segunda-feira, 7 de abril de 2008

CONTRASTES - ESPAÇOS E MEMÓRIAS

Renasce a esperança?


Na mesma Rua referida no post anterior, marginando a Quinta de Santo Amaro, podemos observar um renque de casas adossadas entre si, que nos remetem para a ruralidade já referida, agora mais humilde . Devemos também realçar o contraste entre a casa "recuperada" e as que se encontram ao lado. Repare-se no pormenor da construção em alvenaria por debaixo do reboco antigo.

6 comentários:

Unknown disse...

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Caro Fernando,

Passando ao lado da cor, inadequada para um edifício da época a que pertence, mas 'eles andem aí'... eis a prova de que não é necessário demolir tudo e betonizar para ter habitação, p.ex. para os jovens.

Assim se conserva a tradição histórica e patrimonial sem perda do que caracteriza o espaço humano.

Haja a sensibilidade e a vontade...

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Isabel Magalhães disse...

J;

Essa das cores dava pano para mangas (como diz a Clotilde).
Não sei a data da construção desta casa (rústica) mas estou a lembrar-me do Palácio da Pena. Quando foi pintado com cores vivas suscitou imensos protestos mas afinal eram as cores originais. As pessoas é que estavam habituadas a vê-lo sob o efeito da acção do tempo.

Fernando Lopes disse...

Nisto de cores não sei quem tem razão. No entanto, parece-me que o José António tem razão quando refere a importância de recuperar a cor usada na época da construção. Normalmente eram cores obtidas por processos naturais e com origem próxima, por razões económicas.
Recordo-me da actual cor amarela do Terreiro do Paço que só foi adoptada recentemente por se ter descoberto uma pintura da éoca no Brasil. Ainda me lembro dos concursos para verem qual a cor pregerida.

Isabel Magalhães disse...

F;

Não discordo do J. Baptista, tb sou adepta de manter as cores da época. Disse apenas que não sei a data da casa...
As casas rústicas eram, na larga maioria, caiadas e tb as havia com a barra azul ou amarela.

Unknown disse...

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Bom Povo de Oeiras :)

Eu disse que passava ao lado das cores, mas já que insistem...

Aqui há dois aspectos a considerar, ambos já referidos.
O da cor utilizada na época e o do efeito da passagem do tempo.

É que precisamente advogo cores que transmitam ambas as ideias, i.e., que 'reconstituam/simulem' as que se utilizavam e ao mesmo tempo reflictam o efeito do tempo - cronológico e climático.

Como? Usando cores-pastel de tonalidades suaves, que as existem muitas e os especialistas de História de Arte estão bem dentro desse assunto.

A razão de eu considerar que as cores devem ser suaves para manter a impressão de antiguidade deve-se precisamente a que é essa a imagem que as pessoas têm em memória.

Abraço

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Isabel Magalhães disse...

A memória é traiçoeira...!


:)