
O que é um desperdício.
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