Há 1 hora
Caso Isaltino
Por Igor Costa
Ministério Público, Marques Mendes e Paula Nunes foram os alvos escolhidos por Isaltino Morais antes da leitura da sentença. A decisão será conhecida na tarde de 3 de Agosto
No início das suas declarações, o presidente da Câmara de Oeiras disse que ia deixar «três ou quatro notas», mas a verdade é que deixou ‘três ou quatro acusações’.
A primeira, que se prolongou por todo o depoimento, ao Ministério Público (MP): «Como é que é possível em Portugal assistirmos ao MP que temos? A partir de hoje tenho vergonha de dizer que sou magistrado do MP aposentado. Direi que sou funcionário público aposentado».
Isaltino Morais acusou o procurador Luís Eloy de não o ter tratado com respeito, falando em «situações de jocosidade». «O MP tem de procurar a verdade, mas procurador nada fez para procurar a verdade. Escondeu documentos», acusou: «Alguém está a dar ordens para fazer vista grossa».
Depois, atacou Paula Nunes, que foi sua colaboradora na autarquia, acusando a «testemunha fabulosa» de mentir quando disse ter depositado dinheiro de Isaltino Morais nas suas contas a pedido do edil, que então se divorciava.
Relativamente ao jantar dos seus 50 anos, Isaltino disse ter sabido no julgamento que foi Paula Nunes a pagar a conta na Fortaleza do Guincho e acusou o MP de «insistir que foi José Guilherme quem pagou».
Referindo-se ao dinheiro usado para despesas partidárias e em campanhas do PSD concelhio, o edil voltou a acusar: «Ela roubou o dinheiro do cofre. Ela tinha acesso. Eu desconfiava, só não sabia que tinha sido tanto».
À porta, confrontado pelos jornalistas quando saía, o arguido concretizou a acusação inicial de que se tratava de «um julgamento político» e incitou a que se ouvissem as declarações de Marques Mendes no início do julgamento.
«Repesquem lá as declarações do Dr. Marques Mendes à época para verem se ele estava ou não a pressionar» , rematou.
Igor.costa@sol.pt
No início das suas declarações, o presidente da Câmara de Oeiras disse que ia deixar «três ou quatro notas», mas a verdade é que deixou ‘três ou quatro acusações’.
A primeira, que se prolongou por todo o depoimento, ao Ministério Público (MP): «Como é que é possível em Portugal assistirmos ao MP que temos? A partir de hoje tenho vergonha de dizer que sou magistrado do MP aposentado. Direi que sou funcionário público aposentado».
Isaltino Morais acusou o procurador Luís Eloy de não o ter tratado com respeito, falando em «situações de jocosidade». «O MP tem de procurar a verdade, mas procurador nada fez para procurar a verdade. Escondeu documentos», acusou: «Alguém está a dar ordens para fazer vista grossa».
Depois, atacou Paula Nunes, que foi sua colaboradora na autarquia, acusando a «testemunha fabulosa» de mentir quando disse ter depositado dinheiro de Isaltino Morais nas suas contas a pedido do edil, que então se divorciava.
Relativamente ao jantar dos seus 50 anos, Isaltino disse ter sabido no julgamento que foi Paula Nunes a pagar a conta na Fortaleza do Guincho e acusou o MP de «insistir que foi José Guilherme quem pagou».
Referindo-se ao dinheiro usado para despesas partidárias e em campanhas do PSD concelhio, o edil voltou a acusar: «Ela roubou o dinheiro do cofre. Ela tinha acesso. Eu desconfiava, só não sabia que tinha sido tanto».
À porta, confrontado pelos jornalistas quando saía, o arguido concretizou a acusação inicial de que se tratava de «um julgamento político» e incitou a que se ouvissem as declarações de Marques Mendes no início do julgamento.
«Repesquem lá as declarações do Dr. Marques Mendes à época para verem se ele estava ou não a pressionar» , rematou.
Igor.costa@sol.pt
2 comentários:
então nem sabia quanto tinha... pobre paula nunes que foi mais uma das que ele usou! pena é que ela não tenha coragem de falar toda a verdade...
Realmente coitado do sr... tinha tanto dinheiro no cofre que não sabia quanto é que a secretária levava.
Este tipo deve pensar que todos são otários.
Já ninguém tem paciência para este tipo.
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