sexta-feira, 10 de julho de 2009

BE contra Portugal em "missão de guerra" no Afeganistão


AR
Hoje

O dirigente do Bloco de Esquerda Fernando Rosas manifestou-se hoje contra o reforço da presença militar no Afeganistão em 2010 alertando que "é uma missão de guerra" que "não corresponde ao interesse nacional".

Fernando Rosas destacou que, com a participação aprovada quinta-feira no Conselho Superior de Defesa Nacional, Portugal irá participar "já não em tarefas de logística ou de saúde" mas sim "numa missão de guerra com 150 homens dos comandos".

"Uma guerra que está a ser desenvolvida totalmente à margem de qualquer autorização prévia da Assembleia da República que é excluída deste processo a título prévio de pronunciamento e quando muito é de vez em quando informada no seu decurso através da comissão de Defesa",
disse.

O Conselho Superior de Defesa Nacional aprovou quinta-feira o reforço da presença militar portuguesa no Afeganistão, com o envio de uma companhia de cerca 150 homens em 2010.

O deputado disse que uma das prioridades do BE será, em sede da próxima revisão constitucional, apresentar uma proposta para que a Assembleia da República passe a ter a competência de autorizar previamente a participação de Portugal em missões de guerra.

Apesar de "o Governo não estar a fazer nada de ilegal", o deputado Fernando Rosas defendeu que a Assembleia da República, enquanto instituição de representação nacional, devia pronunciar-se previamente.

Para o deputado bloquista, a missão portuguesa no Afeganistão "não corresponde a nenhum interesse nacional mas unicamente a uma estratégia imperial".

Lusa

4 comentários:

Anónimo disse...

Esta senhora só escreve disparates

Isabel Magalhães disse...

Caro anónimo;

Quererá ter a bondade de me elucidar?

1. A identidade da senhora;

2. Enganou-se a escrever - ou não leu bem o artigo - e chama senhora ao Fernando Rosas;

3. Refere-se ao articulista (que, sinceramente, não sei/vi quem seja);

4. A senhora sou eu.

No caso de estarmos em presença do ponto 4. tenho apenas a dizer-lhe que me sinto no direito de ser anti-guerra, i.e. se o 'caro anónimo' tiver a bondade de me dar esse direito, claro, e de num espaço por mim registado me permitir fazer a minha selecção dos artigos que publico.

Há ainda um ponto 5. - O anónimo é daqueles assíduos que nada tem a dizer e que, por hábito, ou falta de ocupação, vem embirar com o grupo do 'OL'.

6. Também pode dar-se o caso de ser 'tropa' e estar apenas a defender a sua conta bancária.

Sempre ao dispor para uma salutar troca de ideias.

Saudações.

Anónimo disse...

7. O anónimo não gosta do Bloco de Esquerda .

Isabel Magalhães disse...

Caro anónimo das 17:50;

É capaz de ser isso; grata por lembrar o ponto 7.
Como 'bom democrata' o anónimo, - o das 16:07, claro! - não permite opiniões de terceiros.

Continue connosco.