sexta-feira, 7 de março de 2008

Barcarena II





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É indiferente, tanto há 100 anos, como 50, tal como hoje, em Barcarena nada mudou.
As ruas e as casas, são as mesmas, as pessoas, essas sim, morreram, e os outros esperam toda uma vida, geração após geração, sem nada se modificar, para melhor.

As pessoas cansaram-se, estão fartas de ser iludidas e de mentiras.
Os factos, são estes.

Mariano Gonçalves

13 comentários:

Oeiras disse...

É curioso como alguns, noutras Freguesias, defendem a preservação do património, e outros se queixam de que as casas da sua Freguesia estão na mesma como há 100 anos...

Barcarena tem um grande potencial enquanto zona rural, não queiram transformar a Freguesia num mar de betão. Há zonas onde já fizeram isso, já repararam?

Penso, na minha modesta opinião, que o desenvolvimento de Barcarena transformá-la-ia numa nova Queijas, que francamente me desagrada. Agora que falta fazer muita coisa na Freguesia de Barcarena, lá isso é verdade, meus amigos.

Anónimo disse...

Amigo de Oeiras

Penso que os grandes objectivos, de todos, daqueles que verdadeiramente amam e desejam preservar o concelho de Oeiras, é muito justamente, a busca de soluções integradas, que nos permitam exercer e inserir factores de desenvolvimento sócio económico, sem destruir nenhum dos valores e bens patrimoniais e ambientais que possuímos.

Preservar, significa desenvolver de forma sustentável.

Contudo, a história e os factos vividos, por todos os munícipes, é o de que, com o passar das última décadas, os locais e as antigas centralidades urbanas, dos séculos XVIII, XIX e XX, se tem vindo a degradar, sem que para tal, se promovam políticas de requalificação urbana, susceptíveis de oferecer, iguais oportunidades e condições de vida dignas, aos ancestrais habitantes das nossas freguesias.

Daqui, a alusão, ao facto daqueles que, ainda não dispõem de iguais condições de vida, dentro dos mesmos lugares e espaços urbanos, não se trata de betão, mas de condições e qualidade de vida. Todos sabemos que o betão não nos garante essa melhoria.

Nas antigas e lindas ruas e travessas da freguesia e lugar de Barcarena, todos os barcarenenses, também tem o direito a andar num passeio, ao invés de serem forçados a caminhar nas valetas e bermas do asfalto. Nada disso, nos impede de conservar aquilo que refere.

José Ferreira

Fernando Lopes disse...

Ao Oiras e ao J Ferreira

Subscrevo particularmente esta passagem do J Ferreira

"busca de soluções integradas, que nos permitam exercer e inserir factores de desenvolvimento sócio económico, sem destruir nenhum dos valores e bens patrimoniais e ambientais que possuímos.

Preservar, significa desenvolver de forma sustentável".

Na minha modesta opinião não é preciso mais, é isso mesmo! Ninguém esta contra o "progresso" (leia-se desenvolvimento). Não matem a galinha dos ovos de oiro verdadeiro. Há não muito tempo, em Barcarena, numa Assembleia Municipal ouvi um Presidente de Junta dizer desdenhar da ruralidade para Oeiras. Estes Presidentes de Junta (alguns) são é uns grandes "rústicos".

Anónimo disse...

Estimados Amigos,

Preservar (praeservare do latim) significa precisamente, pôr ao abrigo de algum mal, defender, resguardar, acautelar-se e por fim poupar-se.

Poupando o concelho de Oeiras, é uma forma de o preservar, para os nossos filhos e netos, para cada uma das gerações futuras.

É que os oeirenses estão cansados de «rústicos» mal esclarecidos, e menos bem intencionados.

João Rafael

Isabel Magalhães disse...

Gostaria de ter mais informação sobre a escadaria da Igreja de Barcarena que foi destruída para as viaturas pudessem entrar no adro transformado em parque de estacionamento.

Quem foi? Quando foi? Quem autorizou? Quem sabia que medidas tomou? Enfim... essas coisas.

Isabel Magalhães disse...

errata:

deve ler-se

'para que as viaturas pudessem entrar no adro'...

Desculpem.

IM

Isabel Magalhães disse...

Já agora, que destino foi dado às pedras? Estão guardadas, deitaram-nas nalgum aterro, foram vendidas?

Anónimo disse...

Isabel,

A escadaria do adro da Igreja de S. Pedro de Barcarena, foi liminarmente destruida, os degraus partidos, destruidos, para converter numa rampa, de péssima qualidade.

O objectivo era, entrar carros de um lado, e sair pelo outro.

A decisão foi do executivo da Junta de Freguesia de Barcarena. Executada, sem reparos.

João Rafael

Isabel Magalhães disse...

Caro João Rafael;

Muito obrigada pela informação. Também desconfiava que tinha sido uma 'execução sumária'. Só mais uma pergunta, para que não restem dúvidas, em que ano aconteceu o crime?

Anónimo disse...

Cara Isabel eu respondo à sua questão.

O acto de puro vandalismo (julgo que não pode ser visto e tido de outra forma), de laxismo e manifesta ignorância, foi perpetrado por pessoas do anterior, que são hoje do actual executivo. As directivas foram determinadas por pessoas que estão hoje, no executivo da Junta da Freguesia e na Assembleia Municipal (antes PSD, hoje eleitos pela candidatura IOMAF).

É assim, nestes moldes que as decisões e os actos nos são impostos (de referir, que são gente nascida e criada fora do concelho de Oeiras, daqui o facto de não terem, nem amor, nem respeito pelo Nosso património).

Cumprimentos,

Pedro Matos

Isabel Magalhães disse...

Bom dia, Pedro Matos;

Obrigada pelo esclarecimento.

Subscrevo a sua adjectivação "acto de puro vandalismo" que tb usei algures aí na caixa de comentários e aplicada ao mesmo assunto.

Estes actos, a mim, chocam-me, principalmente quando perpetrados por quem é suposto defender o nosso património.

Permito-me perguntar-lhe se não quer enviar fotos 'antes/depois' da Igreja de São Pedro.

Saudações

IM

Anónimo disse...

Amigos de «oeiras»

(...) É curioso como alguns, noutras Freguesias, defendem a preservação do património, e outros se queixam de que as casas da sua Freguesia estão na mesma como há 100 anos...(...)

Os municipes que infelizmente nasceram no concelho de Oeiras, e que vivem em casas «com mais de 100anos» também tem necessidade e direito e dispor das minimas condições de vida e higiene, tais como, casas de banho, ao invés de pías, por exemplo.
Precisam e gostavam de poder conservar essas suas casas, e em frente das suas portas, ao invés de despejos, gostavam de ter um passeio que as proteja de levar com um carro de um estranho em cima, ou de não poderem sair de casa, porque tem um camião estacionado em cima da porta e a tapara a janela.

É assim em Barcarena do século XXI, pior do que nos anos de 1755.

barcarenense que vive numa casa de 100 anos

Isabel Magalhães disse...

Caro barcarenense;

Não quererá colaborar enviando fotos e texto sobre a actualidade da sua freguesia?

As minhas tentativas não têm recebido resposta de outros comentadores.

Saudações

IM