sexta-feira, 31 de julho de 2009

SE EU MANDASSE NO MUNICÍPIO DE OEIRAS...


I - Suspendia o início de todas as novas construções imobiliárias – habitação e escritórios – e canalizava todas as energias para o acabamento das construções em curso, incluindo a finalização, a limpeza e embelezamento das zonas envolventes.

Mobilizava todas as valências para se iniciar e continuar de uma forma consequente e consecutiva a reabilitação de todo o património construído, mantendo as características de cada núcleo, dinamizando as obrigações dos proprietários e/ou as necessidades de intervir directamente.

Dinamizava a ocupação das habitações dos núcleos antigos, de forma a manter vivo o comércio tradicional e a própria vida e história dos nossos aglomerados, como suporte do alargamento da vida do Município.

Fazia um levantamento sério do número de casas e escritórios vazios - por freguesia - fomentava, acompanhava e divulgava a sua ocupação, base essencial para se redimensionar no futuro as verdadeiras necessidades de novas construções.

11 comentários:

Oeiras disse...

A primeira medida levaria irremediavelmente à falência a CMO, tais seriam as indemnizações a pagar aos prejudicados.

A segunda medida é excelente mas não pode mobilizar todas as valências.

A terceira também é excelente mas não diz como faria essa dinamização. Acredite, muitos presidentes de muitas câmaras já tiveram ideias dessas e nem sempre conseguiram.

O levantamento das casas e escritórios vazios, se fosse mesmo sério, demoraria anos e muitos milhares de euros só para concretizar. Quando acabasse o estudo, a realidade já seria certamente outra.

D. Clotilde, as intenções são boas mas parecem um bocado o programa do Manuel Alegre: generalidades sem forma de concretização...

Clotilde Moreira disse...

Oeiras:

1 - Quem assinou os montes de presentes e futuras construções que afogam o território? Se calhar teriam de ser responsabilizados.

2 - Mas podia começar até chegar a todas.

3 - Não se consegue tudo de uma vez. Mas há pessoas que gostariam de viver nos centros. Parece haver uma "politica" de deixar estragar as casas. Lutar por arranjar suporte para que as casas não sejam abandonadas, degradadas, etc.

4 - Pois há muito que devia haver um registo actualizado do que está vazio, pois só sabendo o que está vazio - e é muitissimo - se pode autorizar novas construções.

Senhor Oeiras: não são generalidades: são principios de arranque. Ver, saber o que há. Por isso parar/solidificar.

Se eu mandasse... se eu tivesse poder ouviria também o muito saber de outros (porque sózinho somos pouco, juntos podemos ter o mundo na mão) para encontrar a melhor forma de fazer de Oeiras um Municipio modelo.

Clotilde

oeirense disse...

Ao Oeiras
É curiosa essa das indemnizações. Direitos dquiridos ...patati...
Pois... o ordenamento jurídico. Tudo se conjuga para que nada se faça. Entretanto o país (incluindo o Concelho) terá já previstas casas para cinquenta milhões (?). A 200 € por filhote estou mesmo a ver.
Mas temos o PDM. Que se cumpra e não transborde, como vai acontecendo aqui e ali.
Inventariar é planear e não fazer à tôa. Conheço um bairro em Oeiras com casas fechadas vai para vinte anos. Nunca foram habitadas. Pois é, o direiro à sacrossanta propriedade permite que tal aconteça.
Faz sentido que onde havia uma vivenda, com jardim e espaço à volta, sejam autorizados mini jardins com váias casas maiores, na mesma área de terreno? Ai o índice...

Anónimo disse...

Ainda bem que não mandas!Bolas!

Leonel Vicente disse...

Sra. Clotilde,

Com todo o respeito pelas suas ideias, não posso deixar de concordar com o “Oeiras”. Creio que já nem as crianças de hoje são ingénuas ao ponto de acreditarem no Pai Natal, muito menos gente adulta acredita que medidas como as que propõe resultariam em algo. Acredito que seja uma pessoa bem intencionada, mas nota-se bastante ingenuidade e falta de sentido prático naquilo que idealiza. Deveria ser um pouco mais realista e perceber que se tais medidas fossem aplicadas estaríamos perante um desastre. Não basta propor, é preciso também pensar!

Leonel Vicente

meninaidalina disse...

Olhe , se eu mandasse a primeira medida era limpar a CMO dos vira casacas partidários e de seus belos tachos ....

Iriam todos plantar as vinhas do Vinho de Carcavelos e/ou limpar o lixo dos eco-pontos e oleões. ;)

Anónimo disse...

Senhora Clotilde,

Gostei muito do que li, pena que muitos políticos, para não dizer todos, não dêem a mais pequena atenção a ideias interessantes que venham de cidadãos interessados. Subscrevo por inteiro as suas palavras.
MC

Anónimo disse...

Oeiras,

Respeitando sempre a tua opinião e subscrevendo por inteiro a resposta dada pela Senhora Clotilde, não posso deixar de discordar da forma como te referes a Manuel Alegre. Talvez não tenhas lido bem o seu programa de candidatura a Presidente da República e talvez desconheças o papel que Alegre teve na implementação da democracia em Portugal e no papel que como deputado corajosamente tem desempenhado, mesmo tendo grandes dissabores no próprio partido!
MC

AFS disse...

Clotilde, na minha opinião:

1) É algo utópico suspender todas as novas construções. Concordo que se deve ser criterioso na aprovação de novas áreas, mas suspender todas... não é concretizável. Compreendo e subscrevo, no entanto, o propósito, que liga o ponto 1) ao

2) Estou inteiramente de acordo. A reabilitação / regeneração de áreas urbanas (não só as históricas, mas também) deve ser a grande prioridade do próximo mandato. Agora que a maioria das freguesias apresentam um tecido urbano consolidado, é necessário qualificá-lo e cuidá-lo. Mas também é sempre relativo... eu acho que as inestéticas marquises não deviam ser permitidas e deviam ser retiradas; especialmente quando cada inquilino tem uma diferente, e outros nem sequer têm. Devia existir uma uniformidade arquitectónica / estética. Mas alguém quer saber disso? O Dr. Cavaco Silva não de certeza lol.

3) Já é feito pela CMO, mas precisa ser alargado, precisa de uma escala maior e de abranger mais pessoas.

4) Não sei se é assim tão importante. Oeiras tem assim tantos escritórios vazios? Quanto às casas, até posso concordar, mas os escritórios não me parecem um problema nesta altura. E andam a ser construídos assim tantos nos últimos tempos? Honestamente não sei, nunca pensei nisso como problema.

Por fim, felicito a Clotilde pela iniciativa. Dá para trocarmos ideias sobre o município e pode ser que alguém 'importante' cá apareça e as leia.

Um abraço,
AFS

Clotilde Moreira disse...

AFS

Estas "medidas" afinal teriam como objectivo final uma arrumação e consolidação do edificado para depois se decidir sobre o que é preciso e onde. E principalmente para não termos prédios a cair, velhos e abandonados pois, sucessivamente, seriam reabilitados. A construção civil seria sempre um segmento em actividade.

...continua...

Clotilde

AFS disse...

Caro Leonel Bento, perdão, Vicente;

Clarifique, por favor, os leitores do OL. É Leonel ou Lionel?

No post dos jardineiros de Algés é Lionel, aqui Leonel. Isto de não saber escrever o próprio nome é algo que só pode ter uma explicação: Alzheimer.