Para que conste e porque muita gente não sabe, a CONFAP recebeu do Gabinete da Ministra da Educação duas tranches de 38.717,50 euros cada uma, no segundo semestre de 2006, conforme publicação no Diário da República N. 109 de 6/6/2007 (pág. 15720). Recebeu ainda mais 39.298,25 euros no primeiro semestre de 2007, conforme publicação no DR N. 201, de 18/10/2007 (Pág. 30115). Trata-se da única organização que recebe verbas directamente do Gabinete da Ministra. Com um salário destes, o que se pode esperar do sr. Albino Almeida? Mais de 150.000 euros por ano é muito dinheiro. O sr. Albino é apenas e só um assalariado do Ministério da Educação (por sinal, muito bem pago com os nossos impostos).
Fonte: PÚBLICO on-line.
Vamos denunciar estas injustiças … divulga e reencaminha para que todos saibam o que se passa na educação!!!
[recebido por e-mail]
10 comentários:
Paremos com a demagogia. Quem é que paga aos professores sindicalistas que têm um período significativo de horas dedicadas à actividade sindical - e que são aos milhares - para além dos lideres dos professores do sindicato que há anos que não dão aulas para se dedicarem a tempo inteiro à actividade de sindicalistas? Pois é, quem paga tudo isso é o contribuinte honesto, o erário público. O problema da educação em Portugal é simplesmente um: O CORPORATIVISMO DA CLASSE DOCENTE. O corporativismo protege a mediocridade e é avesso à mudança. Os professores têm que ser avaliados como o têm que ser todas as classes profissionais onde, muitas delas são diariamente avaliadas. E porque não põe já agora o texto do grande escritor e jornalista Miguel S. Tavares do Expresso desta semana? Já que estamos numa de recortes…
António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade.
Toda a gente guarda uma recordação precisa do seu professor da escola primária. Melhor ou pior, ficou como marca indelével para a vida. Mau grado todas as polémicas recentes, os professores continuam entre as profissões com maior reconhecimento da sociedade, ao nível dos médicos. Em todo o caso, bastante melhor do que jornalistas e políticos.
Reconhecido isto, não quer dizer que os professores têm a razão do seu lado na guerra com o Ministério da Educação. Pode ser injusto simplificar, mas a realidade não favorece os seus argumentos. É o desempenho do país ao nível da educação, em valores absolutos e na comparação internacional, que fornece as maiores razões para as actuais políticas do Ministério da Educação.
O nível de insucesso escolar, o elevado grau de desistência e os fracos índices de escolaridade dos portugueses são uma das faces da moeda. A outra é o mau desempenho dos alunos portugueses em testes internacionais que avaliam as suas competências em matemática e em literacia. Se quanto aos primeiros se pode argumentar que a sociedade pode ser, em parte, responsável pelo insucesso, nos segundos é evidente o falhanço do sistema de ensino. E são os professores universitários os primeiros a queixar-se da má formação com que os alunos chegam às suas mãos, apesar de agora alguns aparecerem agora “irmanados” na contestação dos pares do básico e do secundário.
O mau estado geral da educação é uma evidência. É o resultado de 30 anos de políticas ao sabor das muitas mudanças de governos e ministros e da incapacidade dos responsáveis do Ministério da Educação lidarem com duas forças poderosas: os sindicatos dos professores, que se tornaram nas únicas formas de representação da classe, e as novas modas pedagógicas.
A escola de hoje não pode ser igual à escola de antigamente. O ensino dos conteúdos e a autoridade na sala de aula não podem ser exercidos da mesma forma. Mas a sucessiva experimentação de modelos, muitas vezes de forma acrítica, resultou numa cadeia de disparates com efeitos perniciosos em sucessivas gerações de jovens e também nos próprios professores.
Claro que também se pede à escola aquilo que ela não pode dar. Os melhores desempenhos de alguns países do Extremo Oriente registam nos indicadores em que nós ficamos tão mal, tal não resulta apenas do sistema escolar mas da própria valorização social da educação e da disciplina para atingir objectivos. Além de que, com a dissolução da família tradicional, à escola tem sido pedidas cada vez mais que complete funções que antes pertenciam aos pais.
Mas tudo isto são justificações que não podem esconder o essencial. A escola portuguesa não funciona e os resultados que tem produzido não podem orgulhar ninguém. Os professores deviam ser os primeiros a reconhecê-lo e a querer contribuir para mudar.
Maria de Lurdes Rodrigues não tem a razão toda. Mas tem razão no essencial: na necessidade de avaliação, para acabar com o inaceitável modelo de promoção universal por antiguidade, na mudança do modelo de gestão, com a centralização de poder no director. A época da democracia nas escolas já deu o que tinha a dar. Como já teve razão antes no alargamento do horário das escolas e nas aulas de substituição.
O facto de se perder em questões de forma, com o recurso a um centralismo crescente e mudanças que inundam as escolas de burocracia, é um mal menor.
Luísa Bessa
Mas que grande Senhora e que grande discursso que nos trás esta cidadã de nome Luisa Bessa! Uma mais valia para o Oeiras Local certamente e uma chamada de atenção para essa classe que se diz (in)de(o)cente
António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade
OS PROFESSORES TÊM QUE SER AVALIADOS COM RIGOR E DISCIPLINA FÉRREA.
cASTRO Pereira
Mas com franqueza: Pois com certeza que uma confederação de pais recebe verbas, como também recebem verbas os sindicatos e os sindicalistas, como também recebem verbas os grupos ecológicos, como recebem verbas as mais diversas e variadas associações, como tudo neste pais que vive numa subsidio dependência. Noticias desta são sensacionalistas e demagógicas. Verbas como esta que são publicadas pelo Diário da República são claras e honestas, já aquelas verbas há que têm origem em construtoras e na corrupção…
António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade
O QUE SÃO OS SUBSIDIOS (LEGAIS) À CONFEDERAÇÃO DE PAIS, QUANDO COMPARADOS COM O ROUBO FEITO PELOS SINDICATOS E COM A CONIVÊNCIA DAS AUTORIDADES????
ESCÂNDALO!!!
"As Finanças perdoaram uma dívida de aproximadamente 10 milhões de euros de IVA ao Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI), respeitante a reembolsos obtidos indevidamente pelo sindicato entre 2003 e 2007.
O perdão foi concedido no pressuposto de que o contribuinte, apesar de ter agido à margem da Lei, estava de "boa-fé" quando obteve as referidas vantagens fiscais.
O perdão fiscal, concedido no final do ano passado, mereceu a concordância de toda a hierarquia do Fisco, desde o subdirector-geral para o IVA, passando pelo Director-Geral dos Impostos e pelo então secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Amaral Tomaz, e tem contornos muito semelhantes ao caso noticiado pelo Jornal de Negócios há cerca de um ano, envolvendo o sector bancário.
Agora, como então, as Finanças admitem que o sindicato obteve reembolsos de IVA à luz de uma interpretação errada da Lei, mas resolveram passar uma esponja no passado. A única condição foi que o SBSI passasse a respeitar a Lei a partir de Janeiro de 2008, coisa que o sindicato garante que já está a acontecer."
Isto vem no JN DE HOJE DEVIA SER PUBLICADO EM LADO PRINCIPAL
Antonio Manuel BENTO
Eu cá sempre fui educado a tentar reconhecer que numa disputa existe sempre razão de ambas as partes. A razão está sempre algures no meio, ou dividida entre algns argumentos de uns e outros.
Mais uma vez e neste caso, a Ministra tem razão na filosofia que quer impor e no facto de ter que haver uma avaliação periódica, mas os professores têm igualmente razão no tocante às míseras condições em que têm trabalhado nos últimos 30 anos. Eu diria mais, mesmo no tempo do Estado Novo não havia condições nenhumas para se ser professor.
Haveria que haver diálogo para se chegar a consensos e acordos, mas também não se esqueçam que, aqui há uns anos, houve um Primeiro-Ministro que foi duramente criticado por querer dialogar (diziam que tinha falta de capacidade de decisão e liderança por querer falar com as pessoas) e o país acabou por cair num "pântano"...
Enfim, Portugal continua no seu melhor.
Mas entretanto há salas de aulas aqui mesmo em Lisboa onde falta material como por exemplo cadeiras para os alunos se sentarem e é preciso andar a ver onde se pode tirar para remediar. Diz o Ministério que não tem nada em armazém nem euros para ir comprar.
Aqui mesmo em Oeiras, nos cursos tecnológicos, quantos alunos por computador? Apesar da PUB PS dos compuradores a preço de 'saldo'.
às vezes nem papel higiénico há...
Andam todos à «traulitada». Vão dividir a confederação.
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