Não sei desde quando se iniciou o desprezo pelas ribeiras e pela sua função nos ecosistemas dos vales e encostas que rodeiam a cidade de Lisboa, de que o Concelho de Oeiras é parte.
Fala-se do "normal fluir do excesso de água" mas permitiu-se e permite-se ainda que se construa ao longo dos leitos (de cheia).
É bem verdade o que diz. Agora só pode tentar remediar-se a situação, ou seja, entubar grande parte das ribeiras para permitir a sua duplicação (afinal, dar-lhes o caudal com que deveriam ter sido deixadas), passando mesmo por baixo de algumas construções.
O Ministério do Ambiente, que tutela os recursos hídricos, tem voto na matéria e deve contribuir para essas obras.
Um aplauso para o Oeiras...já não é mau começar a ouvir "autocrítica" subliminar dos actuais responsáveis políticos de que as Ribeiras devem cumprir a sua função, com ou sem cheias. Esperemos que os técnicos, a quem compete aconselhar e fazer, façam o mesmo. Diz o Oeiras..."entubar grande parte das ribeiras para permitir a sua duplicação". Eu diria, onde é difícil a alternativa, mas as Ribeiras precisam de respirar...e nós também (a partir da sua função se não forem esgotos a céu aberto ou entubados)
Se a memória não me falha, há muitos anos andavam uns Srs. a dizer que o resto da rib de Algés devia ser tapada. Houve uns poucos responsáveis autárquicos que diziam que não: as ribeiras, os cursos de água têem de respirar e que, apesar de parte da ribeira estar já com prédios em cima, o resto que está a céu aberto assim devia continuar, ser mantida limpa. Depois, os tais investidos autárquicos da época começaram a dizer que a parte entubada teria de ser duplicada e, em campanha, que o iam fazer: a duplicação da ribeira de Algés foi muito falada. Depois houve uma acalmia de palavreado mas foi-se sabendo que afinal havia tal e tal a descarregar óleos e outras coisas no seu leito, mas que se ia tomar uma atitude. Agora, AFINAL É DO PODER CENTRAL e eles que resolvam o problema. E enquanto vão os e-mails e o blá-blá para a Comunicação social, vamos esperando. Clotilde
6 comentários:
Não sei desde quando se iniciou o desprezo pelas ribeiras e pela sua função nos ecosistemas dos vales e encostas que rodeiam a cidade de Lisboa, de que o Concelho de Oeiras é parte.
Fala-se do "normal fluir do excesso de água" mas permitiu-se e permite-se ainda que se construa ao longo dos leitos (de cheia).
É bem verdade o que diz. Agora só pode tentar remediar-se a situação, ou seja, entubar grande parte das ribeiras para permitir a sua duplicação (afinal, dar-lhes o caudal com que deveriam ter sido deixadas), passando mesmo por baixo de algumas construções.
O Ministério do Ambiente, que tutela os recursos hídricos, tem voto na matéria e deve contribuir para essas obras.
Um aplauso para o Oeiras...já não é mau começar a ouvir
"autocrítica" subliminar dos actuais responsáveis políticos de que as Ribeiras devem cumprir a sua função, com ou sem cheias. Esperemos que os técnicos, a quem compete aconselhar e fazer, façam o mesmo.
Diz o Oeiras..."entubar grande parte das ribeiras para permitir a sua duplicação". Eu diria, onde é difícil a alternativa, mas as Ribeiras precisam de respirar...e nós também (a partir da sua função se não forem esgotos a céu aberto ou entubados)
Se a memória não me falha, há muitos anos andavam uns Srs. a dizer que o resto da rib de Algés devia ser tapada. Houve uns poucos responsáveis autárquicos que diziam que não: as ribeiras, os cursos de água têem de respirar e que, apesar de parte da ribeira estar já com prédios em cima, o resto que está a céu aberto assim devia continuar, ser mantida limpa. Depois, os tais investidos autárquicos da época começaram a dizer que a parte entubada teria de ser duplicada e, em campanha, que o iam fazer: a duplicação da ribeira de Algés foi muito falada. Depois houve uma acalmia de palavreado mas foi-se sabendo que afinal havia tal e tal a descarregar óleos e outras coisas no seu leito, mas que se ia tomar uma atitude. Agora, AFINAL É DO PODER CENTRAL e eles que resolvam o problema. E enquanto vão os e-mails e o blá-blá para a Comunicação social, vamos esperando.
Clotilde
Nem mais Clotilde. A culpa morre solteira e "como não têm dinheiro" ...o culpado é outro!
A propósito. Já me chegou o EMI...não sei se hei-de ir a correr pagar.
Claro, a culpa é sempre do outro!
Enviar um comentário