Fechando os olhos, eram rosas
castas e densas, por abrir.
Líquidas pétalas nervosas
sentiam-se, no fundo, estremecer.
Lagoas, nuvens, lá por trás
da superfície cariciada?
- E a minha vida se desfaz
na saudade de fontes afastadas...
FRANCISCO SIMÕES - Escultura
DAVID MOURÃO-FERREIRA - Poesia
EXPOSIÇÃO 1995
LIVRARIA - GALERIA VERNEY
Câmara Municipal de Oeiras
3 comentários:
Gosto; a minha falta de talento para as artes só me chega para dizer se gosto ou não e uma inveja de não saber fazer. Posso copiar estes versos para os colocar na minha vitrine do café onde exponho versos? Eu digo por baixo que os tirei do OL ou será um comportamento incorrecto?
Clotilde
Amiga Clotilde;
Só tem que mencionar o autor - David Mourão-Ferreira. Mencionei aqui a publicação da Verney porque foi de lá que retirei a foto da escultura do meu amigo, desde a adolescência, Francisco Simões assim como o poema do David.
Mencionar o 'Oeiras Local' é uma 'ternura' sua que obviamente agradecemos. :)
Abraço
I.
Claro que ponho sempre o autor e donde os tiro, sempre que sei a fonte ou então informo que não sei.
Clotilde.
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