quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Sporting vence Fátima por 3-2



Leões seguem em frente na Taça da Liga

A escutar é que a gente entende?...


JORNALISTA DE OEIRAS DISTINGUIDO


Ao amigo Carlos A. Saraiva o nosso abraço de parabéns pela merecida homenagem.


Um Homem na Cidade


Como se aprende na literatura dos fármacos, é preciso manter o ministro longe do alcance das crianças.

ELUCIDÁRIO DE ALGUMA OEIRAS

Por JAIME CASIMIRO



[clique 2 x na imagem]

Jornal de Oeiras nº 178, 30 de Outbro de 2007



terça-feira, 30 de outubro de 2007

dois milhões de pobres

Eu não tenho posses para ser cidadã.
Sou um dos dois milhões de pobres deste País.

(Maria Luísa, de Setúbal, hoje, no Fórum da TSF)

posted by ruy at 1:59:00 PM

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

SÃO SÓ BOAS NOTÍCIAS





Parqueamentos tarifados na zona da Av. Carolina Michaelis em Linda-a-Velha e zona envolvente dos Hexágonos e Largo da Lagoa.

Confrontada com novos parquímetros na vila de Linda-a-Velha, escrevi ao Senhor Presidente da Junta de Freguesia a pedir informação adicional à qual recebi a seguinte resposta:


A tarifa a implantar de € 11,00 semanais, deverá ser revista e ter em linha de conta os seguintes elementos:

1. O grosso do estacionamento do local é de residentes e funcionários de empresas que têm as suas viaturas parqueadas durante largas horas;
2. Existe assim pouca rotatividade no parqueamento;
3. Tal tarifa simboliza em termos práticos um custo mensal de € 44,00, estando os moradores residentes nas áreas afectadas, isentos da pagamento desde que provem a sua morada.
4. Tal situação de tarifação não resulta em qualquer benefício para a Freguesia, ou seja, da colecta de tarifa realizada, nem um cêntimo é dirigido a esta Junta de Freguesia.
5. Aliás como sucede com todos os impostos, taxas e licenças colectadas e emitidas sobre a área geográfica da nossa freguesia de Linda-a-Velha.

Sobre esta última matéria, junto-lhe em anexo um questionário que estou a fazer a todos os Presidentes de Junta deste País.


Sempre a Bem de Linda-a-Velha

José Barroco



Nas últimas duas décadas, ou até mesmo um pouco mais, as várias empresas que se instalaram na zona e que - inquestionavelmente - contribuiram para o desenvolvimento da vila, tiveram em linha de conta a facilidade de estacionamento. O empresário que venha instalar-se em Linda-a-Velha, parte do pressuposto - e bem - que os seus funcionários, fornecedores e clientes, não vão ter custos com estacionamento. Com as novas zonas de estacionamento tarifado irão equacionar opções; ter um escritório no Largo da Lagoa em Linda-a-Velha, ou no Chiado em Lisboa.
Por outro lado, os comerciantes de porta aberta, também estão a ser discriminados naquela área, porque se tiverem uma casa comercial no outro lado da rua, já não pagam tarifa.

Posteriormente, disse-nos ainda o presidente da junta de freguesia estamos a estudar uma situação de compromisso, que é de estabelecer uma tarifa que não ultrapasse os 10 cêntimos por hora, ou seja, menos de € 1,00/dia.

A piada da semana (II)



antonio manuel bento deixou um novo comentário na sua mensagem "CONVERSAS À VOLTA DO SITE METER":

Gostaria de perguntar à técnica de blog como é que se faz para ocutar esse gato do ecran. Qual o botão? É que ele é solenemente irritante com os momvimentos repetitivos e sempre iguais e com a cor berrante incomoda-me. Para alem do mais e com o meu problenma da vista afecta-me particularmente. Gosdtaria pois de saber como se faz para o tirar.

Certo de que esta minha solisitaçãoo será atendida e grato pela atebnção,

António Manuel Bneto, um cidadadp ao serviço da comunidade

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Publicada por antonio manuel bento em OEIRAS LOCAL a 28 Outubro, 2007 19:03

Visitantes do Oeiras Local - Site Meter

O OEIRAS LOCAL anda nas 'bocas do mundo'!

Hoje tivemos um visitante do Japão com entrada directa em
(num post do José António Baptista)



By Location> Visit Detail Visit 13,626


[<<] [>>]
Domain Name

odn.ad.jp ? (Japan)
IP Address

xxx.xxx.110.# (Open Data Network(JAPAN TELECOM CO.,LTD.))
ISP

Open Data Network(JAPAN TELECOM CO.,LTD.)
Location

Continent
:
Asia
Country
:
Japan (Facts)
State/Region
:
Aichi
City
:
Nagoya
Lat/Long
:
35.1667, 136.9167 (Map)
Language

unknown
Operating System

Microsoft WinNT
Browser

Internet Explorer 7.0Mozilla/4.0 (compatible; MSIE 7.0; Windows NT 6.0; SLCC1; .NET CLR 2.0.50727; Media Center PC 5.0; .NET CLR 3.0.04506)
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Visit Number

13,626

domingo, 28 de outubro de 2007

CONVERSAS À VOLTA DO SITE METER

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A utilidade de um site meter não se mede apenas pela contagem dos visitantes já que essa contagem é alargada a várias outras funções, i.e. dias da semana e horas do dia em que o blogue é mais procurado, a origem dos visitantes, – é interessante saber que o Oeiras Local é procurado por pessoas de muitos outros países espalhados quase pelos cinco continentes – se o visitante entra a partir de um motor de busca, de uma ligação a outro blog, ou se tem o blog em memória, mas também as páginas mais visitadas o que nos permite assim aferir do interesse que os assuntos postados suscitam nos leitores.

Numa recente consulta deparei com uma visita a um post antigo, já do inverno passado, e cujo título nada me dizia. Segui o link e encontrei um texto em que a nossa colaboradora “Eu...Maria”, http://oeiraslocal.blogspot.com/2007/02/nova-inquilina.html se apresentava aos leitores. É um texto curto, normalíssimo, de uma pessoa civilizada e que mostra saber estar. Acabada a leitura abri a caixa de comentários e deparei-me com o comentário [13 Fevereiro, 2007 14:31] há muito esquecido, que vos convido a ler.
Sobre o mesmo não teço comentários. Palavras para quê?

sábado, 27 de outubro de 2007

O correio dos leitores

----- Original Message -----
From: Clotilde Moreira
To:
Sent: Saturday, October 27, 2007 11:12 AM
Subject: Vivenda 14 - ponto de situação



Acabo de ver um grande cartaz colocado na vivenda

AVISO
Nos termos do DL 555/99 de 16/12 deu entrada na CMO em 30/11/2004 (!!!!!!!!! Meu reparo) pedido de CONSTRUÇÃO (????????? Meu reparo) nº 522/2004
Projecto em fase de apreciação (há 3 anos??????? Meu reparo)
Operação urbanística não se encontra licenciada

E pronto: se é construção irão deitá-la abaixo????

(...)

E agora? Tudo está a ser feito desde 2004; qq dia aparece caída – foi de noite com o vento.

Obrigada a todos por aturarem os meus desencantos.

Clotilde Moreira
[Algés]
27/10/2007

PPP Lusofonia: Atraso de 5 anos no Viaduto Carnaxide Miraflores em debate a 6-Nov-07

PPP Lusofonia: Atraso de 5 anos no Viaduto Carnaxide Miraflores em debate a 6-Nov-07

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Da caixa de comentários

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Micas10 disse...

O viaduto Carnaxide-Miraflores que foi montado no final de 2002 ainda não foi aberto ao tráfego. Enquanto os motoristas e residentes de Linda-a-Velha sofrem com o congestionamento crescente, o portal da Câmara Municipal de Oeiras não oferece qualquer explicação deste desastre orçamental.
26 Outubro, 2007 22:43

INTERNET


Lojas de comércio electrónico à margem da lei de defesa do consumidor
A DECO analisou a performance das empresas que vendem produtos online com o objectivo de apurar até que ponto os direitos dos consumidores são assegurados nestes espaços de comércio virtual. O resultado não foi positivo e a associação concluiu que "comprar sentado ao computador continua a ser um território à margem da lei". »»»

O correio dos leitores

----- Original Message -----
From: Clotilde Moreira
To:
'Isabel Magalhães'
Sent: Thursday, October 25, 2007 9:43 PM
Subject: Para conhecimento


Acabo de enviar para o jornal Público o texto anexo tendo esperança que eles publiquem pois está a tornar-se insuportável tanto prédio e tanta casa por recuperar e tanta casa vazia e tantas outras coisas por fazer.
(...)


OEIRAS: A 8ª MARAVILHA DE BETÃO

Oeiras é apresentada como um município modelo de desenvolvimento e de concretização de grandes projectos. A Câmara pensa, chama parceiros, dá-lhes condições e tudo se resolve com uns tantos imóveis e condomínios, parcerias de betão mesmo que se esteja em áreas de reserva agrícola nacional, ou ecológica ou em leitos de cheias e já se sussurra num hotel em cima de uma praia. A finalidade é resolver tudo com betão.

Aqui em Algés é preocupante a quantidade de edifícios novos e antigos com andares por habitar, mas continua-se a construir desenfreadamente. Entretanto, ninguém actua na recuperação dos pequenos imóveis que caiem aos bocados e deviam ser preservados na sua traça como memória que são desta freguesia.

Em Barcarena mascara-se a “oferta” de estruturas muito necessárias com um pesado projecto Estratégico e Requalificação Urbana que mais não é que construção, betonizando-se a zona norte de Tercena até Queluz de Baixo.

Depois temos o Alto da Boa Viagem e quem viu as maquetes no blogue Oeiras Local em 2 de Agosto último fica em choque com as toneladas de construção e viadutos que irão impermeabilizar este vale. Ah! E falta a área da antiga Lusalite… (o betão aqui está agora um bocado calado).

Também Paço de Arcos, além de empreendimentos imobiliários faraónicos, está a ser acabado um monstro em cima do leito da ribeira, exemplo acabado desta 8ª maravilha.

É assim por todo o Município de Oeiras. Mas resolver problemas como os transportes e acessibilidades, estacionamento, centros de saúde ou escolas ou a limpeza de ribeiras são remetidos para a responsabilidade da Administração Central. Aqui em Oeiras o grande sonho é conservar este 8º lugar na lista das maravilhas: o betão!



Maria Clotilde Moreira, ALGÉS

ONTEM A SALA ENCHEU

A sala encheu. Ficou gente de fora. Mais de uma centena lá dentro. 200 talvez. Não os contei a todos. Só sei que aquilo foi enchendo, enchendo até não dar mais. »»»


quinta-feira, 25 de outubro de 2007

incómodo...

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recebido por e-mail

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quarta-feira, 24 de outubro de 2007

NO RASTO DOS USADOS

Imagine que vendeu, há alguns anos, um automóvel, a particular ou entregou-o à troca num qualquer concessionário de uma marca. A partir de Janeiro próximo pode acontecer vir a descobrir, como muitos sócios do ACP já o fizeram, que esse veículo circula ainda em seu nome, obrigando-o a responder sobre questões relacionadas com infracções ao código da estrada e cabendo-lhe assumir os custos inerentes a coimas da mesma forma que lhe cabe pagar o IUC respectivo, uma vez que, de acordo com o artigo 3º do código do IUC, são sujeitos passivos do imposto os proprietários dos veículos, considerando-se como tais as pessoas singulares ou colectivas em nome das quais os mesmos se encontrem registados. É que para liquidar o imposto do seu actual carro terá de pagar igualmente o outro...
Revista ACP nº 679 Outubro 2007


[clique 2 x para ampliar]


Endividamento no limite


Endividamento no limite

Ministro das Finanças faz aviso às famílias portuguesas




O Ministro das Finanças avisa que o nível de endividamento dos portugueses atingiu o limite. Teixeira dos Santos diz, por isso, que as dívidas das famílias não podem continuar a subir ao ritmo dos últimos anos. »»»
SIC

O correio dos leitores


Este texto é muito interessante. Concerteza servirá para refletirmos sobre o estado da justiça em Portugal.
Saudações sociais-democratas.
ppdpsdportosalvo@gmail.com


A justiça criminosa

Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.

Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia que se sabe que nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado. Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve. Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços do enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura. E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogues, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade. Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa e Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Bragaparques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém que acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muito alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos? Vale e Azevedo pagou por todos. Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção. Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros. Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência com o vírus da sida? Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático? Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico? Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana? Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?

Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma. No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém? As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não substancia. E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou? E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu? Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu. E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê? E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára? O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha. E aquele médico do Hospital de Santa Maria suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina? E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.

Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento. Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade. Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusavam, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra. Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade. Este é o maior fracasso da democracia portuguesa e contra isto o PS e o PSD que fizeram? Assinaram um iníquo pacto de justiça.
Clara Ferreira Alves

O correio dos leitores

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Caros amigos

Mais uma vez aqui vai para publicarem, se assim entenderem.

Aproveitando a iniciativa in illo tempore, do José António, a propósito de couves...e hortas.


HORTAS sim. Mas porque carga de água não hão-de ser, novamente, no nosso tempo. Será que os Oeirenses se julgam menos saloios só porque, na sua grande maioria são ou descendem de provincianos, transmontanos e quejandos.

Durante séculos estas terras, algumas de barros (termo comum até meados do séc. XX), outrora reguengas, senhoriais, aforadas, baldias foram mourejadas (sim, por mouros) de pão, de vinhas, de pomares e também de hortas indispensáveis ao aprovisionamento das mesas dos palácios e dos casebres (casas saloias de que poderemos voltar a falar).

Bolas...já dobrei o meio-século na idade. Mas não tinha chegado cá sem o que a horta e a capoeira produziam. Bem sei que agora temos as "cinoiras" (lembram-se da Beatriz Costa na Aldeia da Roupa Branca) de França e os frangos da "Sicassal".

Em cima vai uma imagem de hortas, de há algum tempo, no Vale da Terrugem, perto do Alto do Lagoal. Ainda no passado Natal, um dos simpáticos hortelãos ofereceu-me umas belas pencas que deram acompanhamento ao bacalhau da véspera e roupa velha do dia.

Soube de uma experiências de horta social desenvolvida na Outorela pela CMO. Porque espera a autarquia para prosseguir e dinamizar a instalação de pequenos lotes de terra e a sua atribuição em regime de comodato, por exemplo, a quem a queira fabricar, aproveitando espaços não ocupados ou os vales das ribeiras onde não deveria ser possível construir (estão a ver aquelas Torres por cima de Paço de Arcos, junto da Ribeira), de acordo com o Plano Director Municipal. As hortas sociais também podem ser um excelente instrumento pedagógico junto das novas gerações.

Porém, lamentavelmente, há quem confunda desenvolvimento sustentado com progresso. Ruralidade, só lá para o interior do país abandonado.

Atrevia-me a fazer um desafio aos colaboradores e visitantes deste blog. Identifiquemos por imagens e palavras sítios deste Concelho onde há quem resista e persista em continuar a produzir alimentos.

Fernando Lopes

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Feira Esotérica e Bio Alternativa

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imagem: © josé antónio / comunicação visual - CLIQUE PARA AMPLIAR
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Universo de Sentidos: O MESMO OLHAR

Universo de Sentidos: O MESMO OLHAR

Universo de Sentidos: NÃO COMPREM LIVROS... DA INÊS PEDROSA

Universo de Sentidos: NÃO COMPREM LIVROS... DA INÊS PEDROSA

UM HOMEM NA CIDADE


Jornal de Oeiras, Nº 177, 23 de Outubro 2007
Crónica de Carlos A. Saraiva.

CAMPANHA CONTRA A POBREZA





LINDA-A-VELHA - Assembleia de Freguesia Extraordinária

No próximo dia 6.11.2007, pelas 21.00 horas, no Auditório Lourdes Norberto, no Edifício Pirâmide, em Linda-a-Velha, vai ter lugar uma Assembleia de Freguesia Extraordinária com " Mobilidade e Acessibilidades em Linda-a-Velha " como ponto único da ordem de trabalhos. (...)



[clique 2 x]



RITMO - de vida em Linda-a-Velha

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Está aqui a " Ritmo " - de Linda-a-Velha - como prova da dinâmica da nossa terra. Este número é dedicado a Festas e projectos futuros de formação profissional e combate ao desemprego. (...)
José Barroco



[clique 2 x]

LINDA-A-VELHA CELEBRA DIA MUNDIAL DO CORAÇÃO



Linda-a-velha celebrou no passado dia 30 de Setembro o Dia Mundial do Coração com um conjunto de iniciativas que tiveram por objectivo chamar a atenção da população para a importância da prática de exercício físico e de uma dieta equilibrada, na prevenção das doenças cardio-vasculares.

Esta iniciativa inseriu-se num desafio lançado pela Câmara Municipal de Oeiras às 10 Freguesias que compõem o municipio.

Apresentação do Orçamento na A.R.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

pérolas do quotidiano I

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PÉROLAS DO QUOTIDIANO é uma nova secção que aqui e hoje inauguramos, e para a qual convidamos os nossos leitores a colaborar enviando-nos as suas 'pérolas', sejam texto, foto, desenho, o que quiserem.

Esta pérola estava guardada no baú e já tem uns meses, mas não perdeu o seu brilho:

31 JAN 2007, numa camioneta da Stagecoach a caminho da estação de Oeiras, numa paragem intermédia, ouve-se a voz duma passageira:

—Sr. chofer, abra-me cá atrás...


:)
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MUSEU DO NEO-REALISMO - Vila Franca de Xira

domingo, 21 de outubro de 2007

Curso de Artes Decorativas

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Caros Visitantes, informo que o Curso em epígrafe sofreu algumas ligeiras alterações nas datas e horas das sessões, alterações que me foram hoje comunicadas pela Direcção, e desse facto faço aqui notícia para os interessados em assistir a este óptimo e muito útil curso promovido pela

ESPAÇO E MEMÓRIA - Associação Cultural de Oeiras
www.espacoememoria.org/



CURSO DE ARTES DECORATIVAS

Reflexos em Oeiras
[1.ª série]

27 de Outubro - Iconografia Mitológica no Azulejo
Ana Paula Correia

03 de Novembro - Chinoiseries
José Meco

10 de Novembro - Arte Sacra
Hugo Crespo

17 de Novembro - Pedraria e Mármores Embutidos
José Meco

01 de Dezembro - Estuques
Isabel Mendonça

08 de Dezembro - Talha Dourada
José Meco

* Visitas de estudo: 27 de Outubro e 17 de Novembro, 15-18 h

SÁBADOS: 10-13 h, Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras
INSCRIÇÕES E PAGAMENTO: até 27 de Outubro de 2007
Junta de Freguesia de Oeiras e S. Julião da Barra - 21 441 64 64
Associação Espaço e Memória - 96 512 87 63 / 91 260 87 20
Sócios, Estudantes e Funcionários da Câmara Municipal de Oeiras e da Junta de Freguesia de Oeiras e S. Julião da Barra - € 30 / Público em Geral - € 60

Apoios:
Câmara Municipal de Oeiras e Junta de Freguesia de Oeiras e S. Julião da Barra
[2.ª série, Abril-/Maio 2008: Azulejaria; Embrechados; Mobiliário; Arte dos Jardins...]
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Corrida do Tejo 2007

in illo tempore

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Já aqui disse que Oeiras foi durante muito tempo, e antes do obsceno assédio do betão e da febre urbanizadora, um pequeno, pequenino mesmo, povoado de ar saloio, rural e rústico.
Essencialmente uma terra que vivia da agricultura, na medida em que era quase exclusivamente ocupada por quintas. Dessa época remota ficou-nos alguma toponímia que sobreviveu à passagem do tempo. Assim, temos por todo o lado urbanizações que herdaram o nome das antigas quintas onde foram edificadas. Apenas alguns exemplos: O Bairro da Medrosa, na antiga Quinta da Medrosa, a urbanização da Figueirinha na Quinta da Figueirinha, a urbanização Quinta do Marquês na Quinta do Marquês, a urbanização Quinta das Palmeiras na Quinta das Palmeiras, e muitas outras.

Quando passeamos descuidadamente por Oeiras, pelas suas vias mais importantes, poderemos ser levados a pensar que, excluindo esta herança onomástica, nada mais resistiu ao tempo pois, afinal, à nossa volta apenas vemos prédios e mais prédios, ruas e mais ruas.

Contudo, como já aqui referi num artigo a que por graça dei o título de "Oh mãe, está ali uma vaca..." e que pode ser lido AQUI, se passearmos por Oeiras a pé, que de carro nada se vê dada a velocidade, e se nos embrenharmos pelos meandros das urbanizações - sem medo; ao longo de 37 anos de vida em Oeiras nunca me deparei com animais selvagens (que não fossem humanos...), e Oeiras é um concelho onde, felizmente, se pode circular em liberdade - se nos embrenharmos dizia, pelo meio dos edifícios, por trás das urbanizações, e subirmos a alguns morros, podemos ter algumas surpresas e literalmente entrar na 'máquina do tempo' de Wells.

Foi com um misto de estranheza e surpresa, direi mesmo assombro, que ontem me deparei com o quadro que apresento na fotografia abaixo.
Eu tinha ido à Biblioteca Municipal de Oeiras, na Urbanização Moinho das Antas, e como estava perto decidi ir fotografar o Moinho das Antas. Para aqueles que não o sabem, a sua importância advém, entre outras coisas como o facto de ter servido de referência visual para os mareantes do passado que demandavam a embocadura do Tejo, de em torno dele ter sido edificado um importante Reduto que fez parte das Linhas de Torres.
Destas Linhas quase nada existe. E naquele lugar, do Reduto, sobrou o velho moinho e uma estrada empedrada que, entrincheirada, fazia a ligação à praia de Santo Amaro, próximo ao Forte de São João das Maias.

Seja como for, vindo da Biblioteca, ia eu a subir, a transpirar sob o calor tórrido que se fazia sentir, pelo morro acima em direcção ao Moinho, quando me deparei com este quadro que me fez estacar:



Senti-me como se tivesse recuado no tempo. Talvez ao tempo do Marquês, quem sabe? Elas ali estavam, verdes e pujantes, na sua força anímica. Sobreviventes duma época espúria que ameaça destruí-las. Quem ?

AS COUVES!!

Sim, as Couves. Se portuguesas e saborosas, rijinhas q.b., não sei, que não as provei - só as provo no nosso belo Cozido À Portuguesa, e isto apenas quando alguém de família se digna convida-me para tal repasto.
Parei, é claro. Parei para apreciar e fotografar. Fotografar este vestígio de um passado remoto que se oculta no nevoeiro do tempo.

Certamente, há bem poucos anos, Oeiras teria um pouco por toda a parte, pequenas hortas que expunham exemplares como estes. Talvez melhores e mais saborosos...
Hoje em dia, deparar com uma plantação de Couves.... em Oeiras... parece no mínimo irreal. Mas bonito.

imagem: 20 Outubro 2007, 14,57; © josé antónio / comunicação visual - CLIQUE PARA AMPLIAR

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CHOQUE TECNOLÓGICO

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O correio dos leitores

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O Núcleo Coreográfico XCorpos, apoiado pela Junta de Freguesia de Linda-a-Velha, no seu objectivo de difundir a arte de dançar, irá realizar um espectáculo de dança contemporânea no dia 26 de Outubro, integrado no projecto "XCorpos Sobre 1 Espaço", com a peça "Retratos" que terá lugar no Antigo Quartel Militar de Linda-a-Velha, pelas 21.30 h.
Deixamos assim o nosso convite e o apelo à publicidade do mesmo!

Cordiais Saudações,
Núcleo Coreográfico XCorpos

JAMOR AO ABANDONO

Na sua edição desta semana, Edição nº 100, 16 a 22 de Outubro de 2007, vem o Jornal da Região - OEIRAS - alertar para um velho problema bem conhecido dos moradores das freguesias vizinhas à mata e dos que por lazer ou desporto frequentam o local.

É um artigo bem escrito e documentado e foca problemas urgentes de resolução, embora não esgote o que há a dizer.

O risco de incêndio é eminente, não só pelo elevado número de árvores velhas/mortas/secas, as pinhas e a caruma, e os grupos de marginais que de noite ali se acoitam e fazem fogueiras.
Os que habitam na orla da mata, como é o meu caso, e que dela usufruem assiduamente sabem do que falo. Pontualmente, em 'conversa de café' o problema do incêndio vem à baila mas depois não passa disso. O 'povo português' não é dado a grandes movimentos cívicos e acha sempre que compete a 'outros'.
Neste particular as várias corporações de Bombeiros da zona terão uma palavra a dizer.

A estrada, não há muito asfaltada, que liga a Estrada da Costa à Carreira de Tiro, (zona de Linda-a-Velha) encontra-se deficientemente iluminada já que a maior parte dos candeeiros têm as lâmpadas fundidas. Há meses! Por várias vezes alertei os seguranças da carreira de tiro (funcionários da empresa que vigia a mata) sobre essa anomalia e também acerca de actos de vandalismo. Recentemente, um grupo de ciclistas, munidos de pás e picaretas, abria trilhos para provas de 'cross'.

Também foram retirados os sinais de limite de velocidade a 30 kms. Recorda-se que esse é, na mata, o único caminho asfaltado que liga Linda-a-Velha à Cruz Quebrada e é largamente usado por crianças e jovens que se deslocam às instalações desportivas.

Dentro dos courts de ténis há papeleiras, no entanto os utentes entendem ser 'mais fácil' deitar no chão os restos das refeições - latas, as respectivas tampas de abertura fácil que constituem um perigo para quem circula com calçado leve, garrafas, muitas delas devidamente partidas, (os pedaços de vidro são uma constante na mata) assim como embalagens várias. Fora dos courts não há, como diz o J.R. recipientes para lixo.
Os dois circuitos de manutenção (zona da carreira de tiro / Estrada da Costa) desapareceram. Foram vandalizados, queimados os aparelhos, arrancados os ferros dos obstáculos e as instruções afixadas nas árvores.



Algumas declarações do Presidente da CMO - " Temos melhores condições para assegurar a limpeza, para criarmos percursos pedonais e abrirmos mais aquele espaço à população ".




Há ainda um caso (zona da carreira de tiro) de uma (?) família com várias crianças e adolescentes que habita, há décadas, no que foi uma casa de guarda florestal, acrescentada já com uma construção em tijolo - ilegal sem dúvida - que tem ambos os telhados cobertos com um grande plástico azul.
A área circundante encontra-se normalmente 'guarnecida' com lixo orgânico, restos de mobiliário, electrodomésticos e brinquedos vários - bicicletas, carrinhos de bebé - muitos deles depositados no leito do pequeno curso de água que corre desde o Alto de Santa Catarina até à Estrada da Costa.

No ano de 2005(?) o 'Boletim Municipal de Oeiras' publicou um artigo de fundo em que sensibilizava os munícipes no sentido de darem primazia à vegetação mediterrânica na ornamentação dos jardins e varandas. Ao mesmo tempo, na Mata do Jamor, procedia-se à limpeza do coberto cortando cerce os exemplares de folhado mediterrânico, sanguinho dos bosques, murta, pascoínhas, giesta, etc. [cito de cor]. Escaparam alguns encostados às árvores e cuja localização não estava acessível ao tractor.

No entanto, a mesma empresa, deixava espalhados por centenas de metros quadrados um número considerável de pneus usados oriundos de uma oficina clandestina de automóveis, desaparecida aquando da erradicação das barracas da zona adjacente à mata [Linda-a-Velha]. Os pneus ainda lá estão. No verão, quando o mato seca ficam muito mais expostos.


[clique 2 x nas imagens para aumentar]

Nota Editorial

O nosso amigo e leitor Boavida Pires queixou-se de lhe ter sido apagado um comentário, comentário esse que nunca entrou no Oeiras Local e do qual não temos conhecimento do conteúdo ou sequer do post onde foi deixado.
Também o nosso amigo e colaborador/administrador José A. Baptista recebeu devolvidos alguns e-mails que enviou para a conta "netcabo" disponibilizada ao BLOGGER para reenvio de todos os comentários deixados no blog.
Como, e ao que parece, se trata de uma anomalia do servidor, já está desde ontem criada uma nova conta "gmail" para recepcionar todo o movimento do blog.
Assim, e se mais leitores houver que não encontrem os seus comentários devidamente divulgados pede-se o favor de uma nova publicação.
Do facto, a que somos alheios, as nossas desculpas.

sábado, 20 de outubro de 2007

"A REVOLTA DAS PALAVRAS"

19.10.07

Rule Britannia

O caso Maddie é um assunto criminal sujeito às autoridades judiciárias, envolvendo cidadãos privados ingleses. Só que como são pessoas muito bem relacionadas com o primeiro-ministro britânico, este permitiu-se falar ao primeiro-ministro português, que é actualmente o presidente da União Europeia, sobre o assunto e ambos consentiram que isso fosse conhecido publicamente, com grande ênfase, não vá o recado passar despercebido.
Dizem que a conversa foi só para se certificarem que as polícias dos dois países estão a cooperar bem.
Claro que há todos aqueles casos dos anónimos e dos malquistos em que a justiça portuguesa está a receber uma cooperação péssima das justiças de outros países. Mas disso não cuidam os primeiro-ministros.
Quanto às senhoras autoridades judiciárias e policiais portuguesas estão muito caladas, como calados estão todos os que encontram em muito menos a sombra de intromissões governamentais em tudo.
O exemplo está dado! Se houvesse uma bandeira para o Estado de Direito, deviam hasteá-la hoje a meia-haste.

A "PIADA" DA SEMANA!






Nestes últimos dias, desde que activámos a moderação de comentários, (*) o honesto cidadão, na versão que lhe conhecemos "simples e com erros de ortografia" [atenção que agora há outro cidadão que assina com o mesmo nome mas tem uma escrita mais elaborada, não dá erros, cita obras da literatura universal, e até escreve noutro computador] tem-me enviado uns "mimos", umas ameaças, umas provocações "baixinhas", uns adjectivos pouco variados, é a "vil" para aqui, o "vil" para ali, os "vis" para acolá, é o "prepare-se melhor intelectualmente", o "eduque-se", tudo acompanhado do sempre auto elogio "a minha postura recta, linear e acima de tudo honesta" com que diariamente se enfeita nos muitos comentários que envia.

Mas como isto agora não interessa nada [talqualmente diz a outra senhora] transcrevo a parte hilariante da história porque, e "ao contrário do que se supunha", o supra cidadão não é "totalmente isento de senso de humor", afinal a criatura até diz umas " piadas " com graça!

E para que conste, aqui ficam as alucinações do "eco-guardião-cidadão-honesto-em-blog-de-internet-deslocável-e-sempre-sempre-ao-serviço-de-Oeiras-e-da-comunidade!"





Não concorda com os ideais que defendo, mas em blog a pluralidade de opiniões tem que existir, mesmo quando não lhe é prestada a si vassalagem, o que a leva a sentir-se por isso menos endeusada.

Creio que ficou, diria, desmotivada, por ter verificado um tratamento mais cortês da minha pessoa para com a Dra. Elsa Regojo e que talvez por isso esteja a ter esta atitude descontrolada e tempestiva. [???!!!]

Vamos lá acabar com essa postura, vamos debater Oeiras. [bla bla bla]
António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade
[bla bla bla]

16 Outubro, 2007 10:15

Nota final:
1 - Esta "piada" não é inédita. Já noutra ocasião o "honesto cidadão" escreveu um comentário [comentário???!!!] com o mesmo bla bla bla [penso até que os guarda e faz copy/paste] só que numa versão ligeiramente diferente.
À época ainda não tinhamos o prazer da presença da Dra. Elsa Soares como leitora/comentadora e, na alucinação do momento o 'cidadão' fez referência a "uma senhora de classe que viajou sentada ao meu lado em excursão". [sic]


Palavras para quê?

(*) Os comentários estão moderados porque nada nem ninguém nos pode obrigar a publicar dislates e insultos.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

salários na UE

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recebido por e-mail:


CLIQUE PARA AMPLIAR

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Gabinete Técnico Local de Leceia

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Recebido do leitor Fernando Lopes, via e-mail, em 18 de Outubro de 2007, com pedido de publicação:


Caros amigos


Estive hoje, como munícipe, na inauguração de um novo Gabinete Técnico promovido pela CMO. Parece-me nunca ser demais noticiar iniciativas que visam o desenvolvimento planificado e ordenado do território, pelo que me lembrei de vos remeter uma foto que tirei da Igrejinha local. Remeto, também, o texto que ainda está no site da CMO, porque me pareceu muito interessante a intenção manifesta de envolver as populações na tomada de decisão.

Na verdade, entendo que Oeiras não pode perder a sua memória e a prática rural se quiser permanecer sustentável. Ora, precisamente, esta zona de Leceia situava-se no coração de uma área rural que já foi o Concelho de Oeiras. Dando uma pequena volta à povoação não deixamos de topar com casas e vestígios de habitações saloias que urge preservar. Também os terrenos agrícolas que deram sustento a Leceia desde o neolítico (povoado pré-histórico), até há bem pouco tempo, devem ser protegidos, dialogando e convivendo de forma harmoniosa com o espaço urbano.

Fernando Lopes
Alto do Lagoal-Caxias


Texto da CMO:

Gabinete Técnico Local de Leceia

Em pleno decorrer do Plano de Ordenamento e Reconversão de Leceia, a Câmara Municipal de Oeiras coloca ao dispor dos munícipes o Gabinete Técnico Local (GTL), cuja inauguração está marcada para a próxima quarta-feira, dia 17 de Outubro, às 12H00, no Largo General Humberto Delgado (zona central do aglomerado do bairro).

Além de dar a conhecer à população o que de facto está a ser realizado através do referido Plano, a criação deste Gabinete também tem por objectivo dar oportunidade aos técnicos da Câmara de terem um conhecimento mais próximo da realidade da zona, podendo deslocar-se aos locais com maior facilidade, bem como analisar os problemas no terreno e integrar todas as sugestões da população que permitam melhorar o desempenho.

O Gabinete Técnico Local promove uma gestão global e integrada da sua área de intervenção, tendo por competências: a gestão, recuperação e legalização do Parque Edificado; a gestão do espaço público, nomeadamente ao nível do mobiliário urbano e dos espaços verdes; a elaboração de Planos de Ordenamento; a elaboração de Projectos de Equipamentos; acções de dinamização sócio-cultural; a apreciação de projectos de obras particulares; a promoção de acções de demolição e realojamento; e, apoio financeiro na realização de obras através dos programas de comparticipação financeira disponíveis (RECRIA, PRED).

De facto, a participação dos munícipes é fundamental e tem contribuído para algumas alterações positivas, fruto da auscultação realizada durante as Fases de Consulta Pública.

Refira-se que, o processo de reconversão deste bairro, viabilizado através do Plano de Ordenamento e Reconversão, tem por objectivo a reconversão das áreas de génese ilegal através de: a legalização e a alteração de construções existentes; a definição de áreas de expansão urbana e a possibilidade de ocupação de espaços intersticiais; a valorização do Povoado Pré-Histórico de Leceia; a instalação de serviços e comércio no novo espaço habitacional nas zonas urbanizáveis; e, a criação de infra-estruturas, equipamentos e áreas verdes.

O Plano define a organização espacial na área de intervenção, fixa os condicionalismos urbanísticos e arquitectónicos a que deverão obedecer as intervenções de ocupação e expansão urbana.

A criação deste Gabinete surge no seguimento de uma política de proximidade da autarquia, com o objectivo de transformar Oeiras num espaço harmonioso, equilibrado, onde todos os moradores possam dispor de condições de vida dignas e de integral respeito pelos elementares princípios de cidadania
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quinta-feira, 18 de outubro de 2007

as mais antigas

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imagem 1
imagem 2
imagem 3
Estas fotografias de Oeiras devem ser as mais antigas que tenho, tiradas por mim por volta de 1970. Tenho outras muito mais antigas, é certo, mas estas são, de todas as que tirei, muito provavelmente das primeiras. Pelo menos não encontro nenhumas com data anterior que mostrem Oeiras.

Gostaria de poder deslocar-me hoje ao mesmo lugar de onde foram obtidas estas vistas, para tirar outras e as poder comparar, coisa que muito nos poderia dizer da evolução e transformação da nossa terra, Oeiras. Mas infelizmente tal não é possível, em virtude de terem sido tiradas do terraço de um prédio que há uns anos foi coberto com um telhado. O acesso não é viável. Hoje, só se andássemos por cima dos telhados para chegar ao ponto de perspectiva aproximado, o que, convenhamos, era capaz de não ser lá muito boa ideia (o prédio tem 4 andares).

Mas o desaparecido terraço, posso localizá-lo. Pertencia ao prédio n.º 43 da Avenida Infante D. Henrique, em Oeiras. Este prédio encontra-se em posição quase frontal à estação do caminho-de-ferro de Oeiras e a poucos metros da Rua do Liceu. É o primeiro prédio do quarteirão que encontramos quando saímos da estação em direcção ao mar, antes de virar para a Rua do Liceu.

A qualidade das fotografias é muito fraca, quer pela antiguidade, quer devido à máquina utilizada (a), e infelizmente não consegui encontrar os negativos correspondentes, que me permitiriam reproduções de melhor qualidade. Tive que me socorrer destes originais muito danificados e, para mais, cortados (o formato de origem era quadrado).

A primeira fotografia, imagem 1, mostra a Vila de Oeiras. O plano próximo é o Largo Henrique de Paiva Couceiro na estação de Oeiras e a linha do caminho-de-ferro. Consegue-se distinguir a cobertura da estação de serviço a sobressair do meio duma massa escura, árvores, acima dum rectângulo branco que creio ser um painel publicitário. É possível também distinguir a Igreja Matriz com as suas duas torres sineiras, que sobressai do denso núcleo urbano. Mais acima existiam já as urbanizações do Bairro Augusto de Castro e da Figueirinha - note-se que estas urbanizações ainda estavam separadas da vila por terreno aberto, baldio. Junto ao bordo esquerdo consegue distinguir-se a torre ameada que se encontra nos terrenos da Junção do Bem atrás do edifício (escola Val do Rio).

As outras duas fotografias, imagens 2 e 3, foram tiradas na direcção do rio. Em ambas é perceptível a Rua do Liceu. Este mesmo Liceu de Oeiras aparece claramente na segunda. Os montes em primeiro plano estão hoje ocupados pelos Serviços Sociais das Forças Armadas. Na época ainda era possível dali ver o Bugio, a Cova do Vapor e o movimento de embarcações. Hoje, se o terraço ainda existisse, tal seria impossível devido à presença dos citados edifícios. A propósito deste terraço, do qual foram tiradas estas fotografias, escrevi um texto que os mais interessados podem ler AQUI.

Já agora, para uma melhor localização, completo com a imagem abaixo, elaborada a partir duma vista aérea extraída do Google Earth, na qual assinalei a área aproximada coberta pela primeira fotografia deste artigo (imagem 1).

a área abrangida na imagem 1
(limitada entre as duas linhas verdes)

notas: (a) uma câmara Fujica Rapid S (ca. 1965), muito modesta, apenas com 2 diafragmas e botão de disparo incorporado na objectiva. Julgo que a lente era de 40mm.

imagens: © josé antónio / comunicação visual e Google Earth (esta, manipulada em Photoshop) - CLIQUE PARA AMPLIAR
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