O Ministério Público inicia hoje as alegações finais do julgamento que envolve o presidente da câmara de Oeiras, Isaltino Morais, acusado de corrupção passiva, branqueamento de capitais, abuso de poder e fraude fiscal.
A sessão de hoje começa às 9:15 no tribunal de Sintra e será dedicada às alegações do Ministério Público, que acusa o autarca de Oeiras de um total de seis crimes: um de participação económica em negócio, três de corrupção passiva, um de branqueamento de capitais, um de abuso de poder e outro de fraude fiscal.
Neste processo estão ainda envolvidos a irmã do autarca, Floripedes Almeida, acusada de branquear capitais, o jornalista Fernando Trigo, suspeito de branqueamento e participação em negócio, e os empresários Mateus Marques e João Algarvio, acusados de crimes de corrupção activa.
O MP acusa o autarca de Oeiras de depositar mais de 1,32 milhões de euros em contas da Suíça quando, entre 1993 e 2002, Isaltino Morais auferiu, enquanto presidente da câmara, 351.139 euros.
O autarca afirmou em julgamento que os depósitos efectuados na Suíça, numa "única conta nominativa", se referiam a alienações de património próprio, investimentos, heranças e cerca de 400 mil euros de sobras de campanhas, e que essa conta seria conjunta com a irmã e um sobrinho que reside na Suíça.
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