sexta-feira, 24 de julho de 2009

2009 – Algés – 22

A derrocada - Conforme foi noticiado, aconteceu. As obras de reposição começaram logo na 3ª feira. Estivemos sem gás durante os dias de 3ª e 4ª feira para que a rede fosse desviada, sendo aberto desde a hora de jantar até às 09h00 do outro dia. O trânsito tem estado condicionado na Rua Conde Rio Maior e mesmo cortado no Largo Comandante Augusto Madureira.

A vala que serve a rede de gás já foi tapada e alcatroada. Um pequeno pormenor: os trabalhadores que estiveram hoje, pelo menos até às quatro da tarde, a alcatroar e a nivelar com o cilindro num trabalho em cadeia cheio de ritmo e de muito barulho, não tinham protecções auriculares.

Quando foi do corte das lajes na Rua Damião de Góis chamei a atenção para este assunto, mas lembro-me que na altura remeteram para auriculares dentro do ouvido (?). Hoje, passei bem pertinho de um trabalhador e não me pareceu que tivesse alguma protecção interior.

Não devia haver uma preocupação com esta protecção neste tipo de trabalhos?

Apesar desta complicação, há pessoas que continuam a pôr os carros nos “becos” desta zona que podem transformarem-se em empecilhos em caso de acidente. Faço este reparo porque tem havido lugares na rua e o tal parque da Ribeira continuar vazio.

Pensamento: O riso é a mais útil forma da crítica, porque é a mais acessível à multidão. Eça de Queirós, in 'Carta a Joaquim de Araújo, 25 de Fevereiro de 1878'

1 comentário:

Oeiras disse...

Tal como os capacetes ou as luvas, por exemplo, muitas vezes são os próprios trabalhadores que não querem usar as protecções, porque lhes faz calor ou impressão.

Na maior parte dos casos, estas protecções obrigatórias encontram-se disponíveis nos estaleiros mas pura e simplesmente, os trabalhadores não vão lá buscá-las... e infelizmente, os encarregados das obras ainda não têm todos a sensibilidade suficiente para obrigar os seus homens a usar estes dispositivos.