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Este post era para já ter sido feito há muito tempo. É-o agora. Mas vale mais tarde que nunca.
Na Quinta do Marquês foi em Outubro de 2004 edificada uma estrutura pedonal, para fazer a ligação entre a Rua Dr. Manuel de Arriaga e o Pingo Doce de Sassoeiros, estrutura esta constituída por rampas e escada.
Na época referi o assunto, sem contestar a necessidade do referido acesso, mas criticando o facto de para a execução da obra ter sido destruído um choupo de grandes dimensões e provecta idade que existia no local.
Pareceu-me que seria possível fazer na mesma o acesso conservando aquele magnífico exemplar vegetal, poiso de centenas de avezinhas que, é claro, entretanto desapareceram quase por completo por falta de um lugar onde se acoitarem.
Enfim, não vou recordar essa história. Ela está descrita AQUI para os mais curiosos e interessados que a queiram conhecer.
O que agora me leva a abordar de novo a mesma construção é que desde que a estrutura foi edificada, com evidentes vantagens, que eu tenho alertado para o facto de se terem 'esquecido' de equipar as escadas com corrimão.
E não só. Justifica-se também a colocação dum gradeamento de protecção na mesma escada.
Creio que as fotografias são elucidativas:
Tardou mas apareceu.
Não sei se estas obras competem à câmara se à junta de freguesia. Seja quem for, está (por fim) de parabéns.
Demorou mas finalmente colocaram um corrimão para apoio de quem necessita de utilizar a escada.
Não posso contudo deixar de fazer notar, e julgo que as fotografias acima também isto ajudam a compreender, que continua a faltar uma grade de protecção no lado oposto ao corrimão. Note-se que a altura em relação à rampa é razoável e uma queda ali pode ter consequências desastrosas.
Pergunto mesmo se para a colocação do corrimão não terá contribuído uma queda com 'cabeça partida' e muitas nódoas negras, que uns poucos meses antes uma senhora idosa deu neste acesso.
Se a entidade responsável pela colocação do corrimão merece o nosso apreço pela resolução daquele problema, a mesma deverá agora continuar com a meritória acção, colocando uma grade de protecção que defenda as pessoas de potenciais e perigosas quedas.
fotografias: 2 e 17 NOV 2007 © josé antónio / comunicação visual - CLIQUE PARA AUMENTAR
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3 comentários:
Pois é J António
Autorizam-se obras sem exigir que esteja devidamente salvaguardada a segurança dos utilizadores.Dantes, eles eram jovens...mas agora estão mais velhos e começam a ser a maioria (!). Para não falar das pessoas com dificuldades motoras.
Aqui no meu bairro também temos desses problemas, já abordados aqui em 06.02.2008 (http://oeiraslocal.blogspot.com/
2008/02/pequenas-grandes-coisas.html)
O Grupo de Moradores do Alto do Lagoal já conseguio que a Junta e a CMO arranjassem 3 escadas e colocassem corrimãos e guardas. Mas só neste bairro existem ainda mais 8 escadas sem qualquer protecção. A CMO está desde há alguns dias a arranjar uns lances de acesso a um café mas mais parecem as obras de Santa Engrácia (é claro que estão a ser feitas por administração directa...até parece que querem provar que assim é mais caro!)
Enfim...
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Caro Fernando Lopes,
A ideia que tenho é mais grave ainda.
Se formos ver os projectos e planos das obras, as estruturas de segurança e acessibilidades até lá estão. A lei assim determina para que os projectos possam ser aprovados. Só que...
Só que depois começa-se a construir à pressa, a correr, a poupar dinheiro cortando 'aqui' e 'ali', não há fiscalização, ou se há não fiscaliza nada, e no fim embandeiram em arco para as inaugurações...
Coisas!
Abraço
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Os choupos são árvores que morrem por dentro do tronco sem que, visivelmente pelo exterior, se dê conta disso; a CMO está a retirar choupos de toda a parte pelo perigo físico para as populações que essas árvores representam. Para mais, alguns exemplares largam aquelas farripas de "algodão" na Primavera, que são muito desagradáveis e enchem de resina os automóveis e as ruas.
Quanto às escadas, mais vale tarde que nunca, é verdade, mas acreditem que vale a pena enviar e-mails para a CMO. Não escrevam cartas, elas ficam muito tempo paradas à espera que os serviços saibam para onde as remeter. Os e-mails são directos e despoletam questões dos superiores hierárquicos aos técnicos que estes têm de responder em tempo útil.
Se não souberem nenhum destes mails, há sempre o presidente@cm-oeiras.pt, que vai parar ao Gabinete da Presidência.
Quanto à falta de fiscalização a que se refere o interveniente anterior, é curioso que andem sempre a dizer que acham bem que o Estado corte na Função Pública, que já pagam demasiados impostos, e depois se queixem de que não há fiscais.
Também é completamente falso que os projectos tenham incluídas medidas de seguraça que depois não são construídas. Fazer autos de medição e pagar trabalhos que não foram executados dá processo disciplinar e tem responsabilidade criminal associada, meus senhores. Os técnicos da CMO não fazem isso...
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