quarta-feira, 9 de julho de 2008

COISAS DE ALGÉS XI (3)


3– MASA - Movimento Anti-Silo de Automóveis

Não foi só o Notícias da Amadora a dar informação detalhada deste Movimento no seu nº 1494 de 27 de Junho de 2002. Também o Jornal Público de 28 do mesmo mês, pela jornalista Catarina Serra Lopes informava “Bloco de estacionamento levanta protestos em Algés” e em subtítulo “ Autarquia vai criar quatro pisos à superfície no meio de praceta residência” e em caixa “Bombeiros questionam segurança”.

No sábado, 29 de Julho de 2002, houve simulacro dos Bombeiros. E, como já referi houve reunião em 3/7 nas instalações dos Bombeiros Voluntários, muito participada e esclarecedora. O MASA estava bem estruturado e informado.

No dia 4 de Julho o Noticias da Amadora informa das alternativas que então foram apresentadas pela Comissão, e o resultado do simulacro e o Jornal das Regiões da mesma data diz que “Simulacro põe à prova dificuldades”.

No dia 8 de Julho este assunto foi tratado na Assembleia de Freguesia, e divulgado pelo Noticias da Amadora de 11/7.

Mas fomos convocados pelo MASA para no dia 11, pelas 13h00, estarmos todos lá pois a TV Regiões (RTP) viria ver o local e reportar em directo. Esteve também a Presidente da C M O.

Foi engraçado constatar que nessa manhã cedo vieram lavar a zona que era - e é - utilizada como WC de cães. Penso que foi a primeira vez que lavaram aquela área. Era um auto-tanque dos bombeiros e dois trabalhadores camarários a varrer a porcaria.

(O MASA tem a documentação. Eu não pertenci àquele movimento, apenas acompanhei e este historial é escrito a partir de algumas notas que fui tomando). Continuará.
Maria Clotilde Moreira / Algés

5 comentários:

Anónimo disse...

Algés na maior. Quero dizer , estando mal , há sempre alguém que resiste ... há sempre alguém que diz não . É a o terror dos políticos estes que resistem.

Unknown disse...

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Os silos automóveis podem em muitos casos ser a melhor e única alternativa de estacionamento e descongestionamento da via pública, nomeadamente dos passeios (frequentemente utilizados como 'alternativa').

Mas é importante que a respectiva implantação seja cautelosa, equilibrada, coerente, não colida com o espaço existente, seja em que plano for, e não cause problemas ainda maiores que aquele que existiam antes.

Sem estar na posse de todos os elementos, o que me parece, tendo em consideração o veiculado no post, é que a autarquia quer 'meter uma rolha', enfiar à força um 'mamarracho', num espaço desadequado - meter o Rossio na Rua da Betesga...

Aguardo desenvolvimentos.

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Anónimo disse...

José António,

Sim, queriam meter o Rossio na Betesga. Tanto assim que desistiram. O tal silo era para ser implantado entre as traseiras de duas ruas. Os dinalizadores estudaram, pediram o parecer dos bombeiros e deram alternativas. Às entidadades não lhes interessou segui-las. Eu irei historiando o que me lembro, mas poderei perguntar se facultarão o dossier que deve existir caso queira estudá-lo. Mas o que eu gostaria de recordar é que uma correcta organização, senso e sabedoria vence. Organizemo-nos quando temos razão.
Clotilde

Isabel Magalhães disse...

Só muito recentemente conheci o citado largo quando fui fotografar o 'Beco' do Camacho Costa e 'visualizei' em 'C.A.D.' o que seria um silo de superfície, implantado naquele local. Os que investiram na habitação ficariam 'entaipados' o que infelizmente tem acontecido em muitos outros lugares não só do nosso concelho.
Também me informaram que devido à ribeira não é possível fazer um silo subterrâneo. Dirão os entendidos em engenharia que sim, que é possível, mas depois lembro-me sempre, - não sei porquê - do Metro do Terreiro do Paço e a um nível mais 'humilde' das muitas caves e estacionamentos inundados sempre que chove.

Oeiras disse...

Tudo é possível em engenharia, haja dinheiro para o fazer.

No entanto, um estacionamento subterrâneo ali é de loucos; a ribeira está entubada mesmo por debaixo daquele estacionamento.