Obras incómodas na entrada de Algés
A Rua Damião de Góis é uma das principais entradas no município de Oeiras servida pelo eléctrico articulado 15. (...) O asfalto encontrava-se muito degradado. Agora está em obras. Informações esclareciam que esta rua ia deixar de ter estacionamento para melhor fluidez do trânsito, que posteriormente será feito um estacionamento subterrâneo à entrada do jardim. Que iam ser redimensionadas as redes das águas pluviais, os esgotos, novos candeeiros de iluminação publica e que o seu pavimento era de placas de granito (...). As obras estariam prontas em Novembro próximo. Tem sido um pequeno inferno as tais obras. O estacionamento continua nos dois lados entremeado com as máquinas e os materiais, com o levantamento das pedras dos passeios, o barulho e o pó das placas de granito a serem cortadas, com o trânsito e as pessoas a passar e os buracos do asfalto a crescerem e sem uma autoridade que ajude. Muitos questionam o porquê das placas tão caras de granito pois, algumas já colocadas, foram agora partidas para ajuste na colocação dos candeeiros. E quando estará pronto o tal estacionamento: não deveria ter sido feito antes?
Maria Clotilde Moreira, Algés
[Publico, 7.7.2008 – secção LOCAL, pág 26, na Tribuna do Leitor
4 comentários:
Isto é que é vontade de dizer mal, caramba... quando a CMO não faz é porque não faz, quando faz é o pó e as placas tão caras...
Se não gosta de andar naquela rua por causa das obras, não ande, vá por outro lado.
Quanto às críticas, esperem pelo fim da obra e digam de sua justiça depois. Aposto que quando virem tudo bonitinho e os moradores da zona satisfeitos, já ninguém tem lata de dizer mal.
Concordo plenamente com a presente carta.
Porém, perante o comentário de " Oeiras " tomei a liberdade de vos mandar umas fotos por e-mail, sobre o assunto. Quem comenta “Se não gosta de andar naquela rua por causa das obras, não ande, vá por outro lado.” para além da deselegância da afirmação , não conhece a zona . As fotos falam por si.
Alerto que qualquer obra na via pública , com estas características deveria ter critérios de segurança apertados e a CMO até anuncia a empresa responsável, porém, o facto a reter é que o passeio está em obras, e o espaço possível destinado aos peões está ocupado com o material da obra. Assim, resta ao peão andar pelo meio da estrada . Parece-me que , haveria outras possibilidades de harmonizar os dois interesses e em segurança, que aliás deveria ter sido equacionado pelo "dono da obra" e exigido pela CMO.
Caro leitor 'morador de Algés'; Já somos dois a considerar deselegante a tal afirmação. Diria mesmo excessiva e desnecessária.
Entretanto, agradecemos e aguardamos o seu contributo.
Cumps
O. Lopes
Ainda bem que há pessoas que não seguem a posição de avestruz. Precisamos de vozes a levantar problemas, quietos e calados estivemos demasiado tempo. Força moradora de Algés a sua intervenção é pertinente.
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