Reportando-me ao que disse no outro conjunto de fotos: 2ª foto à Dta. - aquelas janelas pintadas de amarelo era a Casa dos Rapazes; a Casa das Raparigas ficava na porta à esquerda. - Hoje chamar-se-ia TAL's. As Raparigas aprendiam a bordar. 4ª foto à esq.- batia-se na porta que se vê para falar à Justina. Não me lembro bem mas parece-me que os Pais trabalhavam dentro do Palácio. Boas recordações. Clotilde
Olá Clotilde e Isabel. O que importa é que aquele edifício tem uma alma...as paredes ressoam a séculos de gente que por ali passaram (de mau ou bom grado houve alterações, creio até que o Terramoto de 1755 para isso terá contribuído). Mais, ainda há memórias que correm o risco de se apagarem da intimidade das paredes cobertas de cimento e azulejo de casas de banho. Bolas, mas será que estamos apenas (alguns)a sonhar. Veremos.
Esse edifício que estudei tem memórias boas e menos boas. Teve ao longo da sua vida intervenções e utilizações desastrosas. Um hotel pode retomar-lhe a vida e fazer regressar a alma. O palácio foi alojamento e pode continuar a sê-lo, foi de uma família e pode passar a ser de "todos". A mim parese-me que "Casa Museu" é uma anedota... as moscas e o bafio dela tomaria conta.Para ser hotel não poderá viver sozinho. Mas há boas intervenções conhecidas e, não agradando nunca a todos, é melhor e mais sensato esperar para ver. Eu, cá por mim, prefiro estruturas vivas. Desculpem a minha modesta opinião.
Não sei se é o mesmo anónimo 17:02 do post Março 17, 2008 "O PAÇO DOS ARCOS" mas, e caso seja, a resposta foi lá dada.
Sobre este comentário, todos somos livres de opinar; no meu caso sempre me bati contra os Museus 'mortos' quando 'lá fora' o conceito de museu-interactivo era há muito uma realidade. Sempre critiquei e achei absurdo o facto de os museus em Lisboa estarem fechados quatro dias nos feriados da semana santa, quando a experiência, as estatísticas e as reclamações por escrito nos diziam da enorme afluência nessa época e do desagrado dos que encontravam a porta fechada. A título de curiosidade parece-me que só no ano de 2007 se corrigiu essa anomalia.
7 comentários:
Excelente recolha fotográfica. A maior parte dos munícipes e passantes nunca deve ter visto senão a fachada voltada para a Marginal.
Já agora, onde seria/á a tal área onde se propõem construir um anexo para 60, 70 quartos?
Estou intrigada, sem ironia!
Isso tb perguntava o Rui e eu gostava tb gostava de saber Isabel.
Vamos continuar a falar deste assunto certamente. Precisamos aclarar alternativas ou a inexistência delas.
Reportando-me ao que disse no outro conjunto de fotos: 2ª foto à Dta. - aquelas janelas pintadas de amarelo era a Casa dos Rapazes; a Casa das Raparigas ficava na porta à esquerda. - Hoje chamar-se-ia TAL's. As Raparigas aprendiam a bordar.
4ª foto à esq.- batia-se na porta que se vê para falar à Justina. Não me lembro bem mas parece-me que os Pais trabalhavam dentro do Palácio.
Boas recordações.
Clotilde
Queria dizer: ATL's
Clotilde
Olá Clotilde e Isabel. O que importa é que aquele edifício tem uma alma...as paredes ressoam a séculos de gente que por ali passaram (de mau ou bom grado houve alterações, creio até que o Terramoto de 1755 para isso terá contribuído). Mais, ainda há memórias que correm o risco de se apagarem da intimidade das paredes cobertas de cimento e azulejo de casas de banho.
Bolas, mas será que estamos apenas (alguns)a sonhar. Veremos.
Esse edifício que estudei tem memórias boas e menos boas. Teve ao longo da sua vida intervenções e utilizações desastrosas. Um hotel pode retomar-lhe a vida e fazer regressar a alma. O palácio foi alojamento e pode continuar a sê-lo, foi de uma família e pode passar a ser de "todos". A mim parese-me que "Casa Museu" é uma anedota... as moscas e o bafio dela tomaria conta.Para ser hotel não poderá viver sozinho. Mas há boas intervenções conhecidas e, não agradando nunca a todos, é melhor e mais sensato esperar para ver. Eu, cá por mim, prefiro estruturas vivas.
Desculpem a minha modesta opinião.
J Montenegro
Caro Sr Montenegro;
Não sei se é o mesmo anónimo 17:02 do post Março 17, 2008 "O PAÇO DOS ARCOS" mas, e caso seja, a resposta foi lá dada.
Sobre este comentário, todos somos livres de opinar; no meu caso sempre me bati contra os Museus 'mortos' quando 'lá fora' o conceito de museu-interactivo era há muito uma realidade. Sempre critiquei e achei absurdo o facto de os museus em Lisboa estarem fechados quatro dias nos feriados da semana santa, quando a experiência, as estatísticas e as reclamações por escrito nos diziam da enorme afluência nessa época e do desagrado dos que encontravam a porta fechada.
A título de curiosidade parece-me que só no ano de 2007 se corrigiu essa anomalia.
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