Os vereadores eleitos pelo PS e pela CDU para o executivo da Câmara de Oeiras não vão aceitar qualquer pelouro no executivo de Isaltino Morais, já o PSD não se opõe a que os eleitos da sua lista o façam
O movimento liderado por Isaltino Morais venceu as eleições autárquicas de 11 de Outubro com 41,52 por cento dos votos, elegendo cinco vereadores, contra os seis vereadores eleitos pelos partidos da oposição: três socialistas (25,77 por cento), dois social-democratas (16,42 por cento) e um comunista (7,31 por cento).
Se o cabeça-de-lista do PS à Câmara de Oeiras, Marcos Perestrello, já tinha afirmado a sua «indisponibilidade para acordos pós-eleitorais» com o reeleito presidente da Câmara, na quarta-feira à noite, a estrutura local do partido decidiu impossibilitar qualquer socialista de uma parceria política com Isaltino Morais.
Em declarações à agência Lusa, o líder do PS Oeiras, Marcos Sá, explicou que uma moção aprovada «rejeita quaisquer acordos políticos com o IOMAF [movimento independente liderado por Isaltino Morais], recusando a aceitação de pelouros, a nomeação de qualquer militante do PS para a administração de empresas municipais, intermunicipais, associações ou empresas participadas pela Câmara e ainda órgãos de confiança política do executivo camarário».
Marcos Sá explicou que esta é «uma orientação política» que pretende o «dividir das águas» e sublinhar que o PS «vai fazer oposição em Oeiras».
Questionado sobre o mandato anterior, em que o socialista Carlos Oliveira [número dois da lista de Marcos Perestrello] aceitou o pelouro do Turismo, o líder concelhio do PS sublinhou que «as condições há quatro anos eram diferentes. Agora Isaltino Morais é um condenado da justiça. O PS não vai compactuar com isso».
Já o vereador eleito pela CDU, Amílcar Campos, garantiu que a sua postura vai ser idêntica à do mandato anterior: «Já em 2005, na sequência da anormalidade do processo de Isaltino Morais, a CDU cedeu a disponibilidade, que até então existia, de aceitar pelouros. Com a decisão do tribunal em Agosto [que condenou o autarca a sete anos de prisão e a perda de mandato], a CDU mantém suspensa, obviamente, a partilha do poder».
Amílcar Campos salientou ainda que, enquanto vereador, não viabilizará qualquer proposta referente à expansão urbanística no concelho enquanto o Plano Director Municipal não for aprovado, como tinha sido prática no mandato anterior.
Já a postura do PSD em Oeiras será diferente, segundo explicou à Lusa o líder da secção de Oeiras do partido, Alexandre Luz.
«O PSD não se opõe a que os vereadores eleitos na sua lista aceitem pelouros. É uma questão pessoal de cada um. Aceitamos o queiram fazer, porque é positivo para a comunidade», explicou.
Na noite eleitoral de 11 de Outubro, Isabel Meirelles, a cabeça-de-lista daquele partido, tinha dito que «em princípio» não aceitaria pelouros, mas que esta seria uma decisão a tomar mais tarde.
A Lusa não conseguiu esclarecer esta questão com a nova vereadora eleita pelo PSD.
O presidente de Câmara reeleito recusou prestar declarações sobre o novo mandato do executivo, que toma hoje posse em Carnaxide.
Lusa / SOL
O movimento liderado por Isaltino Morais venceu as eleições autárquicas de 11 de Outubro com 41,52 por cento dos votos, elegendo cinco vereadores, contra os seis vereadores eleitos pelos partidos da oposição: três socialistas (25,77 por cento), dois social-democratas (16,42 por cento) e um comunista (7,31 por cento).
Se o cabeça-de-lista do PS à Câmara de Oeiras, Marcos Perestrello, já tinha afirmado a sua «indisponibilidade para acordos pós-eleitorais» com o reeleito presidente da Câmara, na quarta-feira à noite, a estrutura local do partido decidiu impossibilitar qualquer socialista de uma parceria política com Isaltino Morais.
Em declarações à agência Lusa, o líder do PS Oeiras, Marcos Sá, explicou que uma moção aprovada «rejeita quaisquer acordos políticos com o IOMAF [movimento independente liderado por Isaltino Morais], recusando a aceitação de pelouros, a nomeação de qualquer militante do PS para a administração de empresas municipais, intermunicipais, associações ou empresas participadas pela Câmara e ainda órgãos de confiança política do executivo camarário».
Marcos Sá explicou que esta é «uma orientação política» que pretende o «dividir das águas» e sublinhar que o PS «vai fazer oposição em Oeiras».
Questionado sobre o mandato anterior, em que o socialista Carlos Oliveira [número dois da lista de Marcos Perestrello] aceitou o pelouro do Turismo, o líder concelhio do PS sublinhou que «as condições há quatro anos eram diferentes. Agora Isaltino Morais é um condenado da justiça. O PS não vai compactuar com isso».
Já o vereador eleito pela CDU, Amílcar Campos, garantiu que a sua postura vai ser idêntica à do mandato anterior: «Já em 2005, na sequência da anormalidade do processo de Isaltino Morais, a CDU cedeu a disponibilidade, que até então existia, de aceitar pelouros. Com a decisão do tribunal em Agosto [que condenou o autarca a sete anos de prisão e a perda de mandato], a CDU mantém suspensa, obviamente, a partilha do poder».
Amílcar Campos salientou ainda que, enquanto vereador, não viabilizará qualquer proposta referente à expansão urbanística no concelho enquanto o Plano Director Municipal não for aprovado, como tinha sido prática no mandato anterior.
Já a postura do PSD em Oeiras será diferente, segundo explicou à Lusa o líder da secção de Oeiras do partido, Alexandre Luz.
«O PSD não se opõe a que os vereadores eleitos na sua lista aceitem pelouros. É uma questão pessoal de cada um. Aceitamos o queiram fazer, porque é positivo para a comunidade», explicou.
Na noite eleitoral de 11 de Outubro, Isabel Meirelles, a cabeça-de-lista daquele partido, tinha dito que «em princípio» não aceitaria pelouros, mas que esta seria uma decisão a tomar mais tarde.
A Lusa não conseguiu esclarecer esta questão com a nova vereadora eleita pelo PSD.
O presidente de Câmara reeleito recusou prestar declarações sobre o novo mandato do executivo, que toma hoje posse em Carnaxide.
Lusa / SOL
7 comentários:
Meu Deus! Por onde anda, por onde vai, o PSD?
Maria da Graça Torres
então caros amigos????
pois é foi, é e continuará a ser um produto Social-democrata!!!!
acredito no entanto que o PSD terá força interna para alterar este estado de coisas mas tem que ir á luta, a sério!!!!
PSD Oeiras está em autogestão há vários anos e só é de espantar quem se espanta com as suas opções.
Essa autogestão tem dois apoios fundamentais: Isaltino Morais e PSD nacional em regime de gestão adiada. Os dois apoios são funadamentais, só um não chega.
A nossa suspeita é que um deles vai faltar brevemente...
É só surpresas este PSD... ou não, ou não :)
O cheiro do dinheirinho é terrível. O Isaltino compra muita gente com dinheiro, dando tachos a este e aquele. Perguntem ao Emanuel e outros. Até senhas de presença contenta muita gente.O PSD, ou melhor, muitos militantes do PSD estão esganados por dinheiro. Estão cada vez mais longe do poder e cada vez mais com as algibeiras vazias.Como estão esfomeados vão-se comer uns aos outros. Vai ser um triste espectáculo.
Aceitar pelouros é dar aval ao fim da democracia em Oeiras
O PSD não pode fazer isso aos eleitores.
Caros amigos as declarações do PSD Oeiras já são uma afronta a quem mora neste concelho.
Haja bom senso!!!!!!!
Está na hora de chutar esta gente fora do PSD!!! Se querem ser amigos do Isaltino, que sejam, mas fora do PSD.
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